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Consciência moral primitiva: um vislumbre da mente primordial / Consciencia moral primitiva: un vislumbre de la mente primordial / Primitive conscience: a glimpse of the primordial mind
Mattos, José Américo Junqueira de; Braga, João Carlos.
Afiliação
  • Mattos, José Américo Junqueira de; Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto. São Paulo.
  • Braga, João Carlos; Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Núcleo Psicanalítico de Curitiba. São Paulo.
Rev. bras. psicanál ; 43(3): 141-158, set. 2009.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-67415
Biblioteca responsável: BR85.1
RESUMO
Estudando mais de uma centena de supervisões dadas por Bion no Brasil, um dos presentes autores (JAJM) identificou referências, nas supervisões de 1978, a uma configuração psíquica, coloquialmente nomeada por Bion de consciência moral primitiva (primitive conscience). Em um rastreamento, foi possível identificar esta ideia também em outros artigos e seminários dessa época, como parte do modelo de mente utilizado por Bion em seus últimos anos de vida (1976-1979). São ideias sobre uma mente primordial, desenvolvida antes do nascimento, que parece se manter inalterada e ativa após este. Com esta hipótese sobre os primórdios do psíquico, Bion chama a atenção para registros associados a órgãos atuantes precocemente no funcionamento somático (tálamo e adrenais), antes da disponibilidade do córtex cerebral para registros com potencialidade para representações. Neste contexto, Bion conjectura que sentimentos de culpa muito primitivos, capazes de desencadear sanções cruéis, a ponto de serem mortais, apontariam a existência de uma moralidade primordial, que se manifesta impondo proibições, sem considerar a experiência para indicar escolhas. Desta maneira, impede experiências emocionais potencialmente criativas. Termos como terror sem nome e medo subtalâmico foram utilizados tentativamente por Bion, em outros momentos, para aproximar esta condição.(AU)
RESUMEN
Estudiando más de una centena de supervisiones dadas por Bion en Brasil, uno de los presentes autores (JAJM) identificó referencias, en las supervisiones de 1978, a una configuración síquica, coloquialmente nombrada por Bion de consciencia moral primitiva. En un rastreamiento, que posible identificar esta idéa también en otros artículos y seminários de esta época, como parte del modelo de mente utilizada por Bion en sus últimos años de vida (1976-79). Son ideas sobre una mente primordial, desarrollada antes del nacimiento, que parece mantenerse inalterada y activa tras éste. Con esta hipótesis sobre los primórdios del síquico, Bion llama la atención para registros asociados a órganos actuantes precozmente en el funcionamiento somático (tálamo y adrenales), antes de la disponibilidad del córtex cerebral para registros con potencialidad para representaciones. En este contexto, Bion coyectura que sentimientos de culpa muy primitivos, capaces de desencadenar sanciones crueles, a punto de que sean mortales, apuntarían la existencia de una moralidad primordial, que se manifiesta imponiendo prohibiciones, sin considerar la experiencia para indicar elecciones. De esta manera, impide experiencias emocionales potencialmente creativas. Términos como terror sin nombre y miedo sub-talámico fueron utilizados, por intento, por Bion, en otros momentos, para aproximar esta condición.(AU)
ABSTRACT
On studying the supervisions given by Bion in 1978 in São Paulo, Brazil, one of the present authors (JAJM) identified references to a mental configuration, colloquially named by Bion as primitive conscience. Reviewing his articles and seminars from that time period, it was possible to identify this idea in different occasions. This concept, developed over Bion’s last years of life (1976-1979), is part of an important addition to the model of the mind developed by him. At that time, he formulated conjectures about a primordial mind, developed before birth, which would remain unchanged and active after that. Withthis hypothesis, Bion drew our attention to the earliest stages of the development of the mind, to somatic imprintings associated with organs (thalamus and adrenal) that are ready to act early in the body, before the cerebral cortex is prepared for records with mental potentiality. In this context, Bion conjectured that very primitive feelings of guilt, capable of triggering cruel sanctions to a fatal point, would give base to a primitive conscience. This conscience does not consider experience to indicate choices, but rather, imposes rules. This way, it vetoes emotional experiences potentially capable of leading to mental growth. Terms such as nameless dread and sub-thalamic fear were tentatively used by Bion in different moments to approach this condition.(AU)
Assuntos

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Index Psicologia - Periódicos Assunto principal: Psicanálise / Superego / Consciência / Teoria da Mente Aspecto: Preferência do paciente Idioma: Português Revista: Rev. bras. psicanál Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Index Psicologia - Periódicos Assunto principal: Psicanálise / Superego / Consciência / Teoria da Mente Aspecto: Preferência do paciente Idioma: Português Revista: Rev. bras. psicanál Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo
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