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Morte: o difícil desfecho a ser comunicado pelos médicos / Death: the hard denouement to be transmitted by the doctors / Muerte: el difícil resultado a ser comunicado por los médicos
Monteiro, Daniela Trevisan; Reis, Cristine Gabrielle da Costa dos; Quintana, Alberto Manuel; Mendes, Jussara Maria Rosa.
Afiliação
  • Monteiro, Daniela Trevisan; s.af
  • Reis, Cristine Gabrielle da Costa dos; s.af
  • Quintana, Alberto Manuel; Universidade Federal de Santa Maria. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Santa Maria. BR
  • Mendes, Jussara Maria Rosa; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. BR
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 15(2): 547-567, maio-ago. 2015.
Article em Pt | LILACS | ID: lil-797270
Biblioteca responsável: BR1691.1
RESUMO
Este estudo traz resultados de uma pesquisa realizada com médicos de uma UTI adulto e teve como objetivo compreender, desde a perspectiva dos mesmos, o processo de comunicação de más notícias. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, sobre a comunicação de más notícias na UTI, focando, mais precisamente, a comunicação da morte. A coleta dos dados foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas e observação não-participante. Foram entrevistados 12 médicos que exercem atividade na UTI de um hospital escola do interior do Rio Grande do Sul. Para a análise de dados, foi utilizada a análise de conteúdo. Cumpriu-se com as recomendações éticas da Resolução 466/2012. Verificou-se que os médicos, geralmente, identificam a má notícia com a notícia de morte, considerada por eles como a mais difícil de ser comunicada. Há o sentimento de despreparo para comunicar más notícias, o que lhes gera angústia. Considera-se que essa realidade poderá ser compartilhada com demais profissionais da equipe e acolhida por estes, desmistificando que a dor, o sofrimento e a morte do paciente estão ligados ao fracasso do médico. Com isso, permitir o emergir das emoções em um encontro genuíno e humano na relação com o paciente e familiar.
ABSTRACT
This study shows the results of a survey performed with doctors in an adult ICU and aimed to understand, from their perspective, the process of communication of bad news. This is a qualitative, exploratory and descriptive research on the communication of bad news in the ICU, focusing more precisely on the communication of death. Data collection was conducted through semi-structured interviews and non-participant observation. We interviewed 12 physicians who practice activity in the ICU of a teaching hospital in the country region of Rio Grande do Sul. For data analysis, we used the content analysis. The ethical recommendations of Resolution 466/2012 were followed. It was found that doctors usually identify the bad news with the news of death, considered by them as the most difficult ones to be given. There is the feeling of unpreparedness to give bad news, which leads them to feel anguish. That reality can be shared with other professionals in the team and accepted by them, demystifying that the pain, suffering and death of the patient are connected to the failure of the doctor. Thus, allowing the emergence of emotions in a genuine and human encounter in the relationship with the patient and family.
RESUMEN
Este trabajo aporta resultados de una investigación realizada con médicos de una UTI y tuvo como objetivo comprender, desde la perspectiva de los mismos, el proceso de comunicación de malas noticias. Se trata de una investigación cualitativa, exploratoria y descriptiva, sobre la comunicación de malas noticias en UTI, focalizando principalmente la comunicación de la muerte. La recopilación de los datos fue realizada con entrevistas semi-estructuradas y observación no-participante. Fueron entrevistados 12 médicos que ejercían actividad en UTI de un hospital escuela del interior del Rio Grande del Sur. Para el análisis de los datos fue utilizado el análisis de contenido. Se cumplieron con las recomendaciones éticas de la Resolución 466/2012. Se verificó que los médicos, generalmente, identifican la mala noticia con la noticia de muerte, considerada por ellos la más difícil de ser comunicada. Existe el sentimiento de no estar preparado para comunicar malas noticias, lo que genera angustia. Se considera que esa realidad puede ser compartida con los demás profesionales del equipo y acogida por estos, desmitificando que el dolor, el sufrimiento y la muerte del paciente están vinculados al fracaso del médico. De esa forma permitir surgir las emociones en un encuentro genuino y humano con el paciente y su familiar.
Assuntos
Palavras-chave
Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: LILACS Assunto principal: Atitude Frente a Morte / Morte / Unidades de Terapia Intensiva Tipo de estudo: Guideline / Qualitative_research Aspecto: Ethics Limite: Humans Idioma: Pt Revista: Estud. pesqui. psicol. (Impr.) Assunto da revista: PSICOLOGIA Ano de publicação: 2015 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil
Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: LILACS Assunto principal: Atitude Frente a Morte / Morte / Unidades de Terapia Intensiva Tipo de estudo: Guideline / Qualitative_research Aspecto: Ethics Limite: Humans Idioma: Pt Revista: Estud. pesqui. psicol. (Impr.) Assunto da revista: PSICOLOGIA Ano de publicação: 2015 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil