O sujeito: limite epistemologico da psicanalise
Arq. bras. psicol. (Rio J. 1979)
; 36(4): 76-89, out./dez. 1984.
Article
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| ID: psi-10877
Biblioteca responsável:
PUCCAMP
RESUMO
Desde Freud, a cientificidade da psicanalise preocupa os psicanalistas, tanto quanto os epistemologos. Neste trabalho, mostra-se que muitas das criticas enderecadas a psicanalise sao improcedentes, de vez que nao importunam a sua especificidade. Tenta-se definir o seu lugar e a sua configuracao no campo da ciencia e frente a filosofia. Visto seu objeto, o inconsciente, e o sujeito, constituido pela incidencia do significante, a psicanalise falta a ciencia e a filosofia, e e nesta falta radical que ela mesma se constitui, afora das balizas cartesianas. A novidade introduzida por Freud reside, pois, no corte que representa diante da ciencia e da filosofia e dos seus criterios de cientificidade; nelas, o sujeito se faz ausente - condicao de sua objetividade - bem como o desejo e o objeto que visa o objeto que sempre falta, negatividade do sujeito que nenhuma disciplina cientifica, outra que a psicanalise, tem pretensao de focalizar.
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Assunto principal:
Psicanálise
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Revista:
Arq. bras. psicol. (Rio J. 1979)
Ano de publicação:
1984
Tipo de documento:
Article