The reality of epilepsy in primary care in Rio de Janeiro: the importance of educational projects for better patient care.
Arq Neuropsiquiatr
; 82(8): 1-5, 2024 Aug.
Article
em En
| MEDLINE
| ID: mdl-39038804
ABSTRACT
BACKGROUND:
The Basic Health Unit (Unidade Básica de Saúde - UBS, in Portuguese) is the first point of contact in the public healthcare system for people with epilepsy. Primary care professionals need to appropriately diagnose, treat, and refer, if necessary, to tertiary services.OBJECTIVE:
To evaluate the knowledge of UBS professionals on the management of patients with epilepsy in Rio de Janeiro.METHODS:
Online questionnaires were performed on the topic of epilepsy before and after exposure to classes taught by epileptologists.RESULTS:
A total of 66 doctors participated, 54.5% of whom were residents or trained in family medicine. The majority had from 1 to 3 years of practice. Insecurity prevailed in the management of pregnant women and the elderly. Around 59.1% of the participants referred patients with seizures without examinations. A total of 78% of the participants did not correctly classify seizure types, and 2/3 did not define drug-resistant epilepsy. Induction and broad-spectrum drugs were common. The therapeutic decision depended on availability in the basic health unit (UBS) (81.8%), dosage (60.6%), side effects (34.8%), and age (36.4%). Comorbidities and sex influenced 1/4 of the sample. For 23% of the participants, the type of crisis did not affect the choice. Regarding typical non-pharmacological options, 75% of the participants were aware of cannabidiol, 40.9% of surgery, 22.7% of ketogenic diet, and 22.8% of deep brain stimulation/vagus nerve stimulation (DBS/VNS). A total of 90.2% indicated the need for training.CONCLUSION:
There are deficits in the knowledge of UBS professionals in the management of epilepsy. Specialized training is imperative to optimize the care offered within SUS.RESUMO
ANTECEDENTES A Unidade Básica de Saúde (UBS) é o primeiro contato no sistema público de saúde para pessoas com epilepsia. Profissionais de atenção primária precisam diagnosticar, tratar e encaminhar adequadamente, se necessário, a serviços terciários. OBJETIVO:
Avaliar o conhecimento dos profissionais das UBSs sobre o manejo de pacientes com epilepsia no Rio de Janeiro.MéTODOS:
Foram realizados questionários online sobre o tema da epilepsia pré e pós exposição a aulas ministradas por epileptólogos.RESULTADOS:
Participaram 66 médicos, sendo 54,5% residentes ou formados em medicina da família. A maioria tinha de 1 a 3 anos de prática. A insegurança prevaleceu no manejo de gestantes e idosos. Cerca de 59,1% dos participantes encaminhavam pacientes com crises sem exames. Um total de 78% dos participantes não classificou corretamente tipos de crises, e 2/3 não definiram epilepsia farmacorresistente. Fármacos indutores e de amplo espectro foram comuns. A decisão terapêutica dependeu da disponibilidade na Unidade Básica de Saúde (UBS) (81,8%), posologia (60,6%), efeitos colaterais (34,8%) e idade (36,4%). Comorbidades e sexo influenciaram 1/4 da amostra. Para 23% dos participantes, o tipo de crise não afetou a escolha. Quanto a opções não farmacológicas típicas, 75% conheciam o canabidiol, 40,9% a cirurgia, 22,7% a dieta cetogênica, 22,8% a estimulação cerebral profunda/estimulação do nervo vago (ECP/ENV). Um total de 90,2% dos participantes indicou necessidade de treinamento.CONCLUSãO:
Há déficits no conhecimento dos profissionais das UBSs no manejo da epilepsia. O treinamento especializado é imperativo para otimizar o cuidado oferecido no âmbito do SUS.
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Coleções:
01-internacional
Base de dados:
MEDLINE
Assunto principal:
Atenção Primária à Saúde
/
Epilepsia
Limite:
Adult
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Middle aged
/
Pregnancy
País/Região como assunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
En
Revista:
Arq Neuropsiquiatr
/
Arq. neuropsiquiatr
/
Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Online)
Ano de publicação:
2024
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Alemanha