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1.
Rev. polis psique ; 7(3): 116-135, set.-dez. 2017.
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1004423

ABSTRACT

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com crianças e adolescentes com condições crônicas complexas internados em um hospital de referência localizado no município do Rio de Janeiro. O objetivo do estudo foi investigar os sentidos atribuídos por estas crianças e adolescentes à ideia de saúde. Como metodologia foi utilizada a perspectiva etnográfica. A observação participante e diferentes abordagens lúdicas foram utilizadas de modo a possibilitar a expressão das crianças e dos adolescentes garantindo, assim, o protagonismo deles como sujeitos da pesquisa. Ao longo do estudo ressaltou-se nas crianças sobretudo a capacidade normativa destas, capacidade a que se refere à Georges Canguilhem (1978) em sua obra "O Normal e o Patológico" que encontramos presente em circunstâncias do adoecimento como modos de lidar com as difíceis situações de sofrimento inerentes às condições crônicas. (AU)


This article presents the results of research carried out with children and adolescents with complex chronic conditions at one of Rio de Janeiro's most prominent hospitals for children, adolescents and women. Using an ethnographic approach as methodology, our study aims to investigate the meaning of health according to children and adolescents during their hospitalisations. Observation and various playful approaches were used to facilitate testimonials from the children and adolescents thus ensuring their subjective presence in the research. Throughout the study, the children's normative capacity particularly stood out, a capacity that can be referred to Georges Canguilhem's work On the Normal and the Pathological (1978) that we find present in all circumstances of illness as ways of coping with the difficulties of suffering implicit to chronic conditions. (AU)


Este artículo presenta los resultados de una investigación realizada con niños y adolescentes con condiciones crónicas complejas internados en un hospital referencia ubicado en la ciudad de Río de Janeiro. El objetivo del estudio fue investigar los sentidos atribuidos por estos pacientes a la idea desalud. Como metodología se utilizó la perspectiva etnográfica. La observación participante y diferentes enfoques lúdicos se utilizaron para permitir la expresión de los niños y adolescentes, garantizando así su protagonismo como sujetos de la investigación. A lo largo del estudio se observó en los niños sobre todo la capacidad normativa de estos, capacidad a que se refiere a Georges Canguilhem en su obra "Lo Normal y lo Patológico" que encontramos presente en todas las circunstancias de la enfermedad como modos de lidiar con las difíciles situaciones de sufrimiento inherentes a las condiciones crónicas. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Social Perception , Child, Hospitalized/psychology , Health , Chronic Disease/psychology , Adolescent, Hospitalized/psychology
2.
Rev. polis psique ; 7(1): 120-148, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-836401

ABSTRACT

O presente texto busca traçar um diálogo a partir da noção de escrita, silêncio da literatura do pensamento blanchotiano, em que esta escrita é apresentada como uma literatura improrrogável. Mas o que seria uma escrita improrrogável? Maurice Blanchot, em sua tessitura, apresenta-nos a partir de seus textos ensaísticos que o escrever é fazer da coisa uma imagem que, longe de representá-la, retrata sua ausência, sua impossibilidade de ser sempre a mesma, sua instabilidade no tempo e sua falta de significação. Escrever, portanto, é denunciar o vazio que se esconde por detrás de cada palavra. Lidamos neste texto com uma concepção bastante especial da escrita, esta literatura Improrrogável que resiste aos tempos sombrios vivenciados em nossos dias. Essa ideia foi delineada neste trabalho por meio das concepções Blanchotianas que neste artigo denominamos por uma literatura Improrrogável, questionando a importantes figura do escritor, ou do autor, considerando que Maurice Blanchot não estabelece diferença entre os dois termos. Ele desaparece, em seu sentido convencional. O autor está morto. Mas quem escreve? No sentido blanchotiano, a morte do autor está relacionada à ausência do condutor todo-poderoso que fala a linguagem do dictare. Isto é, produzir o discurso que pede obediência e oferece descanso, “que só demanda a docilidade e promete o grande repouso da surdez interior”.


The present text seeks to draw a dialogue based on the notion of writing, silence of the Blanchotian literature of thought, in which this writing is presented as an irreplaceable literature. But what would be a non-extendable writing? Maurice Blanchot, in his tessitura, shows us from his essay texts that writing is to make of the thing an image that, far from representing it, portrays its absence, its impossibility to be always the same, its instability in time And its lack of significance. Writing, therefore, is denouncing the emptiness that hides behind every word. We deal in this text with a rather special conception of writing that is this Improrable literature, which resists the dark times experienced in our day. This idea was outlined in this work through the Blanchotian conceptions that in this article we call an Improrable literature, questioning the important figure of the writer, or the author, considering that Maurice Blanchot makes no distinction between the two terms. It disappears, in its conventional sense. The author is dead. But who writes? In the blanchotiano sense, the death of the author is related to the absence of the all-powerful conductor who speaks the language of dictare. That is, to produce the discourse that calls for obedience and offers rest, "which only demands docility and promises the great repose of inner deafness".


En este artículo se traza un diálogo a partir de la noción de escritura, el silencio de la literatura blanchotiano pensamiento, que la escritura se presenta como una literatura no extensible. Pero lo que sería una escritura no extensible? Maurice Blanchot en su tesitura, nos muestra a partir de sus textos ensayísticos, la escritura es hacer algo una imagen que, lejos de representar Retrata su ausencia, su incapacidad de ser siempre el mismo, su inestabilidad en el tiempo y su falta de significación. La escritura, entonces, es reportar el vacío que se esconde detrás de cada palabra. Nos ocupamos en este trabajo con una concepción muy especial de escritura que no es extensible esta literatura, que se opone a los tiempos oscuros que experimentan en la actualidad. Esta idea fue esbozada en este trabajo a través de conceptos Blanchotianas en esta convocatoria artículo de una literatura no extensible cuestionar el escritor importante de la figura, o el autor, mientras que Maurice Blanchot establece ninguna diferencia entre los dos términos. Desaparece en el sentido convencional. El autor ha muerto. Pero, ¿quién escribe? En blanchotiano sentido, la muerte del autor se relaciona con la ausencia de todo poderoso conductor que habla el lenguaje de dictare. es decir, producir el discurso que pide obediencia y ofrece descanso, "que sólo exige docilidad y promete un gran resto de la sordera interior".


Subject(s)
Authorship , Death , Literature
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