Your browser doesn't support javascript.
loading
Perspectivism and shamanism in the Jungian clinic: the jaguar as an archetypal image of the Latin American cultural unconscious.
Teixeira de Menezes, Ana Luisa; Boechat, Walter.
Afiliação
  • Teixeira de Menezes AL; Santa Cruz do Sul, Brazil.
  • Boechat W; Rio de Janeiro, Brazil.
J Anal Psychol ; 67(1): 317-330, 2022 02.
Article em En | MEDLINE | ID: mdl-35417599
Les Amérindiens, vivants dans une perspective de synchronicité, attribuent à la symétrie une valeur négative, qui produit une compréhension des cosmologies du dualisme instable, dans un déséquilibre continu et dynamique, avec la notion de complémentarité entre conscient et inconscient. Ces notions sont en cohérence avec la vision de synchronicité proposée par Jung (1952/1972) et Cambray (2013), une vision qui élargit les frontières temporelles et acausales, dans une perspective d'interconnexion, de résonnance et de correspondance. Les épistémologies amérindiennes cassent la discontinuité entre les animaux et les humains. En établissant un parallèle avec le concept de relation entre inconscient et conscient, nous atteignons la dimension de personnification des deux, un flux permanent de sens. Nous introduisons le jaguar en tant que symbole des cultures amérindiennes et image archétypale du numineux qui active l'inconscient, dans des mouvements asymétriques et symétriques. Il s'agit là d'une contribution qualitative des mythologies indigènes à la compréhension de la relation entre inconscient et conscient. A travers le perspectivisme et le chamanisme amérindien, nous réfléchissons à l'image archétypale du jaguar, en tant que savoir mythologique Amérindien, qui contribue à la compréhension de l'être humain dans le monde, dans une intégration instinctive et spirituelle. Reconnaitre ce cosmos élargit notre capacité à observer et à avoir accès à un autre point de vue, dans lequel l'être humain est vu dans le jaguar, une personnification ou psychification de son inconscient. Dans la pratique clinique, cela signifie de trouver l'humanité qui a été abandonnée par l'humain qui est devenu animal. Le chamane, en tant que thérapeute, prend le rôle d'un interlocuteur actif dans l'échange de subjectivités humaines et non-humaines, dans un processus d'amplification.
RESUMEN
Los indios americanos, habitando en una perspectiva de sincronicidad, atribuyen a la simetría un valor negativo dando lugar a una comprensión sobre las cosmologías de un dualismo inestable, en un desbalance continuo y dinámico, y en una noción de complementariedad entre consciente e inconsciente. Estas nociones son similares con la mirada sobre sincronicidad propuesta por Jung (1952/1972) y por Cambray (2013), una mirada que expande las fronteras temporales, acausales, dentro de una perspectiva de interconexión, resonancia y correspondencia. Las epistemologías amerindias rompen con la discontinuidad entre animales y humanos. Al establecer un paralelismo con el concepto Junguiano de la relación entre inconsciente y consciente, alcanzamos una dimensión en la cual se personifica a ambos, en un constante y permanente fluir de sentidos. Introducimos el yaguar como símbolo de las culturas amerindias y como imagen arquetípica de lo numinoso que se activa en el inconsciente, en movimientos asimétricos y simétricos. Es una contribución cualitativa de las mitologías indígenas a la comprensión de la relación entre inconsciente y consciente. A través del perspectivismo y del shamanismo amerindio, nos proponemos reflexionar sobre la imagen arquetípica del yaguar, como conocimiento mitológico latinoamericano, el cual contribuye a una comprensión del ser humano en el mundo, en una integración instintiva y espiritual. Reconocer este cosmos expande la habilidad para observar y acceder a otro punto de vista, en el que el ser humano es visto en el yaguar, como una personificación o psiquización de su inconsciente. En la práctica clínica, significa encontrar la humanidad que fue dejada atrás por aquel humano devenido en animal. El/la shaman/a como terapeuta, toma el rol de un interlocutor activo en el intercambio de subjetividades humanas y no-humanas, en un proceso de amplificación.
RESUMO
Os ameríndios, vivendo em uma perspectiva de sincronicidade, atribuem à simetria um valor negativo que produz uma compreensão das cosmologias instáveis do dualismo, em um desequilíbrio contínuo e dinâmico, em uma noção de complementaridade entre consciente e inconsciente. Essas noções estão de acordo com a visão de sincronicidade proposta por Jung (1952/1972) e Cambray (2013), uma visão que expande as fronteiras temporais e acausais, dentro de uma perspectiva de interconexão, ressonância e correspondência. Epistemologias ameríndias rompem a descontinuidade entre animais e humanos. Estabelecendo um paralelo com o conceito junguiano da relação entre inconsciente e consciente, alcançamos uma dimensão de personificação de ambos, um fluxo contínuo e permanente de significado. Apresentamos a onça-pintada como um símbolo das culturas ameríndias e como uma imagem arquetípica do numinoso que ativa o inconsciente, em movimentos assimétricos e simétricos. Esta é uma contribuição qualitativa das mitologias indígenas para a compreensão da relação entre inconsciente e consciente. Através do perspectivismo e do xamanismo ameríndio, refletimos sobre a imagem arquetípica da onça-pintada, como um conhecimento mitológico latino-americano, que contribui para uma compreensão do ser humano no mundo, em uma integração instintiva e espiritual. Reconhecer esse cosmos expande a capacidade de observar e acessar outro ponto de vista, no qual o ser humano é visto na onça-pintada, uma personificação ou ou psiqueificação de seu inconsciente. Na prática clínica, significa encontrar a humanidade que foi deixada para trás por aquele humano que se tornou um animal. O xamã, como terapeuta, assume o papel de interlocutor ativo na troca de subjetividades humanas e não humanas, em um processo de amplificação.
Assuntos
Palavras-chave

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Xamanismo / Panthera / Teoria Junguiana Tipo de estudo: Qualitative_research Limite: Animals / Humans Idioma: En Revista: J Anal Psychol Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Reino Unido

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Xamanismo / Panthera / Teoria Junguiana Tipo de estudo: Qualitative_research Limite: Animals / Humans Idioma: En Revista: J Anal Psychol Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Reino Unido