Um minuto de grito, um lugar de paz: mulheres jovens e o direito à palavra / One minute of screaming, a peaceful place: young women and their right to talk
Imaginário
; 12(12): 117-147, jan.-jun. 2006.
Artigo
em Português
| Index Psicologia - Periódicos
| ID: psi-32315
Biblioteca responsável:
BR85.1
Localização: BR85.1; USP/IP/SBD / BR27.1; PUC-CAMPINAS/SBI
RESUMO
Pesquisando a participação de mulheres em grupos juvenis entre 1999 e 2001, pude perceber que os movimentos hip-hop e anarcopunk, apesar de se constituírem como espaços predominantemente masculinos, eram ainda espaços de relações menos hierarquizadas, onde havia uma aceitação dessas jovens mulheres, ainda que precária. 'Aberta a brecha', elas apropriavam-se dessa aceitação e transformavam-na em um discurso da valorização do 'ser mulher', denunciando as discriminações e relações desiguais que sofriam no próprio movimento, buscando construir novas relações - a partir de coletivos de mulheres ou em coletivos mistos, abrindo espaços para a atuação de outras mulheres, rompendo com os modelos tradicionais de socialização que sofreram, construindo também movimentos diferentes, em que os homens jovens estavam tendo que aprender que o poder poderia ser distribuído mais igualitariamente. A importância de sua 'juventude' estava mais em sua participação nos estilos hip-hop e anarcopunk - estilos que são juvenis -, participação que produziu os significados de gênero e raciais que elas vinham construindo, fundamentais na constituição de suas identidades (AU)
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados nacionais
/
Brasil
Base de dados:
Index Psicologia - Periódicos
Assunto principal:
Relações Raciais
/
Mulheres
/
Identidade de Gênero
/
Grupo Social
/
Relações Interpessoais
Aspecto:
Determinantes sociais da saúde
Idioma:
Português
Revista:
Imaginário
Ano de publicação:
2006
Tipo de documento:
Artigo
Instituição/País de afiliação:
Universidade de São Paulo/Brasil