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Risco de morrer no primeiro ano de vida entre favelados e näo favelados no município de Porto Alegre, RS (Brasil), em 1980 / Risk of dying in the first year of life slums and non-slums residents in the municipality of Porto Alegre, RS (Brazil), in 1980
Rev. saúde pública ; 20(3): 219-26, jun. 1986. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-35164
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
Foram apresentados o risco relativo (RR) e o risco atribuível percentual (RAP) ao fator favelado de morrer, no primeiro ano de vida, em quatro setores de Porto Alegre, RS (Brasil), em 1980. O risco relativo médio de morrer no primeiro ano de vida foi de 2,4 a 3,62 vezes maior para o favelado, considerado um intervalo de confiança de 95%. O RAP ao favelado de morrer no primeiro ano de vida variou de 23,2% a 33,0% considerado um intervalo de confiança de 95%. O estudo dos cinco principais grupos de causas revelou que com exceçäo dos óbitos por anomalias congênitas, o risco relativo por essas causas foi sempre superior para o favelado; 1,8 vezes maior para afecçöes perinatais, 5,9 para doença infecciosa intestinal, 6,1 para pneumonia e gripe e 8,0 para septicemia. Houve setores, como o intermediário sul, em que o risco relativo de morrer por septicemia foi 18,2 vezes maior para o favelado. Quanto ao risco atribuível, verificou-se que em média 28% da mortalidade infantil é atribuível a 18% de favelados. Considerados os principais grupos de causas, o RAP ao fator favelado foi de 12,8% para a mortalidade perinatal, 47,7% para doença infecciosa intestinal, 48,7% para pneumonia e gripe e 56,7% para septicemia. Mesmo levando em conta que o problema social e econômico é o principal determinante do fato de um indivíduo ser favelado, recomenda-se verificar a qualidade da assistência à saúde prestada às populaçöes faveladas, pois é possível obter-se reduçäo de morbi-mortalidade por aquelas causas, através da aplicaçäo de cuidados médicos adequados, dirigidos prioritariamente às populaçöes em piores condiçöes de vida
Assuntos
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Agenda de Saúde Sustentável para as Américas / ODS3 - Saúde e Bem-Estar Problema de saúde: Objetivo 11 Desigualdades e iniquidades na saúde / Meta 3.2: Reduzir as mortes de recém nascidos e crianças com menos de 5 anos Base de dados: LILACS Assunto principal: Mortalidade Infantil / Estatística Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Fatores de risco Aspecto: Equidade e iniquidade Limite: Humanos / Lactente / Recém-Nascido País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. saúde pública Assunto da revista: Saúde Pública Ano de publicação: 1986 Tipo de documento: Artigo
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Agenda de Saúde Sustentável para as Américas / ODS3 - Saúde e Bem-Estar Problema de saúde: Objetivo 11 Desigualdades e iniquidades na saúde / Meta 3.2: Reduzir as mortes de recém nascidos e crianças com menos de 5 anos Base de dados: LILACS Assunto principal: Mortalidade Infantil / Estatística Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Fatores de risco Aspecto: Equidade e iniquidade Limite: Humanos / Lactente / Recém-Nascido País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. saúde pública Assunto da revista: Saúde Pública Ano de publicação: 1986 Tipo de documento: Artigo
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