Estudo prospectivo e randomizado de pacientes tratados com e sem stents revestidos com carbeto de silício amorfo para a prevenção da reestenose coronariana. Avaliação ultra-sonográfica / Randomized intravascular ultrasound comparison between endoprostheses with and without amorphous silicon-carbide
Arq. bras. cardiol
; 83(n.spe): 59-63, dez. 2004. tab
Artigo
em Português
| LILACS, Sec. Est. Saúde SP
| ID: lil-390724
Biblioteca responsável:
BR1.1
RESUMO
OBJETIVO:
A reestenose intra-stent é a maior limitação das intervenções coronárias percutâneas. O carbeto de silício amorfo (SiC-a), substância antitrombótica e antiinflamatória capaz de reduzir a deposição de fibrina, plaquetas e leucócitos sobre o stent, apresenta potencial de prevenir a hiperplasia neo-intimal e a reestenose.MÉTODOS:
Estudo prospectivo, randomizado e tipo rótulo aberto comparando pacientes com doença coronariana tratados com e sem stents revestidos com o SiC-a, utilizando a angiografia quantitativa e o ultra-som intracoronário. Foram incluídos 100 pacientes (50 em cada grupo) a fim de mensurar o volume de hiperplasia neo-intimal intra-stent/extremidades. Como os stents comparados apresentavam extensões diferentes, o volume de hiperplasia foi analisado em valores absolutos (por paciente) e relativos (por milímetro de extensão do stent). Avaliaram-se ainda os eventos cardíacos maiores e os resultados da angiografia quantitativa.RESULTADOS:
Os grupos apresentaram características de base semelhantes. Todos os pacientes foram tratados com sucesso. No 6° mês de evolução foram reestudados 94 por cento dos casos dos dois grupos, obtendo-se ultra-som em 92 por cento. O volume de hiperplasia neo-intimal absoluto foi significativamente maior nos tratados com os stents revestidos (51.2 DP 18.8 mm³ vs 41.9 DP 16.4 mm³; p=0.014), porém o relativo foi semelhante (2.9 DP 1.0 mm³/mm stent vs 2.5 DP 0.9 mm³/mm stent; p=0.108). A obstrução volumétrica da luz também foi similar (36.4 DP 11.1 por cento vs 37.9 DP 10.9 por cento; p=0.505). O diâmetro mínimo da luz (1.9 DP 0.7 mm vs 1.8 DO 0.6 mm; p=0.552), a reestenose (19.1 por cento vs 17 por cento; p>0.999) e a revascularização do vaso-alvo (16 por cento vs 14 por cento; p>0.999) não diferiram.CONCLUSÃO:
Os stents revestidos apresentaram resultados clínicos, angiográficos e ultra-sonográficos similares aos controles.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados nacionais
/
Brasil
Contexto em Saúde:
ODS3 - Saúde e Bem-Estar
Problema de saúde:
Meta 3.4: Reduzir as mortes prematuras devido doenças não transmissíveis
Base de dados:
LILACS
/
Sec. Est. Saúde SP
Assunto principal:
Materiais Biocompatíveis
/
Stents
/
Compostos de Silício
/
Compostos Inorgânicos de Carbono
/
Doença das Coronárias
/
Reestenose Coronária
Tipo de estudo:
Ensaio clínico controlado
/
Estudo observacional
Limite:
Feminino
/
Humanos
/
Masculino
Idioma:
Português
Revista:
Arq. bras. cardiol
Ano de publicação:
2004
Tipo de documento:
Artigo
Instituição/País de afiliação:
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/BR