Agenciamentos coletivos de enunciação em o homem que copiava / Collective disposals of enunciation in o homem que copiava
Psicol. estud
; 12(2): 403-413, maio-ago. 2007.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-466030
Biblioteca responsável:
BR513.1
RESUMO
Neste artigo, procedemos ao debate do conceito de produção de subjetividade segundo formulação de Guattari (1985). Com base numa leitura do filme O homem que copiava, de Jorge Furtado, argumentamos a favor de uma abordagem que privilegie os agenciamentos coletivos de enunciação, em substituição à concepção de um sujeito individualizado da enunciação. Para tal fim, partimos da articulação entre saber e poder, numa ótica foucaultiana, para, a seguir, tematizar a distância entre cópia e invenção; finalmente, o debate se centra na questão da subjetividade, enfatizando-se o que denominamos "técnica de mosaico", a qual deverá corresponder à fragmentação do sujeito como alternativa a uma ótica que privilegie um modelo de sujeito cartesiano.
ABSTRACT
In this paper we intend to promote a debate on the concept of subjectivity production as it is proposed by Guattari (1985). On the basis of some considerations about Jorge Furtado's film "O homem que copiava", we support the pertinence of the concept of collective disposals of enunciation in substitution to the concept of an individual subject of enunciation. Our discussion starts with Foucault's approach to the articulation between knowledge and power; secondly, we discuss the difference between copy and invention; finally the debate focuses on subjectivity, putting forward what we have called a "technique of mosaic", which will correspond to the fragmentation of the subject as an alternative to a Cartesian approach to the matter.
RESUMEN
En este artículo hacemos el debate del concepto de producción de subjetividades según la formulación de Guattari. Con base en una lectura de la película brasileña O homem que copiava, de Jorge Furtado, argumentamos en favor de un abordaje que privilegie los agenciamientos colectivos de enunciación, em sustitución a la concepción de un sujeto individualizado. Para tal fin, partimos de la articulación entre saber y poder en una óptica foucaultiana, para, enseguida, tematizar a distancia entre copia e invención. Finalmente, o debate se centra en la cuestión de la subjetividad, enfatizando la denominada "técnica de mosaico", la cual deberá corresponder a la fragmentación del sujeto como alternativa a una ótica que privilegie un modelo de sujeto cartesiano.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Individualidade
/
Estudos de Linguagem
Idioma:
Português
Revista:
Psicol. estud
Assunto da revista:
Psicologia
Ano de publicação:
2007
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade do Estado do Rio de Janeiro/BR