Larval and pupal stage of Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) in sweet and field corn genotypes

ABSTRACT

Spodoptera frugiperda, the fall armyworm, is a very significant polyphagous pest due to the damages it causes, and control difficulties. Lack of information about its impact on sweet corn motivated a comparison of its biology, with respect to the larval and pupal stages, among the genotypes ELISA, BR 400 (sweet corns), and BR PAMPA (field corn). In laboratory conditions (25 ± 1ºC; 70 ± 10% RH; photophase 12 hours), 35 caterpillars were individualized and fed daily with 3.14 cm² sections of corn leaves from the referred-to genotypes, cultivated in plots in the experimental area of the Departament of Fitossanidade, UFRGS, Porto Alegre, RS from October to November 2000. The caterpillars were weighed daily; after each molt, the cephalic capsules were collected and measured (in width), to establish growth rate; pupae were weighed and sexed when 24 hours old. The duration of the larval instars, the pupal sex ratio, and the mortality of larvae and pupae were evaluated. In the first three instars there were no differences registered in capsule width. In the fourth and fifth instars, capsules of caterpillars kept in BR 400 were smaller. The weight of caterpillars and pupae, instar duration and sex ratio did not differ among the genotypes. Pupal phase duration was less in females kept in BR 400. Mortality was greater in the larval phase in ELISA and in the pupal phase in BR PAMPA.

RESUMO

Spodoptera frugiperda, a lagarta-do-cartucho-do-milho, é uma praga polífaga de grande importância agrícola pelos danos e dificuldade de controle. A ausência de informações sobre seu impacto em milho doce motivou a comparação de sua biologia, no que tange as fases larval e pupal, entre os genótipos de milho ELISA, BR 400 (milhos doces) e BR PAMPA (milho comum). Em condições de laboratório (25 ± 1ºC; 70 ± 10% UR; fotofase 12 horas), 35 lagartas foram individualizadas e alimentadas, diariamente, com seções de folhas de 3,14 cm² dos referidos genótipos, provenientes de parcelas estabelecidas na área experimental do Departamento de Fitossanidade, UFRGS, Porto Alegre, RS, de outubro a novembro de 2000. As lagartas foram pesadas diariamente e após cada ecdise as cápsulas cefálicas eram recolhidas e mensuradas quanto à largura, para estabelecer a razão de crescimento. As pupas foram pesadas e sexadas com 24 horas de idade. Avaliaram-se a duração dos ínstares larvais, a razão sexual das pupas e a mortalidade larval e pupal. Não se registrou diferença na largura das cápsulas nos três primeiros ínstares. No quarto e quinto ínstares, as cápsulas das lagartas mantidas em BR 400 foram menores. O peso das lagartas e das pupas, a duração dos ínstares e a razão sexual não diferiram entre os genótipos. A duração da fase pupal foi menor nas fêmeas mantidas em BR 400. A mortalidade foi maior, na fase larval, em ELISA e, na pupal, em BR PAMPA.