Your browser doesn't support javascript.
loading
O que nos dizem os analistas no passe? / What do the analysts tell us in the pass? / ¿Qué nos dicen los analistas en el pase? / Qu’est ce que nous disent les analystes dans la passe ?
Farias, Florencia Flor .
Afiliação
  • Farias, Florencia Flor ; Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano. Rio de Janeiro. Brasil
Stylus (Rio J.) ; 36: 53-73, jul. 2018.
Artigo em Espanhol, Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-71579
Biblioteca responsável: BR1727.1
RESUMO
O artigo discute o dispositivo do passe e sua transmissão na Escola. O término de uma análise tem a ver com uma decisão. Mas quem decide? Não é o analista, nem o analisando, é uma decisão acéfala, não depende da vontade. É um momento de concluir, típico de um processo analítico, que “toma” tanto o analisando quanto o analista. Leva-nos a pensar sobre a complexa questão da autorização na demanda do passe à Escola, o analisante já não se autoriza de seu analista, mas toma para si a tarefa de dar conta do Outro, já não sustenta o par analisante-analista, mas o par analista-Escola. O passe é um convite ao analisante para oferecer sua experiência de transmissão. Já não aparece a coaptação dos superiores, mas dos iguais, os passantes, que são também psicanalisantes e fazem parte do processo. O passe é a possibilidade de transmitir o que descobriu em sua análise a outros e comprometer-se com uma nova experiência no coletivo, a Escola. (AU)
ABSTRACT
The article discusses the device of the pass and its transmission in the School. The termination of an analysis has to do with a decision. But who decides? It is not the analyst, nor the analysand, it is an acephalous decision, it does not depend on the will. It is a moment to conclude, typical of an analytical process that “takes” both the analysand and the analyst. It leads us to think about the complex issue of authorization In the demand of the pass to the School, the analysand no longer authorizes themselves by the analyst, but rather takes on the task of accounting for the Other, no longer supports the analysand-analyst pair, but instead the analyst-School pair. The pass is an invitation to the analyst to offer their transmis-sion experience. It no longer appears the coaptation of superiors, but of equals, passers, who are also psychoanalysands and are part of the process. The pass is the ability to convey what you discovered in your analysis to others and commit to a new experience in the collective, the School. (AU)
RESUMEN
El artículo discute el dispositivo del pase y su transmisión en la Escuela. El dar por terminado un análisis tiene que ver con una decisión. Pero ¿quién decide? No es el analista, tampoco el analizante, es una decisión acéfala, no depende de la voluntad. Es un momento conclusivo, propio de un proceso analítico que “toma” tanto al analizante como al analista. Nos lleva a pensar el complejo tema de la autorización. En la demanda del pase a la escuela el analizante ya no se autoriza de su analista, sino que toma a su cargo la tarea de dar cuenta a Otro, que ya no es el analista, ya no anuda la pareja analizante-analista, sino analista-Escuela. El pase es una invitación al analizante para que ofrezca su experiencia de transmisión. Ya no aparece la coaptación de los superiores, sino de los iguales, los pasadores, que son también psicoanalizantes y que forman parte del proceso. El pase es la posibilidad de transmitir lo que descubrió en su análisis a otros y comprometerse con una nueva experiencia en el colectivo, la Escuela. (AU)
Cet article a pour but de mettre en lumière le dispositif de la passe et sa trans-mission à l’École. Le terme d’une analyse relève d’une décision. Mais qui décide ? Ce n’est ni l’analyste, ni l’analysant non plus, mais une décision acéphale (cela n’a rien à voir avec la volonté). Il s’agit d’un moment de conclure, caractéristique d’un processus analytique qui comprend à la fois l’analysant et l’analyste. Cela nous fait penser à la question complexe de l’autorisation dans la demande de la passe à l’École, l’analysant ne s’autorise plus de son analyste, mais prend la charge de rendre compte de l’Autre, il ne supporte plus le couple analysant-analyste, mais le couple analyste-École. La passe l’invite à témoigner de son expérience de transmission. On n’y trouve plus la cooptation des supérieurs, mais celle des égaux, les passants, qui sont tout aussi des psychanalysants et font partie du processus. La passe est la pos-sibilité de transmettre à d’autres ce qu’on a découvert dans sa propre analyse, et de s’engager dans une nouvelle expérience dans le collectif, soit dans l’École. (AU)

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Index Psicologia - Periódicos Idioma: Espanhol / Português Revista: Stylus (Rio J.) Ano de publicação: 2018 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano/Brasil
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Index Psicologia - Periódicos Idioma: Espanhol / Português Revista: Stylus (Rio J.) Ano de publicação: 2018 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano/Brasil
...