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1.
Cad. saúde pública ; 24(4): 721-736, abr. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-479687

ABSTRACT

A atividade física é um comportamento importante na promoção de saúde e na prevenção de doenças. Para que se desenvolvam programas eficazes no incentivo à prática de atividade física em adolescentes, torna-se necessário que se identifiquem os fatores que a determinam. Este estudo pretende rever alguns dos aspectos do estado atual do conhecimento acerca da influência de determinantes demográfico-biológicos (idade, sexo, estatuto sócio-econômico) e sócio-culturais (família, pares e professor de educação física) na atividade física de adolescentes. Nesta revisão apenas foram incluídos estudos efetuados com amostras superiores a 100 adolescentes com idades entre os 10 e os 18 anos, que tenham adotado delineamentos de pesquisa transversal e que tenham utilizado questionários. Os principais resultados e conclusões foram que: a idade parece estar negativamente associada à atividade física; o sexo masculino tende a estar mais envolvido nessas atividades; o estatuto sócio-econômico elevado parece ser um fator protetor do risco de inatividade física; a participação da família e dos pares em atividades físicas parece estar positivamente associada às atividades por parte dos adolescentes; o professor de educação física parece não representar um fator propiciador da atividade física.


Physical activity is important for health promotion and disease prevention. Effective physical activity programs for adolescents require a proper understanding of the determinants of activity levels. The main purpose of this paper was to review the scientific literature on determinants of physical activity among adolescents: demographic, biological (age, gender, socioeconomic status), and socio-cultural (family, peers, and physical education teachers). The review included only studies with large samples (> 100 subjects) and a cross-sectional design, and that used questionnaires to measure physical activity in adolescents (10-18 years). The main results and conclusions were: age is negatively associated with physical activity; boys tend to be more active than girls; higher socioeconomic status is positively associated with more physical activity; adolescents are more involved in physical activity when parents and peers also participate; physical education teachers do not influence the adolescents' level of physical activity.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Adolescent Behavior/physiology , Cultural Characteristics , Motor Activity/physiology , Sports/statistics & numerical data , Adolescent Behavior/ethnology , Family , Socioeconomic Factors , Sports/psychology
2.
Cad. saúde pública ; 23(11): 2749-2755, nov. 2007. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-465153

ABSTRACT

Physiological workload is used to estimate the physical demand of tasks in the workforce, but limited information is available for the various work activities in developing countries. Eighty-three randomly selected male workers participated in the present study, aimed at assessing the physiological workload of garbage collection (GC) in Rio de Janeiro, Brazil. Heart rate (HR) was obtained on four consecutive workdays. Energy expenditure (EE) was extrapolated from heart rate data based on individual laboratory-established heart rate/oxygen consumption curve in 70 workers. Mean HR during GC was 104.0 ± 11.7bpm (± SD), representing 56.9 ± 7.5 percent of maximum heart rate. EE was 1608.3 ± 738.5kcal for an average of 293.1 ± 103.9 minutes of work per day. Based on all measurements, work in garbage collection in Rio de Janeiro can be considered excessively heavy. These data emphasize the need to develop appropriate classification of workload to be used in health-related research and in the development of maximum acceptable work time in association with the physiological workload, particularly in developing countries.


A carga de trabalho fisiológica é utilizada para estimar a demanda física de uma tarefa na população de trabalhadores adultos; no entanto, nos países em desenvolvimento há poucos dados disponíveis sobre as diversas atividades ocupacionais. Oitenta e três trabalhadores masculinos participaram neste estudo, com o objetivo de avaliar a carga fisiológica do trabalho de coleta de lixo domiciliar no Município do Rio de Janeiro, Brasil. A freqüência cardíaca foi medida em quatro dias de trabalho consecutivos. O gasto energético foi extrapolado a partir da freqüência cardíaca, com base em dados individuais obtidos em laboratório para a curva de freqüência cardíaca/consumo de oxigênio em 70 trabalhadores. A freqüência cardíaca média durante a coleta de lixo era 104,0 ± 11,7bpm, o que representa 56,9 ± 7,5 por cento da freqüência cardíaca máxima. O gasto energético era de 1.608,3 ± 738,5kcal para uma média de 293,1 ± 103,9 minutos de trabalho por dia. Com base em todas as medidas, o trabalho de coleta de lixo domiciliar pode ser classificado como excessivamente pesado. Os dados destacam a necessidade de se desenvolver uma classificação apropriada do trabalho, a ser utilizada em pesquisas sobre saúde do trabalhador e para definir cargas máximas de horas de trabalho em relação à carga de trabalho fisiológica, particularmente nos países em desenvolvimento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Garbage , Heart Rate , Occupational Health , Physical Exertion , Solid Waste Collection , Workload , Brazil
3.
Rev. saúde pública ; 35(1): 39-45, 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-283176

ABSTRACT

Objetivo: Medir a taxa metabólica basal em mulheres de 20 a 40 anos, não-gestantes ou lactantes, e comparar o valor medido com os valores de taxa metabólica basal estimados por equações de predição. Métodos: A taxa metabólica basal foi medida por calorimetria indireta, pela manhã, durante a fase folicular do ciclo menstrual, em 60 voluntárias residentes no município de Porto Alegre, RS, sob condições padronizadas de jejum, repouso e ambiente. Resultados: A média (ñ desvio-padrão) da taxa metabólica basal medida foi 1.185,3ñ148,6 kcal em 24 horas. A taxa metabólica basal, estimada por equações, foi significativamente maior (7 por cento a 17 por cento) do que a taxa metabólica basal medida. Conclusões: Os dados evidenciaram que as equações de predição não são adequadas para estimar a taxa metabólica basal nas mulheres avaliadas. O emprego dessas equações podem superestimar os requerimentos energéticos para mulheres com características semelhantes


Subject(s)
Humans , Female , Basal Metabolism , Energy Metabolism , Energy Requirement , Brazil , Calorimetry , Predictive Value of Tests
4.
Cad. saúde pública ; 15(3): 559-67, Jul. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-243252

ABSTRACT

O presente estudo investigou a relação entre o déficit estatural (DE) de crianças e o estado nutricional (EN) de suas mães e suas condições sócio-ambientais, numa amostra probabilística da população brasileira em 1989. Os dados de 12.644 pares mãe-filho foram analisados. Foram consideradas DE as crianças com valor Z de estatura para idade inferior a -2 em relação à curva de crescimento americana (NCHS). O EN das mães foi aferido por meio do índice de massa corporal. As associações entre o EN de mães e filhos e entre estes EN com as variáveis sociais foram avaliadas por regressão logística. Encontraram-se 14,4 por cento das crianças com DE, apresentando associação inversa com escolaridade materna, renda domiciliar per capita e condições de moradia. Crianças cujas mães não sabiam ler e escrever tiveram maior chance de ter DE (OR = 17,2) do que crianças cujas mães cursaram nove ou mais séries. Em relação às crianças de melhor renda e condições de moradia, a odds ratio (OR) foi de 11 para as do primeiro quartil de renda e 7,6 para as de domicílios em más condições. Houve maior risco de DE nas crianças com baixo peso materno (OR = 2,5) em relação às com mães com sobrepeso. Os dados indicam associação entre o baixo peso materno e DE nas crianças brasileiras


Subject(s)
Humans , Adolescent , Child, Preschool , Child , Infant , Adult , Middle Aged , Growth Disorders/epidemiology , Mothers , Nutrition Disorders , Nutritional Status , Body Height , Body Mass Index , Body Weight , Brazil/epidemiology , Odds Ratio , Prevalence , Residence Characteristics , Socioeconomic Factors
5.
Rev. saúde pública ; 30(3): 233-9, jun. 1996. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-174431

ABSTRACT

Investigou-se a relaçäo entre o estado nutricional de mäes (n=6.289) e sobrepeso nas crianças brasileiras menores de 10 anos (n=14.914), considerando-se a influência de condiçöes sociais num inquérito nutricional da populaçäo brasileira realizado em 1989, a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutriçäo. O estado nutricional materno, segundo o índice de massa corporal (IMC, Kg/m2), foi classificado em: baixo peso (BP; IMC<20); peso adequado (20< ou = IMC<25) e sobrepeso (SP; IMC> ou = 25). Para sobrepeso nas crianças, utilizou-se o indicador peso para estatura (P/E) > ou = + 2 desvios-padräo da curva de crescimento da populaçäo americana. A prevalência de SP nas crianças foi de 4,8 por cento e nas mäes houve 15,3 por cento de BP e 35,9 por cento de SP. Tomando-se as mäes com baixo peso como referência, as crianças com sobrepeso tiveram maior chance de ter mäes também com sobrepeso (odds ratio; OR=3,19; 95 por cento intervalo de confiança(IC=2,24-4,53), sendo o OR=2,46 (IC=1,73-3,50) para as mäes com estado nutricional adequado. Sobrepeso nas crianças foi influenciado diretamente pela escolaridade materna (OR=2,89; IC=1,74-4,80 para mäes com > ou = 12 séries cursadas em referência às mäes analfabetas); pela renda domiciliar per capita (OR=3,82; IC=2,79-5,22 nas mäes no quarto quartil em comparaçäo ao primeiro quartil) e pelas condiçöes de moradia (OR=2,69; IC=2,05-3,54 nas mäes de domicílios de boas condiçöes em relaçäo àquelas de piores condiçöes de moradia). Os resultados sugerem haver relaçäo direta entre o estado nutricional materno e sobrepeso nas crianças brasileiras


Subject(s)
Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adult , Humans , Male , Female , Nutritional Status , Obesity/etiology , Socioeconomic Factors , Weight by Height , Child , Body Mass Index , Diet Surveys , Mothers
6.
Rev. saúde pública ; 26(6): 431-6, dez. 1992. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-115811

ABSTRACT

Discute-se as virtudes, limitaçöes e possíveis aplicaçöes do índice de massa corporal (IMC), também chamado de índice de Quételet, que é calculado pela divisäo da massa corporal em quilogramas pelo quadrado da estatura em metros, como indicador do estado nutricional de adultos. Baseado numa revisäo ampla da literatura, os limites de corte para a definiçäo de sobrepeso (IMC maior ou igual a 25) e desnutriçäo energética crônica (IMC < 18,5) säo apresentados e discutidos. Conclui-se que apesar de näo representar a composiçäo corporal de indivíduos, a facilidade de sua mensuraçäo e a grande disponibilidade de dados de massa corporal e estatura parecem ser motivos suficientes para a utilizaçäo do IMC em estudos epidemiológicos, em associaçäo (ou näo) a outras medidas antropométricas, até que metodologias de campo que expressem a composiçäo corporal sejam desenvolvidas para tais estudos


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Nutritional Status , Obesity/epidemiology , Protein-Energy Malnutrition/epidemiology , Body Mass Index , Weight by Height , Anthropometry , Risk Factors , Body Composition
7.
Cad. saúde pública ; 8(1): 50-6, jan.-mar. 1992. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-108576

ABSTRACT

O sitema de vigilância nutricional de adultos (idade * 20 anos), realizado no Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF), registra diariamente dados de massa corporal (Kg), estatura (m) e morbidades, além de dados sócio-econômicos de sua clientela, que sao moradores de sete favelas da regiao de Manguinhos, RJ. Esse sistema tem como objetivo o controle permanente, a nível individual e epidemiológico, da situaçao nutricional desta populaçao. O presente trabalho apresenta dados relativos à demanda espontânea de 1352 indivíduos (1.111 mulheres e 241 homens) maiores de 20 anos de idade atendidos entre agosto e dezembro de 1989. O estado nutricional (EN) foi determinado a partir do índice de massa corporal (IMC=kg.(m quadrado)elevado a -1): baixo peso (BP; IMC maior que 20), normal (20 *IMC maior que 25), sobrepeso (SP; 25 *IMC maior que 30) e obeso (IMC *30). A frequência (%) do EN para mulheres e homens, respectivamente, foi BP = 9,5 e 17,5; normal = 37,2 e 46,9; SP = 31,3 e 29,0; obesidade = 22,0 e 6,6. Estes dados demonstram que, nesta populaçao ambulatorial de baixa renda, pelos menos 50% das mulheres apresentam SP. Os autores especulam que esta alta frequencia de SP pode estar relacionada com fatores alimentares, qualitativos e quantitativos, além da influência do número de gravidez, e mais remotamente, a possibilidade de haver adaptaçao à baixa ingestao energética na infância. Com relaçao ao serviço, houve uma proposta de utilizaçao de um nomograma para o cálculo do IMC pelos profissionais do PAISA (Programa de Atençao Integral à Saúde do Adulto), o que facilitará a implantaçao da vigilância nutricional no serviço


Subject(s)
Adult , Humans , Adult Health , Health Centers , Food and Nutritional Surveillance , Poverty Areas , Socioeconomic Factors
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