Feeding frequency and growth performance of juvenile pink shrimp (Farfantepenaeus paulensis) / Frequência de oferta alimentar e desempenho zootécnico de juvenis do camarão rosa (Farfantepenaeus paulensis)

ABSTRACT

It is generally believed that increasing feeding frequency has immediate benefits, including reduced nutrient leaching and increased shrimp growth. In this context, the aim this work was to evaluate the effect of feeding frequency in growth performance of Farfantepenaeus paulensis. Juveniles of Farfantepenaeus paulensis were grown for 30 days in pen enclosures, at a stocking density of 5 shrimp/m2. The shrimp were fed on feeding trays at a rate of 8% of their biomass per day, with treatments of one, two, three and four times per day, with four replicates each. The results showed no differences (5% probability) in biomass gain of F. paulensis when feed was offered two, three or four times per day. However, it was observed that the once a day frequency had a negative influence on weight gain for this species of shrimp. We conclude that the supply of food with 35% crude protein twice a day is sufficient for the growth of F paulensis. Feeding frequency of three or four times can provide increased spending in the cultivation of juveniles of this species.(AU)

RESUMO

Acredita-se que uma frequência maior de alimentação traz benefícios imediatos, incluindo a redução da lixiviação de nutrientes e o aumento do crescimento do camarão. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes frequências de oferta de alimento sobre o crescimento de Farfantepenaeus paulensis. Juvenis de Farfantepenaeus paulensis foram criados por 30 dias em tanques-rede, na densidade de estocagem de cinco camarões/m 2. Os camarões foram alimentados em comedouros com 8% da sua biomassa/dia, ofertados em parcelamentos de uma, duas, três e quatro vezes ao dia, com quatro repetições para cada tratamento. Os resultados mostraram que não ocorreram diferenças (5% de probabilidade) no ganho de biomassa de F. paulensis quando a frequência alimentar foi de duas, três ou quatro vezes ao dia. No entanto, os dados indicam que a frequência alimentar de uma vez ao dia interferiu negativamente no ganho de peso dessa espécie. Conclui-se que o fornecimento de ração com 35% de proteína bruta duas vezes ao dia é suficiente para o crescimento de F paulensis. O fornecimento de alimento três ou quatro vezes ao dia poderia acarretar maiores gastos no manejo de juvenis dessa espécie.(AU)