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Mudanças no padrão temporal da EMG de músculos do tornozelo e pé pré e pós-aterrissagem em jogadores de voleibol com instabilidade funcional / Changes in the EMG temporal pattern of pre and post-landing of ankle and foot muscles in volleyball players with functional instability
Suda, Eneida Yuri; Cantuária, Anita Lopes; Sacco, Isabel de Camargo Neves.
Afiliação
  • Suda, Eneida Yuri; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Laboratório de Biomecânica do Movimento e Postura Humana. São Paulo. BR
  • Cantuária, Anita Lopes; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Laboratório de Biomecânica do Movimento e Postura Humana. São Paulo. BR
  • Sacco, Isabel de Camargo Neves; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Laboratório de Biomecânica do Movimento e Postura Humana. São Paulo. BR
Rev. bras. med. esporte ; 14(4): 341-347, jul.-ago. 2008. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-493154
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO

INTRODUÇÃO:

A instabilidade funcional (IF) é a complicação mais comum após o entorse de tornozelo; acomete até 52 por cento dos atletas com história de entorse. O entorse de tornozelo é uma das lesões esportivas mais comuns, inclusive no voleibol, em que 90 por cento dos entorses de tornozelo ocorrem durante a aterrissagem, após o movimento de bloqueio. A IF é definida por queixas de falseios e entorses recorrentes, sem que haja evidências clínicas de lesão ligamentar, sendo extremamente prejudicial para a prática do voleibol, pois interfere na realização dos fundamentos envolvidos na modalidade.

OBJETIVOS:

Comparar os padrões temporais e de magnitude da atividade eletromiográfica dos músculos tibial anterior (TA), fibular longo (FL) e gastrocnêmio lateral (GL) durante a aterrissagem do salto vertical após a execução da habilidade do bloqueio do voleibol entre jogadores com e sem IF de tornozelo.

MÉTODOS:

Foi adquirida a atividade EMG do tibial anterior, do fibular longo e do gastrocnêmio lateral em 21 atletas com IF (GI) e em 19 atletas controle (GC) - idade média de 20 ± 4 anos. Os envoltórios lineares foram calculados para cada um dos grupos no período de tempo entre 200ms antes e 200ms após o instante do impacto, determinados por meio da componente vertical da FRS. A magnitude e o instante do pico máximo de cada um dos músculos também foram determinados matematicamente. Os grupos foram comparados por meio do teste t (α = 0,05).

RESULTADOS:

O grupo com instabilidade apresentou instante de pico do TA mais tardio ± (GC = -107,4 ± 29,6ms; GI = -134,0 ± 26,0ms) e FL (GC = -11,0 ± 55,9ms; GI = -41,7 ± 49,8ms) e menor pico de TA (GC = 68,5 ± 17,2 por cento; GI = 81,2 ± 28,8 por cento) e FL (GC = 72,9 ± 27,3 por cento; GI = 59,1 ± 16,0 por cento),

CONCLUSÕES:

Os resultados mostram um padrão de alteração mais tardio e com menor magnitude nos músculos de atletas com IF que podem predispô-los à condição de instabilidade, mesmo na ausência...
ABSTRACT

INTRODUCTION:

The ankle sprain is one of the most common injuries in athletes, including volleyball. 90 percent of ankle injuries in volleyball occur during landing after a blocking maneuver. The most common complication following ankle sprains is functional instability (FI), a condition that affect about 52 percent of the patients that suffered an ankle sprains . Functional ankle instability (FI) has been defined as a tendency for the foot to give way after an ankle sprain with no evidence of ligament injury. Hence, FI is an impairing condition for volleyball performance since it interferes in its basic skills.

AIMS:

The purpose of this study was to compare the EMG activation patterns of tibialis anterior (TA), peroneus longus (PL) and gastrocnemius lateralis (GL) in volleyball players with and without FI during landing after the blocking movement.

METHODS:

EMG activity was acquired for 21 subjects (mean age 20 ± 4 yrs) with FI (IG) and 19 control ones (CG). Linear envelopes were calculated for both groups for the time period between 200 ms before and 200 ms after the instant of impact, and time and magnitude of peak occurrence were extracted from the envelopes. Groups were compared using T test (α < 0.05).

RESULTS:

IG subjects showed a later peak occurrence for TA (CG = -107.4 ± 29.6 ms; IG = -134.0 ± 26.0 ms) and PL (CG = -11.0 ± 55.9 ms; IG = -41.7 ± 49.8 ms) and a lower peak magnitude for TA (CG = 68.5 ± 17.2 percent; FIG = 81.2 ± 28.8 percent) and PL (CG = 72.9 ± 27.3 percent; FIG = 59.1 ± 16.0 percent).

CONCLUSIONS:

These results suggest that individuals with FI present a later and lower activation pattern of muscular activity and different activation magnitudes that predispose them to ankle sprains, even in the absence of an anatomical damage.

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Idioma: Português Revista: Rev. bras. med. esporte Assunto da revista: Medicina Esportiva Ano de publicação: 2008 Tipo de documento: Artigo / Documento de projeto País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Idioma: Português Revista: Rev. bras. med. esporte Assunto da revista: Medicina Esportiva Ano de publicação: 2008 Tipo de documento: Artigo / Documento de projeto País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR
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