Vínculo e abandono em psicoterapia psicanalítica
Porto Alegre; s.n; 2002. 68 p.
Tese
em Português
| Index Psicologia - Teses
| ID: pte-29546
Biblioteca responsável:
BR85.1
Localização: BR1323.1; T, 616.8914, P654v
RESUMO
O presente estudo propõe um exame qualitativo a respeito do abandono de tratamento e sua relação com o tipo de vinculação existente no paciente abandonante. Esta pesquisa foi realizada com cinco mulheres, com idades entre quinze e cinqüenta anos, que buscaram atendimento em um ambulatório de psicoterapia e abandonaram seu tratamento, após ter sido realizada ao menos uma sessão. Os dados foram coletados através de uma entrevista semi-estruturada e da aplicação da Escala de Vinculação do Adulto (EVA), a qual classifica o vínculo em seguro, ansioso e evitante. Foi utilizada a análise de conteúdo de Bardin para exame dos dados coletados na entrevista e as instruções da escala para a classificação do vínculo. Verificou se que as queixas para busca de terapia se repetem para todas elas, sendo problemas de relacionamento familiar a principal, e que as razões para abandono de tratamento estão relacionadas com as características da terapeuta, da terapia e/ou da instituição. Constatou-se em quatro das cinco mulheres os tipos de vinculação ansiosa e evitante, observando-se na história pessoal de cada uma delas um abandono real ou uma sensação de abandono. Pode-se pensar que o tipo de vínculo estabelecido pela paciente abandonante se repete na relação com o terapeuta e, portanto, a relação terapeuta-paciente pode ter valor preditivo para o abandono de psicoterapia, o que poderá ser investigado por um delineamento quantitativo (AU)
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Coleções:
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Brasil
Base de dados:
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Tipo de estudo:
Estudo prognóstico
/
Pesquisa qualitativa
Idioma:
Português
Ano de publicação:
2002
Tipo de documento:
Tese