Geographical spread of the invasive species Kellicottia longispina (Kellicott, 1879) and K. bostoniensis (Rousselet, 1908): A scientometric approach / Dispersão geográfica das espécies invasoras Kellicottia longispina (Kellicott, 1879) e K. bostoniensis (Rousselet, 1908): uma abordagem cienciométrica

ABSTRACT

Processes related to biological invasion of inland waters have become a major issue due to the increasing number of cases associated with the potential effects of invasions. Kellicottia bostoniensis and K. longispina are rotifer species originating from North America and have become invasive in several continents. In this sense, this study carried out a scientometric analysis to analyze the geographical distribution and identify patterns of occurrence as well as to fill gaps on the knowledge of these species. The survey was based on articles indexed in databases from 1896 to 2014. There is a greater scientific knowledge of these species in the temperate region, and these are present in many different environments. In Brazil, there is a very small number of studies, and no record of K. longispina. Therefore, it is noteworthy the importance of studies on the occurrence and abundance of these species in poorly studied areas, such as subtropical and tropical regions, for a better understanding of their invasive potential, given the potential effects on different communities, which can affect the structure and dynamics of environments.(AU)

RESUMO

Os processos relacionados à invasão biológica de águas continentais tornaram-se uma questão importante, por causa do crescente número de casos associados aos potenciais efeitos das invasões. As espécies Kellicottia bostoniensis e K. longispina são originárias da América do Norte e tornaram-se invasoras em vários continentes. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi realizar uma análise cienciométrica para verificar a distribuição geográfica e, consequentemente, identificar padrões de ocorrência e preencher lacunas sobre o conhecimento dessas espécies. A pesquisa foi realizada com base em artigos indexados em bases científicas, considerando o período de 1896 a 2014. Foi possível observar que há maior conhecimento científico sobre as espécies na região temperada, e estas estão presentes nos mais diferentes ambientes. No Brasil, foi registrado um número muito reduzido de estudos, e ausência de K. longispina. Portanto, ressaltase a importância de estudos sobre ocorrência e abundância dessas espécies em regiões pouco estudadas, como as subtropical e tropical, para o melhor entendimento de seu potencial de invasão, pelos potenciais efeitos sobre as diferentes comunidades, podendo afetar a estrutura e dinâmica dos ambientes.(AU)