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Mecanismos de controle da variação sazonal da transpiração de uma floresta tropical no nordeste da amazônia
Danilo da Costa Souza Filho, José; Ribeiro, Aristides; Heil Costa, Marcos; Clarinda Paiva Cohen, Julia.
Afiliação
  • Danilo da Costa Souza Filho, José; Universidade Federal do Pará.
  • Ribeiro, Aristides; Universidade Federal de Viçosa.
  • Heil Costa, Marcos; Universidade Federal de Viçosa.
  • Clarinda Paiva Cohen, Julia; Universidade Federal do Pará.
Acta amaz. ; 35(2)2005.
Article em Pt | VETINDEX | ID: vti-450121
Biblioteca responsável: BR68.1
ABSTRACT
In the present work we study the seasonal variation of the transpiration of a tropical forest, and its dependence on biotic and abiótic factors. We used data of the project CARBOPARÁ, part of The Large Scale Biosphere-Atmosphere Experiment in Amazonia (LBA), collected in the National Forest of Caxiuanã, northeastern Amazonia. The average transpiration in a 39-day period during the rainy season was 2.9 mm day-1. In a 29-day period during dry season, the average transpiration was 4.3 mm day-1. The maximum values of the surface conductivity (Cs) are 0.060 m s-1 and 0.045 m s-1 for the rainy and dry period, respectively, observed at 0800 h local time. The aerodynamic conductance averages (Ca) 0.164 m s-1 and 0.210 m s-1, for the rainy and dry periods, respectively, while the maximum values of Ca are 0.220 and 0.375 m s-1, for the same periods,respectively. It was verified that Cs presents an inverse exponential relationship with the deficit of atmospheric water vapor, for different intervals of global solar irradiance. The hourly analysis of the decoupling factor suggests that the morning transpiration is mainly controlled by the availability of energy. During the afternoon, on the other hand, for both periods studied, the forest becomes progressively coupled to the atmosphere, denoting larger superficial control on the transpiration process.
RESUMO
No presente trabalho foram estudadas a variação sazonal da transpiração, de uma floresta tropical, e sua dependência com fatores bióticos e abióticos. Utilizaram-se dados do projeto CARBOPARÁ, parte integrante do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), coletados na reserva florestal de Caxiuanã, região nordeste da Amazônia. A evapotranspiração total num intervalo de 39 dias para o período chuvoso foi 108,2 mm, com valor médio de 2,9 mm dia-1, enquanto, durante o período menos chuvoso, a evapotranspiração total num intervalo de 29 dias foi 128,8 mm, com média de 4,3 mm dia-1 para o período. Os valores máximos da condutividade de superfície (Cs), nos dois períodos, ocorreram às 0800 hl, sendo estes valores de 0,060 m s-1 e 0,045 m s-1 para o período chuvoso e menos chuvoso, respectivamente. A condutância aerodinâmica média (Ca) foi 0,164 m s-1 e 0,210 m s-1, para os períodos chuvoso e menos chuvoso, respectivamente. Os valores máximos da Ca observados para os períodos chuvoso e menos chuvoso foram, respectivamente, 0,220 e 0,375 m s-1. Verificou-se que Cs guarda uma relação exponencial inversa com o déficit de vapor de água atmosférico, para diferentes intervalos de irradiância solar global. A análise horária do fator de desacoplamento sugere que a evapotranspiração, durante a manhã, tem um maior controle realizado pela disponibilidade de energia, quando comparado ao período menos chuvoso. Durante a tarde verifica-se que o dossel da floresta progressivamente tende a estar mais acoplado à atmosfera, para ambos os períodos estudados, demonstrando maior controle superficial na transpiração.
Palavras-chave
Texto completo: 1 Base de dados: VETINDEX Idioma: Pt Revista: Acta amaz. Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Article
Texto completo: 1 Base de dados: VETINDEX Idioma: Pt Revista: Acta amaz. Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Article