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Da problemática sedução da histeria à enigmática sedução do feminino em Freud / The problem of hysteria to the enigmatic allure of feminine seduction in Freud
Muribeca, Maria das Mercês Maia.
Afiliação
  • Muribeca, Maria das Mercês Maia; Centro Universitário de João Pessoa. João Pessoa. Brasil
Estud. psicanal ; (39): 67-79, jul.2013.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-57266
Biblioteca responsável: BR1724.1
RESUMO
Através de um discurso tanto religioso quanto científico a origem da sexualidade feminina foi respaldada numa leitura negativa da sexualidade masculina. Por milênios, o corpo feminino foi envolto em uma aura de profundo mistério, que deu margens a muitos equívocos. Seu corpo considerado anatomicamente imperfeito se prestava a todo tipo de associações com o mal por parte da religião e com as enfermidades por parte da ciência. Na construção da sexualidade feminina, o feminino perdeu suas origens passando a ser visto como algo desvalorizado ou recalcado em seus primórdios. Durante muito tempo, o discurso leigo e científico considerou a histeria uma doença só possível no corpo de uma mulher. Assim, numa cultura predominantemente patriarcal, a histeria passou a incorporar a própria feminilidade como um enigma, e não como uma construção da cultura. Grande parte dessa confusão se deve a uma generalização de certas categorias, que inserem aquilo que é característico da histeria à teorização da sexualidade feminina. Entretanto, a mulher da contemporaneidade é sujeito de um desejo cuja satisfação está para além do casamento e da maternidade. O desejo da mulher é o desejo da intelectualidade, de poder fazer parte do mundo das ideias, de entrar no universo da palavra, do discurso, da maiêutica, da linguajem, ou seja, de expressar suas ideias, de construir história, de fazer a diferença(AU)
ABSTRACT
Both through the scientific as the religious discourse, the source of female sexuality was backed into a negative reading of male sexuality. For millennia the female body was wrapped in an aura of deep mystery, which gave banks the many misconceptions. Her body considered anatomically flawed lent itself to all sorts of associations with evil by religion and illnesses by science. In the construction of female sexuality, the female lost its origins going to be seen as devalued or repressed in its infancy. The scientific and lay discourse considered for a long time, hysteria as a disease only possible in a woman's body. So that in predominantly patriarchal culture hysteria began to incorporate its own femininity as a puzzle rather than as a construct of culture. Much of this confusion is due to a generalization of certain categories, which insert what is characteristic of hysteria will theorization of female sexuality. Nevertheless, the contemporary woman is the subject of a desire whose satisfaction is beyond marriage and motherhood. The woman's desire is the desire of the intellectuality, can make the world of ideas, to enter the universe of the word, speech, the maieutic, the language, that is, to express their ideas, building history, making the difference(AU)
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Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Index Psicologia - Periódicos Idioma: Português Revista: Estud. psicanal Ano de publicação: 2013 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Centro Universitário de João Pessoa/Brasil
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