Diferenças entre produções de leite e de gordura de vacas PC e PO da raçaHolandesa no Estado de Minas Gerais
Arq. bras. med. vet. zootec
; 53(6)2001.
Article
em Pt
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BR68.1
ABSTRACT
Milk and fat production of purebred and grade Holstein dairy cows in Minas Gerais State, Brazil were analyzed by, mixed models methodology and restricted maximum likelihood in an animal model. The fixed effects were herd-year-season, genetic composition (purebred and grade) and the linear and quadratic effects of age at calving and the random effect was the animal. A total of 49,666 lactations of 26,822 cows from 380 herds, being 9,468 of purebred and 17,354 of grade were used. Two seasons, each with three classes of two months, dry season (April-May, June-July, August-September) and rainy season (October-November, December-January, February-March) were used. In order to estimate genetic gains, 18,482 records of cows in the first calving, being 8,938 of purebred and 9,544 of grade cows were used. The data were grouped in five classes 4,000kg, from 4,000 to 6,000kg, from 6,000 to 8,000kg, from 8,000 to 10,000 and 10,000kg of milk production in 305 days. The overall milk and fat average were 5,865.54 and 196.85kg, respectively. The milk and fat averages for the same age classe were consistently larger for the purebred cows. The estimated genetic trend for milk and fat in each class of milk production were 10.52 and 0.33kg, 8.31 and 0.25kg, 8.90 and 0.29kg, 11.00 and 0.36kg, 9.51 and 0.36kg by year, respectively. The average milk and fat production for cows of first calving were 6,084.6 and 205.1kg, 5,739.5 and 191.8kg for purebred and grade cows. The estimated genetics trends of 8.7 and 9.6kg, for purebred and graded cows, although small, reflect an increasing in milk production potential from 1986 to 1996.
RESUMO
As produções de leite e de gordura de vacas da raça Holandesa puras de origem (PO) e puras por cruzamento (PC), com gerações controladas, foram analisadas por meio da metodologia de modelos mistos, utilizando máxima verossimilhança restrita e modelo animal. Foram utilizados dados coletados de 1986 a 1996, num total de 49.666 lactações de 26.822 vacas em 380 rebanhos, 9.468 PO e 17.354 PC. Os efeitos fixos foram rebanho/ano/estação, considerando-se três classes de dois meses em cada estação do ano, isto é, seca (abril - maio, junho - julho, agosto - setembro) e águas (outubro - novembro, dezembro - janeiro e fevereiro - março) e dois graus de sangue (PO e PC), além dos efeitos linear e quadrático de idade ao parto. O animal foi considerado como efeito aleatório. Para estimar o ganho genético das produções de leite e de gordura foram utilizadas 18.482 primeiras lactações, 8.938 de vacas PO e 9.544 de vacas PC. Foram também formadas cinco classes de produção até 4.000kg, de 4.000 a 6.000kg, de 6.000 a 8.000kg, de 8.000 a 10.000kg e acima de 10.000kg. As médias gerais estimadas para produção de leite e de gordura até 305 dias, em duas ordenhas diárias, foram, respectivamente, 5.865,54 e 196,85kg. As médias de produção de leite e de gordura para a mesma classe de idade ao parto foram consistentemente maiores para as vacas PO. As estimativas de ganho genético anual para leite e gordura nas classes de produção citadas foram, respectivamente 10,52 e 0,33kg; 8,31 e 0,25kg; 8,90 e 0,29kg; 11,00 e 0,36kg; e 9,50 e 0,36kg. As médias de produção de leite e de gordura para as vacas de primeira cria foram 6.084,6 e 205,1kg e 5.739,5 e 191,8kg para vacas PO e PC, respectivamente. As estimativas de tendências genéticas de 8,7 e 9,6kg por ano para vacas PO e PC, embora pequenas, refletem aumento na capacidade de produção de leite no período.
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Arq. bras. med. vet. zootec
Ano de publicação:
2001
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