O perigo mora em casa: a violencia na vida cotidiana e suas vicissitudes na relacao mae-bebe-observador
Revista de Psicanalise
; 1(6): 93-105, maio 1999.
Artigo
| Index Psicologia - Periódicos
| ID: psi-4760
Biblioteca responsável:
PUCCAMP
RESUMO
A partir do que denominamos 'violencia na vida cotidiana', buscamos ilustra-las e refletir teoricamente sobre 'tendencias comuns', de ambivalencia, angustia, agressividade (cf. Serruier, 1992), presentes nas maes, assim como no ser humano, de um modo geral, mas vivenciadas como 'alheias' ou 'estranhas' ('unheimlich'), para utilizar uma expressao de Freud (1919). Apoiamo-nos em relatos de observacoes de tres duplas mae-bebe, na situacao de observacao da relacao mae-bebe (metodo Esther Bick). Na sutileza e delicadeza do cotidiano, o observador coloca-se em contato direto com essas 'tendencias comuns' na relacao mae-bebe. O observador olha sem julgar e, assim como o bebe, e 'invadido' e surpreendido, a todo momento, por palavras, sensacoes e gestos ambivalentes. Em cada caso observado, damos especial atencao a evolucao da funcao do observador, destacando o preogressivo e lento processo de desidealizacao e humanizacao da relacao mae-bebe, reconstruido a partir dos desapontamentos vividos pelo observador, ao longo de um ano de observacao.
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Assunto principal:
Violência
/
Violência Doméstica
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Agressão
/
Relações Mãe-Filho
Aspecto:
Determinantes sociais da saúde
Revista:
Revista de Psicanalise
Ano de publicação:
1999
Tipo de documento:
Artigo