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1.
Rev. bras. educ. méd ; 41(2): 310-319, abr.-jun. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-898111

ABSTRACT

RESUMO Introdução Muitas universidades ao redor do mundo têm incluído o tema religiosidade/espiritualidade (R/E) no currículo médico no período de graduação, especialmente nos Estados Unidos e Reino Unido. Este artigo objetiva apresentar a opinião de médicos, especializandos em Saúde da Família da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) sobre o ensino do tema R/E na graduação em Medicina, as percepções dos profissionais sobre essa temática na prática clínica e os índices de religiosidade/espiritualidade dos estudantes. Metodologia Estudo transversal, em que um instrumento de pesquisa eletrônica foi disponibilizado aos alunos na plataforma virtual da UNA-SUS/UFCSPA, tendo sido convidados a participar voluntariamente todos os médicos de nacionalidade brasileira inscritos no curso de especialização em Saúde da Família entre os meses de junho e agosto de 2016. Resultados Foram obtidas 73 respostas (17,2%) de um total de 423 médicos. Foram encontrados 61,4% de católicos, 18,5% de evangélicos e 8,6% de espíritas, sendo 52,1% de não praticantes; 86,3% acreditam em Deus; 89% consideram importante ou muito importante o cuidado espiritual nas práticas em saúde e 94,6% consideram que a espiritualidade contribui para a saúde física. Constatou-se que 60,3% consideram a coleta da história espiritual como a habilidade mais importante a ser aprendida e 72,2% concordam em que o tema R/E deve ser abordado na graduação, enquanto 13,7% relataram contato prévio com o tema na faculdade. A relevância conferida à R/E no cuidado médico não parece ter sido mediada pela religiosidade intrínseca dos estudantes, pois não houve correlação estatisticamente significativa entre essa variável e a atribuição de importância à R/E na prática clínica (p = 0,585). Os médicos avaliados parecem reconhecer a importância da espiritualidade para os pacientes e para a saúde, mas são menos fortemente propensos a considerar o seu papel como cuidadores dessa dimensão. Conclusões A aceitação do tema R/E pelos médicos especializandos em Saúde da Família pela UNA-SUS/UFCSPA foi considerada bastante satisfatória. É necessário desenvolver propostas pedagógicas inovadoras, metodologicamente eficazes e apropriadas ao contexto da atuação médica no Sistema Único de Saúde, tanto na graduação, quanto nos programas de pós-graduação.


ABSTRACT Introduction Many universities around the world have included religious or spiritual (R/S) issues in the undergraduate medicine curriculum, especially in USA and United Kingdom. The article aims to present the opinion of UNA-SUS/UFCSPA's family medicine trainees about the teaching of R/S in undergraduate medical training, their perceptions about R/S in clinical practice and their personal religious profile. Methodology Cross-sectional design, using the UNA-SUS/UFCSPA online platform. All Brazilian students were invited to participate. Results 73 answers were obtained (17.2% response rate) among 423 students. 61.4% declared themselves as Catholic, 18.5% as Protestant and 8.6% Spiritist; 52.1% practice no religion, 86.3% believe in God, 89% believe that spiritual care is important or very important in health care and 94.6% consider that spirituality impacts on physical health. 60.3% consider that spiritual history is the most important ability to be learned and 72.2% believe that this issue should be taught in the undergraduate curriculum. The relevance attributed to R/S in medical care is not mediated by the student's intrinsic religiosity, because there is no statistical correlation between the variables (p = 0.585). Physicians recognize the relevance of spirituality in patients' lives and health, but they are less aware of their role as spiritual care providers. Conclusions The acceptance of the theme of R/S was considered very satisfactory. It is necessary to develop innovative pedagogic proposals, methodologically suited to medical practice in a public health system, both in graduate and undergraduate programs.

2.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 26(3): 274-279, set.-dez. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-393397

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A ocorrência familiar do transtorno obsessivo-compulsivo permite-nos especular sobre diferenças clínicas entre indivíduos com história familiar de TOC (HF+) e sem história familiar de TOC (HF-). Este estudo investigou a associação entre história familiar de TOC e algumas características clínicas. MATERIAL E MÉTODOS: Foram estudados retrospectivamente 111 pacientes através de revisão de prontuários de atendimento no Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas de Porto Alegre, no período de julho de 1994 até julho de 2002. RESULTADOS: A idade média de início dos sintomas foi menor no grupo HF+ (17,8 anos ± 8,69 versus 20,8 anos ± 9,65; p = 0,000963). A intensidade dos sintomas obsessivo-compulsivos medidos pela YBOCS foi mais grave no grupo HF+ (22,5 ± 4,16 versus 17,93 ± 9,95; p < 0,001). Encontrou-se uma incidência maior de colecionismo no grupo HF+: quatro de 15 pacientes (26,6 por cento) versus três de 69 pacientes (4,3 por cento); p = 0,029. Não houve diferença relevante na variedade de fármacos utilizados no tratamento dos grupos estudados, bem como na freqüência da aplicação da terapia cognitivo-comportamental. Oito de 15 pacientes (53,3 por cento) com história familiar e 13 de 69 pacientes (18,8 por cento) sem história familiar necessitaram de terapia complementar à farmacológica (p = 0,022). CONCLUSÃO: Em resumo, os pacientes portadores de TOC com história familiar positiva para o mesmo, em nosso estudo, mostraram início dos sintomas mais precoce, maior gravidade dos sintomas medidos pela YBOCS e maior complexidade terapêutica, além de presença mais freqüente de colecionismo. Estudos prospectivos, com informações colhidas diretamente dos pacientes e dos familiares, além da inclusão de grupos-controle randomizados, poderão evidenciar adequadamente esses resultados.

3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(4): 309-316, jul.-ago. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-349846

ABSTRACT

OBJETIVO: verificar a prática do uso de chupetas e sua relaçäo com o desmame precoce em crianças nascidas em um Hospital Amigo da Criança. MÉTODO: Estudo de coorte, longitudinal, envolvendo 250 bebês sadios nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com peso de nascimento >2.500 g, näo gemelares, com o aleitamento materno iniciado, de famílias residentes em Porto Alegre. Os dados foram obtidos mediante entrevista com as mäes na maternidade e nas suas casas, no final do primeiro e do sexto mês do bebê e, por telefone, no segundo e quarto mês. Foram construídas curvas de sobrevida para comparar as prevalências de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses, entre as crianças usuárias e näo usuárias de chupetas. RESULTADOS: das 237 crianças localizadas no final do primeiro mês de vida, 61,6 por cento usavam chupeta, a maioria desde a primeira semana de vida. O uso de chupeta foi mais freqüente entre as crianças do sexo masculino e entre as com mäes com baixa escolaridade; entre as crianças amamentadas com um mês, o uso de chupeta foi observado com mais freqüência naquelas näo amamentadas exclusivamente. A incidência de desmame, entre o primeiro e sexto mês, nas crianças ainda amamentadas no final do primeiro mês, foi de 22,4 por cento para as crianças näo usuárias de chupeta, e de 50,8 por cento para as usuárias (p<0,001). Quase 2/3 das usuárias de chupeta deixaram de ser amamentadas exclusivamente até o final do segundo mês; entre as näo usuárias, o índice foi de 45 por cento (p<0,001). CONCLUSÄO: a prática do uso de chupeta é muito arraigada na nossa cultura, mesmo em populaçäo orientada para evitá-la. A associaçäo entre uso de chupeta e menor duraçäo do aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo foi confirmada nesta populaçäo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Breast Feeding , Infant Care , Weaning , Cohort Studies , Longitudinal Studies , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Time Factors
4.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 24(2): 163-171, maio-ago. 2002.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-360304

ABSTRACT

Não restam dúvidas sobre a importância da influência genética na esquizofrenia, mas a natureza exata dessa da transmissão genética ainda não está clara. Acredita-se que o componente genético consiste de múltiplos genes agindo de forma aditiva, sendo que o genótipo predisponente à esquisofrenia só seria manifesto quando o número de genes e de fatores não-genéticos presentes fosse maior do que um valor limiar. A Herança Multifatorial com Efeito do Limiar é o padrão mais aceito no que se refere a influência genética na esquisofrenia, sendo a base para a maioria dos estudos realizados na área. Os autores se propõe a apresentar uma revisão sobre o modelo genético atualmente aceito como participante na gênese da esquizofrenia, bem como analisar os diferentes estudos genéticos, desde os modelos mais antigos, como os estudos familiares, de gêmeos e de adoção, até os modernos estudos de genética molecular e suas contribuições para o entendimento desta doença.


Subject(s)
Humans , Schizophrenia , Psychotic Disorders/genetics
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