Observaçöes, cálculos e especulaçöes sobre o crescimento e morte do Mycobacterium leprae in vivo / Observations, calculations and speculaltions about the growth and death of Mycobacterium leprae in vivo
An. bras. dermatol
; 63(1, supl): 270-83, maio 1988. tab
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-62712
Biblioteca responsável:
BR11.1
RESUMO
Acompanhamos recentemente, com detalhes, a característica do crescimento do M. leprae em ratos lisos sem timo. Inspecionando os dados e calculando convencionais tempos de geraçäo para M.leprae, uma inconsistência tornou-se aparente. A explicaçäo mais racional para esta inconsistência parece ser que M.leprae viáveis multiplicam-se relativamente rápido e säo mortos relativamente rápido in vivo. Criando um modelo de infecçäo nós fomos capazes de fazer uma estimativa do tempo de geraçäo para M.leprae viáveis da ordem de 26 horas que é compatível com um lento crescimento micobacterinao em geral. A meia vida estimada de bacilos viáveis in vivo foi calculada ser da ordem de 29 horas. Os cálculos podem ser estendidos para predizer o Indice Morfológico no qual näo ocorre mudança líquida na carga corporal total de M.leprae em um paciente com hanseníase; este valor é 0.4%. Tempos de incubaçäo para hanseníase polar virchowiana primária podem ser calculados baseados no Indice Bacteriano médico e o Indice Morfológico médio de pacientes recentemente admitidos com hanseníase polar virchowiana. Estes valores estäo em concordância racional com os convencionais tempos de incubaçäo para hanseníase clínica de 3-5 anos. O inóculo efetivo inicial total é da pordem de 103-107 bacilos quando fazemos estimativas do provável tamanho do inóculo efetivo inicial de M.leprae, colorindo o tempo para ser o período do convencional de incubaçäo de 3-5 anos. Estes cálculos podem ser usados para predizer o Indice Bacteriano dado do Indice Morfológico em um paciente com hanseníase polar virchowiana. Cálculos também podem ser feitos para o provável número de M.leprae mutantes resistentes à droga originalmente presentes num paciente com hanseníase polar vichowiana que recidiva em curso de monoterapia, com várias drogas. Estes säo da ordem de um em 105 organismos inicialmente resistentes à estreptomicina, um em 107 inicialmente resistentes à rifampicina, e um em 100 inicialmente resistente à etionamida. Os cálculos sugerem que resistência secundária à sulfona geralmente se desenvolve durante o curso da quimioterapia e näo é o resultado da seleçäo de mutantes preexistentes...
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Coleções:
Bases de dados internacionais
Contexto em Saúde:
Doenças Negligenciadas
Problema de saúde:
Hanseníase
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Mycobacterium leprae
Tipo de estudo:
Estudo prognóstico
Limite:
Animais
Idioma:
Português
Revista:
An. bras. dermatol
Assunto da revista:
Dermatologia
Ano de publicação:
1988
Tipo de documento:
Artigo