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1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(4): 463-466, out.dez.2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381047

ABSTRACT

Os casos de reações de hipersensibilidade à dieta parenteral são muito raros. Determinar o agente etiológico nestes casos não é uma tarefa fácil, pois são muitos os componentes que podem causar a reação, e também por não haver padronização adequada dos testes. Outro problema enfrentado é a dificuldade ao acesso aos elementos da dieta para os testes. Descrevemos um caso clínico e toda a investigação diagnóstica detalhada de anafilaxia por dieta parenteral em um paciente adulto, tendo como principal agente suspeito o polietilenoglicol (PEG). Os polietilenoglicóis, ou macrogóis, compreendem uma família de polímeros hidrofílicos amplamente utilizados em produtos industrializados farmacêuticos, alimentares e cosméticos. Nenhum estudo até agora examinou a prevalência da hipersensibilidade ao PEG, e a ocorrência é provavelmente subestimada. A suspeita de alergia ao PEG deve ser considerada em: pacientes com reações de hipersensibilidade do tipo imediata (RHI) para produtos contendo PEG, nos quais a sensibilização aos ingredientes ativos foi excluída; pacientes com RHI repetidas com medicamentos e produtos não relacionados; e em pacientes com RHI para apenas certas marcas ou doses do mesmo medicamento. RHI aos medicamentos PEGuilados estão bem estabelecidas, porém IgE específica contra o PEG ainda não foi identificada. Este relato mostra que os produtos normalmente considerados como inócuos não devem estar acima de suspeitas durante a investigação alergológica.


Case reporting of hypersensitivity reactions to parenteral diet is rare. Determining the etiologic agent in those cases is not an easy task because many components may cause a reaction and tests are not adequately standardized. Another problem is difficulty in accessing items of the diet for the tests. We describe a clinical case with a detailed diagnostic investigation of anaphylaxis due to parenteral diet in an adult patient, in which polyethylene glycol (PEG) was the main suspected agent. Polyethylene glycols or macrogols comprise a family of hydrophilic polymers widely used in pharmaceutical, food, and cosmetic industry products. No study so far has examined the prevalence of PEG hypersensitivity, and its occurrence is likely to be underestimated. Suspected allergy to PEG should be considered in patients with immediate-type hypersensitivity reactions (HSRs) for PEG-containing products in which sensitization to active ingredients was excluded, patients with recurrent HSRs to unrelated medications and products, and patients with HSRs to certain brands or doses of the same drug. Immediate-type HSRs to PEGylated drugs are well established, but PEG-specific IgE has not yet been identified. This report shows that products normally considered to be innocuous should not be above suspicion during allergy investigation.


Subject(s)
Humans , Female , Young Adult , Polyethylene Glycols , Parenteral Nutrition , Anaphylaxis , Immunoglobulin E , Skin Tests , Pharmaceutical Preparations , Diet , Research Report
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(2): 253-257, abr.jun.2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380849

ABSTRACT

Introdução: A doença respiratória exacerbada por anti-inflamatórios (DREA) é uma síndrome bem caracterizada, composta por asma, polipose nasal e intolerância a aspirina e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Apesar de já bem definida, há uma heterogeneidade entre a população de pacientes com diagnóstico de DREA. O objetivo desse trabalho foi avaliar o fenótipo atópico nos pacientes com DREA. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo com pacientes com DREA acompanhados em um serviço terciário. Esses pacientes foram classificados em dois grupos: atópicos e não atópicos. Foram avaliados também dados como gravidade da asma, AINEs envolvidos na reação, e IgE sérica total. Resultados: Foram analisados 70 pacientes, destes 55 (78,6%) eram mulheres. A média de idade era de 54 anos. Do total de pacientes, 32 (45,7%) eram atópicos. Os pacientes atópicos apresentavam média de início de asma mais precoce (22 anos) e maior tempo de doença (31 anos) do que os não atópicos. A média de IgE sérica total era maior nos atópicos (742,1 UI/mL). No grupo dos pacientes com DREA e atopia, a pesquisa de IgE sérica específica mostrou-se positiva para os ácaros em 90,6% dos pacientes. A maioria dos pacientes atópicos (71%) relatava reação a múltiplos AINEs. Os principais medicamentos relacionados às exacerbações respiratórias nos pacientes com DREA foram: AAS em 72,1% dos casos; dipirona em 61,8%; diclofenaco em 45,6%; e cetoprofeno e ibuprofeno em 27,9% dos casos cada um. Conclusões: Existem diferenças entre os pacientes com DREA conforme a presença ou não de atopia. Os atópicos apresentam início de sintomas mais precoce, maior tempo de duração de asma, necessitam de mais medicação para controle e apresentam hipersensibilidade a um número maior de AINEs, sendo que o principal medicamento causador de sintomas também varia entre os dois grupos.


Introduction: Aspirin-exacerbated respiratory disease (AERD) is a well characterized syndrome in which asthma, nasal polyposis, and intolerance to aspirin and non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) coexist. Even though it is well defined, the population of patients diagnosed with AERD is very heterogeneous. The aim of this study was to evaluate atopic phenotype in patients with AERD. Methods: A retrospective study was performed with patients with AERD followed at a tertiary hospital. These patients were classified into two groups: atopic and non-atopic. Clinical characteristics and data such as asthma severity, NSAIDs involved in the reaction and total serum IgE were also evaluated. Results: Seventy patients were analyzed, of which 55 (78.6%) were women. Mean age was 54 years. Of the total sample, 32 (45.7%) were atopic. Atopic patients had a lower mean age at the onset of asthma (22 years) and presented a longer mean disease duration (31 years) than non-atopic patients. Mean total serum IgE was higher in atopic patients (742.1 IU/ mL). In the group with AERD and atopy, the specific serum IgE test was positive for mites in 90.6% of the patients. Most atopic patients (71%) reported reaction to multiple NSAIDs. The main drugs related to respiratory exacerbations in patients with AERD were: aspirin in 72.1% of cases; dipyrone in 61.8%; diclofenac in 45.6%; ketoprofen and ibuprofen in 27.9% each. Conclusions: There are differences between patients with AERD according to the presence or absence of atopy. Atopic patients have an earlier onset of symptoms and a longer duration of asthma, they require more medication to control the condition and are hypersensitive to a greater number of NSAIDs; the drug that most commonly triggered symptoms also differed between the two groups.


Subject(s)
Humans , Asthma , Immunoglobulin E , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal , Aspirin , Patients , Phenotype , Signs and Symptoms , Retrospective Studies , Diagnosis , Mites
3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(1): 123-129, jan.mar.2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380760

ABSTRACT

Introdução: A doença respiratória exacerbada por aspirina (DREA), caracterizada por asma, rinossinusite, polipose nasal e hipersensibilidade à aspirina, pode ser sugerida pela história, porém, o teste de provocação oral com a aspirina é o padrão ouro para o diagnóstico, e a dessensibilização com aspirina, uma boa opção terapêutica. O objetivo do trabalho foi avaliar as características clínicas e os resultados dos procedimentos de provocação e/ou de dessensibilização com aspirina nos pacientes com suspeita de DREA, bem como observar se houve correlação com a literatura. Métodos: Neste estudo retrospectivo, foram avaliados prontuários de pacientes adultos com suspeita de DREA, em acompanhamento em um hospital terciário e que foram submetidos à provocação e/ ou dessensibilização com aspirina. Dois protocolos foram utilizados para o teste de provocação: (a) cetorolaco nasal/aspirina oral, e (b) apenas aspirina oral. Foram avaliados: características clínicas, a positividade do teste e da dessensibilização e a comparação deste resultado com a história prévia. Resultados: Participaram do estudo 24 pacientes, com média de idade de 50,8 anos, sendo 54,2% do sexo feminino. Treze pacientes (54,2%) tinham asma grave, e seis (25%), asma alérgica. Média do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) foi de 81,5% do valor predito. Dezenove pacientes (79,2%) referiam broncoespasmo e/ou urticária com anti-inflamatórios não esteroidais. Cinco pacientes não faziam associação com essas medicações. Independente do protocolo usado, onze pacientes (45,8%) apresentaram teste positivo, confirmando a DREA, sendo que seis pacientes (25%) foram submetidos à dessensibilização com aspirina. Oito pacientes (33,3%) apresentaram provocação negativa, e cinco (20,8%) não conseguiram completar a investigação devido à presença de urticária. Conclusões: Pacientes com suspeita de DREA deveriam ser submetidos à provocação com aspirina para confirmar o diagnóstico. Um quarto dos pacientes foi submetido à dessensibilização, entretanto, para a maioria dos pacientes não foi possível confirmar o diagnóstico ou o teste foi negativo.


Introduction: Aspirin-exacerbated respiratory disease (AERD) is characterized by asthma, rhinosinusitis, nasal polyps, and aspirin hypersensitivity. The condition may be suggested by the patient's medical history; however, oral provocation test with aspirin is the gold standard for diagnosis, and desensitization with aspirin, a good therapeutic option. The aim of this study was to evaluate the clinical characteristics and results obtained with aspirin provocation tests and/or desensitization in patients with suspected AERD, as well as to correlate these data with the literature available. Methods: In this retrospective study, the medical records of adult patients with suspected AERD followed at a tertiary hospital who underwent aspirin challenge and/or desensitization were evaluated. Two protocols were used for the challenge test: (a) nasal ketorolac/ oral aspirin; and (b) oral aspirin alone. Clinical characteristics and both test and desensitization positivity were evaluated, and the results were compared with data from the patient's history. Results: Twenty-four patients participated in the study, with a mean age of 50.8 years; 54.2% were female. Thirteen patients (54.2%) had severe asthma, and six (25%) had allergic asthma. Mean forced expiratory volume in 1 second (FEV1) was 81.5% of the predicted value. Nineteen patients (79.2%) reported bronchospasm and/or urticaria with nonsteroidal anti-inflammatory drugs. Five patients had no association with these medications. Regardless of the protocol used, eleven patients (45.8%) presented positive tests, confirming the diagnosis of AERD, and six patients (25%) underwent aspirin desensitization. Eight patients (33.3%) had negative results in the provocation test, and five (20.8%) failed to complete the investigation due to the presence of urticaria. Conclusions: Patients with suspected AERD should undergo aspirin challenge to confirm the diagnosis. One-fourth of our patients underwent desensitization, but for most patients, either it was not possible to confirm the diagnosis or the test resulted negative.


Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Asthma , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal , Aspirin , Nasal Polyps , Diagnosis , Hypersensitivity , Patients , Therapeutics , Forced Expiratory Volume , Retrospective Studies , Asthma, Aspirin-Induced
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