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Medo e agressividade: entre a perspectiva da psicanálise e da etologia / Fear and aggressiveness: between the ethological and the psychoanalytic perspectives / Miedo y agresividad: entre la perspectiva del psicoanalisis y de la etologia
Fonseca, Vera Regina Jardim Ribeiro Marcondes.
Afiliação
  • Fonseca, Vera Regina Jardim Ribeiro Marcondes; Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. São Paulo. Brasil
TRIEB ; 10(1/2): 193-215, jun.-dez. 2011. ilus
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-64585
Biblioteca responsável: BR1672.1
RESUMO
Tendo como ponto de partida desenhos de duas crianças com transtorno autístico, este artigo pretende explorar os dados provenientes do estudo etológico da agressividade e de sua ligação com a percepção inata do perigo, e cotejá-los com os estudos psicanalíticos contemporâneos sobre tais temas. A leitura das duas perspectivas permite concluir que no desenvolvimento normal a tendência inata a perceber as experiências como perigosas, produto de nossa história filogenética, é mitigada pela internalização da proteção oferecida pelos cuidados parentais. A partir desta possibilidade, a capacidade simbólica irá progressivamente oferecer alternativas de negociação dos comportamentos agressivos e dos estados de medo que podem subjazer aos mesmos. Entretanto, nas falhas mais importantes do desenvolvimento, como é o caso dos transtornos autísticos, nem a proteção propiciada pela relação com os pais foi internalizada, nem a função simbólica desenvolvida, levando a experiências relacionais caracterizadas por fantasias primitivas de destruição mútua.(AU)
ABSTRACT
Using drawings of two autistic children as a background, the present paper aims to explore the interface between ethological studies on aggressiveness and innate fear and current psychoanalytic studies on these themes. From the comparison of the two perspectives one may conclude that in normal development the innate tendency to experience early relationships as dangerous, because of human phylogenetic history, is mitigated by the internalization of parental protective care. From this point on, symbolic activities will bring alternatives to progressively negotiate aggressive behaviors as well as anxieties underlying them. However, when development is severely derailed, as in autistic disorders, neither the protection resulting from parental care is internalized, nor symbolic functions are developed, being relational experiences shaped by primitive phantasies of mutual destruction.(AU)
RESUMEN
Tomando como punto de partida los dibujos de dos niños con trastorno del espectro autista, este artículo tiene como objetivo explorar los datos del estudio etológico de la agresividad y del miedo innato y compararlos con los estudios psicoanalíticos contemporáneos sobre tales temas.La lectura de los dos enfoques muestra que en el desarrollo normal la tendencia innata a percibir las experiencias relacionales tempranas como peligrosas, producto de nuestra historia filogenética, es mitigada por la protección ofrecida por la internalización de los cuidados parentales. A partir de esta posibilidad, la capacidad simbólica ofrecerá crecientes alternativas de negociación de las conductas agresivas y de los estados de miedo que pueden ser la base de las mismas. Sin embargo, cuando existen fallas severas en el desarrollo, como es el caso de los trastornos del espectro autista, la protección otorgada por la relación con los padres no pudo ser internalizada, así como no se desarrolla la función simbólica, dando lugar a experiencias relacionales caracterizadas por fantasías primitivas de destrucción mutua.(AU)
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Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Index Psicologia - Periódicos Idioma: Português Revista: TRIEB Ano de publicação: 2011 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo/Brasil
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Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Index Psicologia - Periódicos Idioma: Português Revista: TRIEB Ano de publicação: 2011 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo/Brasil
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