Perfil ambulatorial em cardiologia pediátrica na cidade de Ribeirão Preto, SP / Profile of pediatric outpatient in cardiology clinics in the city of Ribeirão Preto
Arq. bras. cardiol
; 84(2): 147-151, fev. 2005. graf
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-393672
Biblioteca responsável:
BR1.1
RESUMO
OBJETIVO:
Verificar em casuísticas ambulatoriais na rede pública de saúde, em hospital terciário e na clínica privada, as características do atendimento, em cardiopatia pediátrica enfatizando o motivo de encaminhamento, o diagnóstico definitivo e a conduta adotada.MÉTODOS:
Um total de 1.365 pacientes consecutivos, com idades entre 1 mês a 14 anos foram atendidos, em 1996, em 3 locais distintos G1 (n = 562), ambulatório de referência da rede pública, oriundo de Ribeirão Preto (RP) (78 por cento) e região (22 por cento); G2 (n = 420), clínica privada, oriundo de RP (67 por cento), região (25 por cento) e outras regiões/estados (8 por cento); G3 (n = 383), ambulatório de referência do Hospital das Clínicas da FMRP - USP, procedente de RP (26 por cento), região (43,5 por cento) e outras regiões/estados (30,5 por cento).RESULTADOS:
Motivo de encaminhamento G1 sopro (71 por cento), arritmia (8 por cento), dor precordial (7 por cento), dispnéia (6,5 por cento) e motivos variados (7,5 por cento); G2 sopro (70 por cento), dor precordial (7 por cento), arritmia (7 por cento), dispnéia (4 por cento), pós-operatório (4 por cento) e motivos variados (8 por cento); G3 sopro (56 por cento), pós-operatório (24 por cento), arritmia (4 por cento) e motivos variados (16 por cento). Abandono de tratamento G1 31 por cento, G2 17 por cento e G3 3 por cento. Diagnóstico definitivo G1 346 (89 por cento) normais e 43 (11 por cento) anormais; G2 268 (76 por cento) normais e 82 (24 por cento) anormais; G3 22 (6 por cento) normais e 351 (94 por cento) anormais. Conduta G1 alta (89 por cento) e seguimento (11 por cento); G2 alta (76 por cento) e seguimento (24 por cento); G3 alta (6 por cento) e seguimento (94 por cento).CONCLUSÃO:
Perfil clínico diferenciado entre os três grupo. Há necessidade de intervenção nas unidades básicas de saúde para verificar condições de atendimento e oferecer treinamento cardiológico pediátrico aos pediatras. Importante determinar causas do índice de abandono no G1 e há necessidade de investir na natureza estrutural e de recursos humanos para o atendimento no ambulatório do G3.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Assistência Ambulatorial
/
Cardiopatias
Limite:
Adolescente
/
Criança
/
Criança, pré-escolar
/
Feminino
/
Humanos
/
Lactente
/
Masculino
/
Recém-Nascido
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Português
Revista:
Arq. bras. cardiol
Assunto da revista:
Cardiologia
Ano de publicação:
2005
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Sistema Único de Saúde/BR