Social Psychology: research methods and techniques / Psicologia Social: métodos e técnicas de pesquisa

ABSTRACT

The objective of this paper is to identify the research methods adopted by researchers in the field of Social Psychology, differentiating them by considerations derived from the four epistemic dimensions. Our starting point was a study conducted to identify the theoretical references and research methods used by educators and researchers in the field of social psychology. The results presented here refer to data, obtained in the years 2011 and 2012, relating to 545 social psychologists and professors of social psychology, of which 157 responded in Portuguese and 388 in Spanish. The average age of participants was 41.5 years (standard deviation = 11.4; minimum = 21 years; maximum = 78), being 54% female and 43% male. The participants originated from 19 countries, with Spain (158), Brazil (149), Mexico (64), and Argentina (45) the most frequent. Based on the results, we sought to classify and subsequently to estimate the frequency of use of the methods, considering them based on the distribution of the researchers from two geographic regions, Latin America and the Iberian Peninsula. Since geographical distribution did not provide a consistent criterion for differentiating between methods, we tried to understand the differences by considering ultimately the theoretical approach embraced by the researcher.(AU)

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo identificar os métodos de pesquisa adotados por pesquisadores da área da Psicologia Social, diferenciando-os a partir de considerações oriundas de quatro dimensões epistêmicas. O nosso ponto de partida foi um estudo conduzido com a finalidade de identificar os referenciais teóricos e os métodos de pesquisa utilizados por professores e pesquisadores da área da psicologia social. Os resultados aqui apresentados se referem aos dados, obtidos nos anos de 2011 e 2012, concernentes a 545 psicólogos sociais e professores de psicologia social, dos quais 157 responderam na língua portuguesa e 388 em espanhol. A média de idade dos participantes foi de 41,5 anos (desvio-padrão = 11.4; mínimo = 21 anos; máximo = 78), sendo 54% do sexo feminino e 43% do sexo masculino. Os participantes se declaram originários de 19 países, sendo Espanha (158), Brasil (149), México (64) e Argentina (45) os mais frequentes. Com base nos resultados, procuramos classificar e posteriormente fazer uma estimativa da frequência de utilização dos métodos, considerando-os a partir da distribuição dos pesquisadores de duas regiões geográficas, América Latina e Península Ibérica. Dado que a distribuição geográfica não proporcionou um critério consistente para a diferenciação entre os métodos, procuramos entender as diferenças levando em consideração fundamentalmente a abordagem teórica acolhida pelo pesquisador.(AU)