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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2007. 159 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-454150

ABSTRACT

O objetivo desta tese é avaliar o impacto do estilo de vida materno no ganho de peso durante a gestação e na sua evolução durante o pós-parto. Inicialmente, foi realizada uma revisão da literatura sobre os indicadores utilizados para computar as mudanças de peso ocorridas durante a gestação e o pós-parto. Posteriormente, utilizou-se o modelo de regressão logística para avaliar a associação entre a abstinência ao fumo durante o pré-natal e o ganho de peso gestacional (GPG) excessivo, segundo as recomendações do Institute of Medicine (IOM), em 1.249 mulheres que deram à luz a recém-nascidos vivos a termo em 1984/85 em Estocolmo, Suécia. Em seguida, foi utilizado o modelo de regressão linear múltipla para avaliar o efeito do GPG excessivo no índice de massa corporal (IMC) materno 15 anos após o parto. A populaçãoelegível para análise foi constituída de 483 mulheres suecas, que foram acompanhadas desde o nascimento da criança índice em 1984/85 até 1999/2000. Por último, uma revisão sistemática com a utilização de metanálise foi realizada para apreciar o efeito da dieta, exercício ou ambos na perda de peso no pós-parto. A diversidade de indicadores utilizada para computar o GPG e a retenção de peso no pós-parto dificulta a interpretação e comparação dos resultados de pesquisas sobre o tema. A baixa qualidade dos registros obstétricos e a escolha inadequada do indicador são consideradas as possíveis causas da não associação entre o ganho de peso materno e os desfechos gestacionais encontrada em alguns estudos. Ex-fumantes apresentam 1,8 vezes mais chance de GPG excessivo em relação às mulheres não fumantes, mesmo após o ajuste pelas variáveis de confusão, como o consumo de álcool, atividade física, entre outras. Mulheres que tiveram GPG excessivo apresentaram maior retenção de peso 15 anos após parto (10,0 kg) do que as mulheres que ganharam peso conforme os limites recomendados pelo IOM (6,7 kg). Mesmo após o controle pelas variáveis de confusão, o GPG excessivo...


Subject(s)
Prenatal Nutritional Physiological Phenomena , Life Style , Postpartum Period , Pregnancy , Weight Gain
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2004. 97 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-398603

ABSTRACT

Atualmente, a violência familiar é considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Apesar deste fenômeno ocorrer com bastante freqüência durante a gestação, ainda são poucos os estudos que avaliam as suas conseqüências para a saúde materno- infantil. Esta dissertação tem como objetivo avaliar o papel da violência física conjugal no processo de ganho de peso gestacional. Este estudo é um subprojeto aninhado a um estudo caso-controle sobre violência familiar e ocorrência de prematuridade no recém-nascido. O presente estudo teve um delineamento do tipo transversal com a utilização somente dos controles do estudo de fundo. A população elegível para análise foi constituída de 394 mulheres entre 13 e 41 anos que deram à luz a recém-nascidos vivos a termo. O ganho de peso foi avaliado segundo os indicadores de ganho de peso total (GPT) e ganho de peso total líquido (GPTL) e operacionalizado na forma contínua. A exposição foi captada através do instrumento Revised Conflict Tactics Scales (CTS2), previamente adaptado ao uso no Brasil. Esta variável foi operacionalizada na forma ordinal, utilizando-se o escore obtido na escala de abuso físico perpetrado pelo companheiro contra a gestante. Foi aplicado o modelo de regressão linear, com exploração de polinomiais fracionais, para avaliar o efeito da variável independente, após controle de variáveis de confusão. Mesmo após o ajuste pelas variáveis de confusão, o abuso físico contra a gestante permaneceu associado à ocorrência de déficit de GP. Para cada acréscimo de uma unidade no escore de abuso físico, havia um déficit ponderal de aproximadamente 162,0g (IC 95 por cento: −319,3 / −4,6) no GPT e 154,0g (IC 95 por cento: −309,8 / 1,8) no GPTL. Destaca-se ainda, que mulheres expostas às situações de violência extrema apresentaram um déficit no GPT de aproximadamente 3000,0g (IC 95 por cento: −5747,3 / −826,9) em relação às mulheres não expostas. Os achados apontam para a necessidade de inovações na abordagem prática quanto ao atendimento pré-natal no intuito de minimizar um possível déficit de GP durante a gestação. Assinala-se a identificação das mulheres vítimas de abuso e posterior acompanhamento de suas famílias nos serviços de saúde. Em particular, merece destaque o potencial uso do desfecho em questão como evento sentinela de situações de conflito familiar


Subject(s)
Battered Women , Nutritional Sciences , Pregnancy , Spouse Abuse
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