Encontro com o feminino: Hilda Hilst e outras / Encuentro con lo femenino: Hilda Hilst y otras / Meeting with the feminine: Hilda Hilst and others
Rev. bras. psicanál
; 42(4): 85-92, dez. 2008.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-517886
Biblioteca responsável:
BR85.1
RESUMO
Se o ponto de partida da psicanálise foi o feminino a escuta das mulheres e de suas conversões no corpo de algo mal dito do sexo (histeria), Freud concluiu a sua obra deixando a questão do feminino em aberto como ôcontinente negro. Por outro lado, o falocentrismo freudiano tão criticado pelas feministas não permite discernir o próprio do feminino, já que se a mulher é desejante e castrada (como o homem), inclusive na maternidade, ela permanece referenciada ao masculino - e ao falo (inclusive na sedução - mascarada). No entanto, na experiência psicanalítica, cotidianamente, e também através da literatura ocasionalmente, temos notícia de algo radicalmente heteros nessa sexualidade, algo descabido, desobediente a essa lei fálica, um gozo suplementar - diria Lacan.
RESUMEN
Si el punto de partida de la psicoanálisis fue el ôfemeninoõ la escucha de las mujeres y de sus conversiones en el cuerpo de algo mal dicho del sexo (histeria), Freud concluyó su obra dejando la question de lo femenino en abierto como ôcontinente negroõ. Por otro lado, el ôfalocentrismoõ freudiano tan criticado por las femenistas no permite discernir el propio de lo femenino, ya que si la mujer es deseante y castrada (como el hombre), incluso en la maternidad, ella permanece referenciada al masculino - y al falo (incluso en la sedución - mascarada). Pero, en la experiencia psicoanalítica, cotidianamente, y también a traves de la literatura ocasionalmente, tenemos noticia de algo radicalmente heteros en esa sexualidade, algo desmesurado, desobediente a essa lei fálica, un gozo suplementar - diria Lacan.
ABSTRACT
If the starting point of psychoanalysis was the feminine - listening to women and their bodily conversion of something damned and not said of sex (hysteria), Freud ends his oeuvre leaving open the question of the feminine as the ôdark continentõ. Alternatively the Freudian ôphalocentrismõ so criticized by the feminists doesn't allow to discern the feminine in itself, because if woman is desiring and castrated (as the man), including maternity, she continues to be refered to the masculine - and to the phalo (also in seduction - masked). Anyhow in psychoanalytical experience, in everyday and also in literature occasionally, we get notice of something radically ôheterosõ in this sexuality, something unbecoming, disobedient to this phallic law, ôa suplementary jouissance - as Lacan would say.
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Coleções:
Bases de dados internacionais
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Orgasmo
/
Psicanálise
/
Mulheres
/
Heterossexualidade
Limite:
Feminino
/
Humanos
Idioma:
Português
Revista:
Rev. bras. psicanál
Assunto da revista:
Psiquiatria
Ano de publicação:
2008
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Escola de Psicanálise do Campo Lacaniano/BR