Práticas terapêuticas não-convencionais usadas por idosos

RESUMO

Esta investigação teve como objetivos caratecrizar, do ponto de vista sócio-econômico-cultural, os idosos matriculados no ambulatório de uma Instituição de Saúde do Estado de São Paulo e, também, conhecer os tipos de práticas tarapêuticas não-convencionais usadas pelos mesmos, porque as usavam, quem as havia indicado e em quem confiavam para tratar de sua saúde. Foi adotada a linha qualitativa de pesquisa por sua afinidade com o referencial teórico. Os dados encontrados mostraram o uso das plantas medicinais {cem por cento}, das práticas espirituais e mentais {cinquenta e sete por cento}, da homeopatia, acupuntura e dos florais de Bach {dez por cento}. Com este estudo, concluiu-se a importância, para os profissionais de saúde, em não negar a realidade da dinâmica cultural dos pacientes; a necessidade de reconhecer e refletir a possibilidade do estabelecimento de um diálogo construtivo entre a tradição e a medicina moderna, resultando em uma melhor qualidade de vida para os pacientes em geral e, finalmente, a partir dos dados levantados no estudo, contribuir para as decisões e ações dos profissionais que trabalham na área, mediante preservação, acomodação ou repadronização dessas práticas e para orientar a participação do paciente no seu processo de busca da saúde (AU)