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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 78(3): 202-208, maio-jun. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-318828

ABSTRACT

Objetivo: estudar a associação entre tipo de aleitamento, consumo de fibra alimentar e ocorrência de constipação em lactentes. Métodos: foram estudados 275 lactentes atendidos consecutivamente em unidade básica de saúde. O tipo de aleitamento foi classificado como predominante, misto e artificial. Constipação foi caracterizada pela eliminação de fezes duras, associada a uma das seguintes características: dor ou dificuldade ao evacuar, fezes emcíbalos ou cilíndrica, com rachaduras, e intervalo entre as evacuaçies maior ou igual a 3 dias. Pseudoconstipação foi caracterizada quando ocorria a eliminação de fezes amolecidas, sem dor ou dificuldade, em intervalo maior ou igual a 3 dias. Resultados: constipação foi observada em 25,1por cento dos lactentes. Pseudoconstipação ocorreu exclusivamente nos primeiros 6 meses de vida, em 5,1por cento dos 159 lactentes desta faixa etária. Constipação entre os 6 e 24 meses (38,8por cento; 45/116) foi mais freqüente do que no primeiro semestre de vida(15,1por cento, p=O,OOOO). A análise de regressão logística evidenciou que, no primeiro semestre, os lactentes em aleitamento artificial demonstram chance 4,5 vezes maior de apresentar constipação do que os em aleitamento predominante. Entre os de 6 a 24 meses, a estimativa de consumo de fibra alimentar (gramas/dia) foi semelhante (p=O,57) nos lactentes com constipação (mediana=9,Og; percentis 25 e 75: 6,9-13,lg) e naqueles com hábito intestinal normal (mediana=8,8; percentis 25 e 75: 6,1-12,9g). Conclusões: o consumo de fibra alimentar por crianças menores de dois anos foi semelhante entre os grupos com e sem constipação intestinal. O aleitamento natural predominante é fator de proteção contra constipação no primeiro semestre de vida


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Breast Feeding , Constipation , Dietary Fiber
2.
Rev. nutr ; 11(2): 163-71, jul.-dez. 1998. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-283799

ABSTRACT

A anemia na infância tem sido considerada um dos grandes desafios nutricionais nos países em desenvolvimento, seguida da desnutrição energética. Têm-se discutido muito a eficácia dos alimentos enriquecidos no combate a esse problema. O objetivo desse trabalho foi avaliar a aceitação diária de cereal adicionado de ferro e o seu impacto nos parâmetros antropométricos e nos níveis de hemoglobina de crianças de 1 a 4 anos de idade. foram estudadas 54 crianças de uma creche municipal, de duas salas, sendo o grupo I constituído de 24 crianças com média de idade de 2 anos e 2 meses e o grupo II constituído de 30 crianças de 3 anos e 6 meses. Essas crianças foram avaliadas, no início e no final da intervenção, quanto à ingestão alimentar, peso estatura e níveis de hemoglobina sérica. Durante o período de dois meses, o café da manhã e o lanche da tarde, que eram constituídos de leite e pão, foram substituídos pelo cereal adicionado de ferro na forma de mingau, o que proporcionou aumento de 2 a 3mg de ferro por dia. Os resultados mostraram que houve aumento significante na adequação do índice P/E das crianças com desnutrição atual. Quanto aos níveis de hemoglobina sérica, o grupo I, cujo valor médio inicial foi de 9,9 + - 2,0g/dl, apresentou valor médio significantemente mais alto ao final do estudo, 11,4 + - 1,0g/dl (p<0,005). O grupo II, cuja média de hemoglobina sérica foi de 11,6 + - 0,9g/dl, não apresentou diferenças significantes ao final do estudo apresentando média de 11,9 + - 0,9g/dl. A prevalência de anemia no grupo I ao primeiro exame foi de 81,0 por cento, reduzindo-se para 31,2 por cento no final de dois meses. Já para o grupo II a prevalência inicial foi de 20,8 por cento, reduzindo-se para 12,5 por cento. A avaliação da aceitação do produto mostrou que na primeira semana a ingestão média foi menor do que nas semanas seguintes até o final do estudo. Assim, pode-se concluir que o produto utulizado neste estudo teve impacto positivo nos níveis de hemoglobina sérica das crianças que apresentavam anemia, contribuindo também para a recuperação nutricional, no caso dos desnutridos


Subject(s)
Humans , Child , Child, Preschool , Hemoglobins , Edible Grain , Anthropometry , Iron, Dietary , Child
3.
Arch. latinoam. nutr ; 48(2): 141-5, jun. 1998. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-226053

ABSTRACT

Recentemente foram publicadas recomendaçoes para consumo de fibra alimentar por crianças. O presente estudo objetivou estimar o consumo de fibra por crianças com constipaçao e sem constipaçao, utilizando 5 tabelas de composiçao de alimentos. Foram estudadas 114 crianças, sendo 56 portadoras de constipaçao e 58 com hábito intestinal normal. Utilizou-se inquérito alimentar recordatório de 24 horas. O consumo de fibra foi estimado com o emprego de cinco tabelas de fibras nos alimentos: 1, pelo método da "Association of Official Agricultural Chemist" (AOAC), 2. Southgate, 3. Mendez, 4. Englyst e 5. fibra bruta. Todas as tabelas mostraram diferenças significantes na estimativa do consumo de fibra, exceto as tabelas da AOAC e de Southgate. Os valores da mediana e percentis 25 e 75 (entre parênteses), expressos em gramas por dia, segundo as diferentes tabelas foram: Mendez, 15,4 (11,9-19,6): Southgate, 10,5 (7,8-13,5); AOAC, 10,2 (7,3-14,0); Englyst, 4,5 (3,0-6,0) e fibra bruta, 2,1 (1,4-2,9). Todos os pares de tabelas apresentaram correlaçao estatisticamente significante entre si, mas as melhores correlaçoes foram observadas entre as tabelas de Mendez X Southgate (r=+0,90), AOAC X Southgate (r=+0,88) e Mendez X AOAC (r=+0,84). Na comparaçao entre a estimativa de consumo de fibras pelas crianças com constipaçao e com hábito intestinal normal, todas as cinco tabelas mostraram, com significância estatística, que as crianças constipadas consumiam menor quantidade de fibras. Para finalizar, é importante enfatizar que as recomendaçoes de ingestao de fibras sejam vinculadas à uma determinada tabela de composiçao de fibras nos alimentos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Dietary Fiber/statistics & numerical data , Eating , Food Analysis , Constipation
4.
Arq. gastroenterol ; 33(2): 93-101, abr.-jun. 1996. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-184437

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi avaliar as características da dieta, especialmente quanto ao Teor de fibra alimentar, de crianças portadoras de constipaçao intestinal crônica funcional, em comparaçao com a dieta de crianças sem constipaçao. Foram estudadas 58 crianças portadoras de constipaçao intestinal crônica funcional e 58 crianças sem constipaçao, pareadas segundo o sexo e a idade. Foi realizado inquérito alimentar recordatório de 24 horas e preenchido quesstionário padronizado sobre os antecedentes dos pacientes e controles. Dentre as crianças constipadas, verificou-se que a constipaçao se iniciou no primeiro ano de vida em 55,4 por cento dos casos, apesar de que a idade mediana por ocasiao do estudo foi de 78 meses. Escape fecal ("soiling") foi observado em 41,7 por cento dos pacientes constipados. A mediana de aleitamento natural exclusivo foi significantemente (P = O,002) menor no grupo de crianças constipadas (um mês) do que no grupo controle (três meses). Freqüência de antecedente familiar positivo de constipaçao na mae e irmaos fói similar em ambos os grupos. Os pais de crianças constipadas apresentaram tendência estatística (P = O,06) de maior proporçao de antecedente positivo de constipaçao (12,3 por cento), em relaçao ao grupo controle (1,8 por cento). A quantidade total de alimentos computada no inquérito de 24 horas foi semelhante em ambos os grupos. A ingestao calórica total das crianças constipadas (1526 ñ 585 calorias/dia) foi menor (P = O,07) do que nos controles (1712 ñ 513 calorias/dia), no entanto, a diferença nao atingiu significância estatística. As crianças portadoras de constipaçao apresentaram menor consumo diário de proteínas, lipídios e ferro. O consumo de leite foi semelhante em ambos os grupos. A mediana da ingestao de fibra alimentar total foi estatisticamente maior (P = O,009) no grupo controle (16,8 g/dia) do que no grupo de crianças constipadas (13,5 g/dia). A inediana de consumo de fibra alimentar insolúvel foi menor (P = O, OO1) nas crianças constipadas (6,3 g/dia) do que nos controles (9,4 g/dia). O consumo de fibra solúvel foi semelhante em ambos os grupos. A ingestao de fibra alimentar, expressa por 1000 calorias de dieta consumida, nao mostrou diferença (P = O.41) entre os grupos: 1O,3 g/lOOO calorias nos constipados e 1O,4 g/lOOO calorias nos controles. Os valores individuais de consumo de fibra total e fibra insolúvel apresentaram considerável intersecçao nos grupos com constipaçao e controle, sugerindo a participaçao de outros fatores na gênese e perpetuaçao da constipaçao. Entretanto, o menor consumo de fibras, especialmente de fibras insolúveis, é sugestivo de que o fator alimentar apresente grande importância na fisiopatogenia e perpetuaçao da constipaçao na infância.


Subject(s)
Humans , Child , Male , Female , Child, Preschool , Dietary Fiber/analysis , Constipation , Diet , Breast Feeding , Chi-Square Distribution , Chronic Disease , Feeding Behavior , Nutrition Surveys
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