Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 59(1): 28-36, jan.-fev. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-505824

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O midazolam é um derivado benzodiazepínico com ação hipnótica e muito utilizado como medicação pré-anestésica em anestesia pediátrica. As crianças com paralisia cerebral (PC) também se beneficiam do uso do midazolam, mas seus efeitos são ainda desconhecidos sobre esse grupo de pacientes que apresentam uma série de particularidades, com alterações inclusive no local de ação do midazolam. O objetivo do estudo foi avaliar a ação do midazolam utilizado como medicação pré-anestésica sobre o índice bispectral (EEG-BIS) dos pacientes com paralisia cerebral. MÉTODO: Foram avaliados dois grupos de pacientes: um com diagnóstico de PC e outro sem doença do sistema nervoso central (SNC) e periférico. Foram registrados valores de EEG-BIS na enfermaria na véspera da operação e no dia da operação, 40 minutos depois da administração de 0,6 mg.kg-1 de midazolam via oral. Foram excluídos pacientes com história de reação paradoxal ao midazolam e pacientes do grupo-controle que estivessem em uso de outra medicação. RESULTADOS: Foram estudados 77 pacientes de ambos os sexos, entre 4 e 18 anos de idade. Não houve diferença entre os valores de EEG-BIS basal entre os grupos estudados. Após o uso do midazolam houve diminuição dos valores do EEG-BIS nos dois grupos estudados, com diferença estatística significativa em cada grupo. Na comparação entre grupos não houve diferença estatística. CONCLUSÕES: O midazolam administrado como medicação pré-anestésica na dose de 0,6 mg.kg-1 diminui os valores basais do EEG-BIS sem caracterizar hipnose e sem diferença estatística nos grupos estudados.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El midazolam es un derivado benzodiazepínico con acción hipnótica y muy utilizado como medicación preanestésica en anestesia pediátrica. Los niños con parálisis cerebral (PC) también se benefician del uso del midazolam, pero sus efectos todavía se desconocen sobre ese grupo de pacientes que presentan una serie de particularidades, con alteraciones inclusive en la región de la acción del midazolam. El objetivo del estudio fue evaluar la acción del midazolam utilizado como medicación preanestésica sobre el índice bispectral (EEG-BIS) de los pacientes con parálisis cerebral. MÉTODO: Se evaluaron dos grupos de pacientes: uno con diagnóstico de PC y el otro sin enfermedad del sistema nervioso central (SNC) y periférico. Se registraron valores de EEG-BIS en la enfermería en la víspera de la operación y el día de la operación, 40 minutos después de la administración de 0,6 mg.kg-1 de midazolam por vía oral. Quedaron excluidos pacientes con historial de reacción paradoxal al midazolam y pacientes del grupo control que estuviesen usando otra medicación. RESULTADOS: Se estudiaron 77 pacientes de ambos sexos, entre 4 y 18 años de edad. No hubo diferencia entre los valores de EEG-BIS basal entre los grupos estudiados. Después del uso del midazolam hubo una reducción de los valores del EEG-BIS en los dos grupos estudiados, con diferencia estadística significativa en cada grupo. En la comparación entre los grupos no hubo diferencia estadística. CONCLUSIONES: El midazolam administrado como medicación preanestésica en la dosis de 0,6 mg.kg-1 redujo los valores basales del EEG-BIS sin caracterizar la hipnosis y sin diferencia estadística en los grupos estudiados.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Midazolam is a benzodiazepine with hypnotic action widely used as pre-anesthetic medication in pediatric anesthesia. Children with cerebral palsy (CP) also benefit from the use of midazolam, but its effects on this group of patients, who present several particularities, including changes at the site of action of midazolam, are still unknown. The objective of this study was to evaluate the effects of midazolam, when used as pre-anesthetic medication, on the bispectral index (EEG-BIS) of patients with cerebral palsy. METHODS: Two groups of patients were evaluated: one group with the diagnosis of CP and the other without central and peripheral nervous system disorders. The EEG-BIS was recorded in the room, the day before the surgery, and at the day of the surgery, 40 minutes after the administration of 0.6 mg.kg-1 of oral midazolam. Patients with a history of paradoxal reaction to midazolam as well as patients in the control group who were using other medications were excluded. RESULTS: Seventy-seven patients of both genders, 4 to 18 years old, participated in this study. Differences in EEG-BIS between both groups were not detected. After the use of midazolam EEG-BIS decreased in both groups with a statistically significant difference in each group. Statistically significant intergroup differences were not observed. CONCLUSIONS: Midazolam, used as pre-anesthetic medication, at a dose of 0.6 mg.kg-1, reduced basal EEG-BIS without characterizing hypnosis and without statistically significant differences between the study groups.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Cerebral Palsy , Electroencephalography , Environmental Monitoring , Preanesthetic Medication/adverse effects , Midazolam/adverse effects
2.
Rev. bras. anestesiol ; 58(4): 354-362, jul.-ago. 2008. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-487163

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O surgimento de casos de paraplegia seguindo a inserção de cateter peridural em pacientes anestesiados levou a questionamento por parte de alguns autores, mesmo que não se confirme que a lesão tenha ocorrido porque o paciente estava anestesiado. Por esse motivo, idealizamos este estudo, que teve como objetivo avaliar a freqüência de complicações neurológicas e de surgimento de seqüelas após anestesia peridural torácica realizada com os pacientes sob anestesia geral. MÉTODO: Participaram do estudo pacientes submetidos à intervenção cirúrgica torácica no período de 16/02/2004 a 30/05/2006. Após monitoração dos sinais vitais e realização da anestesia geral, os pacientes foram colocados em decúbito lateral e realizada anestesia peridural torácica simples ou contínua. Numa ficha especial foram registradas as intercorrências, complicações e dificuldades na realização da técnica. No pós-operatório os pacientes foram acompanhados em busca de sinais e sintomas de disfunção neurológica. RESULTADOS: Foram avaliados 113 pacientes e em 108 foi inserido cateter peridural torácico. Em 45 pacientes a punção foi considerada traumática, ou seja, sangramento no local da punção e punções múltiplas. Em dois pacientes houve perfuração acidental de dura-máter. No pós-operatório imediato um paciente relatou sensação de formigamento em membros inferiores, outro paciente apresentou dormência em membro superior, desaparecendo com a retirada e tração do cateter. A punção foi única nos dois casos. Nenhum outro paciente apresentou sinais ou sintomas de alterações neurológicas. CONCLUSÕES: Nos casos estudados não houve complicação neurológica. Quando executado com bom senso e cuidados específicos o bloqueio peridural torácico pode ser realizado com segurança no paciente anestesiado.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The development of paraplegia following the insertion of epidural catheter in anesthetized patients raised questions by some authors about the procedure, even without the confirmation that the lesion occurred because the patient was anesthetized. For this reason, we designed this study, with the objective to evaluate the frequency of neurological complications and development of sequelae after thoracic epidural block in patients under general anesthesia. METHODS: Patients undergoing thoracic surgeries from 02/16/2004 to 05/30/2006 participated in the study. After monitoring vital signs and the installation of general anesthesia, patients were placed in lateral decubitus for simple or continuous thoracic epidural block. Intercurrences, complications, and technical difficulties were recorded on a special form. Patients were followed postoperatively to detect the development of any signs and symptoms of neurological dysfunction. RESULTS: One hundred and thirteen patients were evaluated and the thoracic epidural catheter was placed in 108 patients. The puncture was considered traumatic, i.e., bleeding at the puncture site and multiple punctures, in 45 patients. Accidental perforation of the dura-mater occurred in two patients. In the immediate postoperative period, a patient complained of tingling in the lower limbs, another patient developed numbness in an upper limb, which resolved after the catheter was removed. Both patients had a single puncture. The other patients did not develop any signs or symptoms of neurologic changes. CONCLUSIONS: The cases studied here did not develop any neurologic complications. When performed judiciously and with specific care, thoracic epidural block can be safely done in the anesthetized patient.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El surgimiento de casos de paraplejia continuando la inserción de catéter peridural en pacientes anestesiados, hizo con que algunos autores se cuestionasen el hecho incluso cuando no se confirmase que la lesión haya ocurrido porque el paciente estaba anestesiado. Por ese motivo, idealizamos este estudio, que tuvo como objetivo evaluar la frecuencia de complicaciones neurológicas y el aparecimiento de secuelas después de la anestesia peridural torácica realizada con los pacientes bajo anestesia general. MÉTODO: Participaron en el estudio pacientes sometidos a la intervención quirúrgica torácica en el período de 16/02/2004 a 30/05/2006. Después de la monitorización de las señales vitales y de la anestesia general, los pacientes fueron puestos en decúbito lateral y fue realizada la anestesia peridural torácica simple o continua. En una ficha especial se registraron las intercurrencias, complicaciones y dificultades en la realización de la técnica. En el postoperatorio los pacientes tuvieron acompañamiento en busca de señales y de síntomas de disfunción neurológica. RESULTADOS: Se evaluaron 113 pacientes y a 108 de ellos se les insertó catéter peridural torácico. En 45 pacientes la punción fue considerada traumática, o sea, hubo sangramiento en el local de la punción y punciones múltiples. En dos pacientes hubo perforación accidental de duramadre. En el postoperatorio inmediato, un paciente relató una sensación de hormigueo en los miembros inferiores, otro paciente presentó adormecimiento en miembro superior, desapareciendo con la retirada y la tracción del catéter. La punción fue única en los dos casos. En ningún otro paciente hubo señales o síntomas de alteraciones neurológicas. CONCLUSIONES: En los casos estudiados no hubo complicación neurológica. Cuando se efectúa con sentido común y con los cuidados específicos, el bloqueo peridural torácico puede ser realizado con seguridad en el paciente anestesiado.


Subject(s)
Humans , Anesthesia Recovery Period , Anesthesia, Epidural , Anesthesia, General , Postoperative Complications
3.
Rev. bras. anestesiol ; 58(3): 210-219, maio-jun. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-483005

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Há questionamento antes da realização da técnica anestésica no neuroeixo nos pacientes com seqüela de poliomielite. Os dados de literatura são escassos. O objetivo desse estudo foi descrever as técnicas anestésicas realizadas em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos e eventuais complicações. MÉTODO: Estudo retrospectivo de pacientes com seqüelas de poliomielite, submetidos a operações, por um período de cinco anos. Avaliados dados demográficos, estado físico (ASA), início da doença, segmento corporal acometido, diagnóstico de síndrome pós-poliomielite, operação e anestesia realizadas, analgesia pós-operatória, complicações intra- e pós-operatórias, acompanhamento ambulatorial e ocorrência de alterações neurológicas. RESULTADOS: Avaliados 123 pacientes submetidos a 162 intervenções cirúrgicas. A maioria dos pacientes (n = 82; 66,6 por cento) apresentava seqüela neurológica em membro inferior. A poliomielite aguda ocorreu em média aos 2 anos e 4 meses de idade. Foram submetidos a operações ortopédicas 87,7 por cento dos pacientes. A técnica anestésica em 64,1 por cento dos casos foi bloqueio em neuroeixo. O bloqueio peridural foi o mais utilizado. Complicações relatadas: punção inadvertida da dura-máter (n = 1; 0,61 por cento), bradicardia (n = 1; 0,61 por cento), hipotensão arterial (n = 2; 1,23 por cento), apnéia e rigidez de tórax (n = 1; 0,61 por cento) no intra-operatório. No pós-operatório, vômitos (n = 2; 1,23 por cento), retenção urinária (n = 4; 2,46 por cento) e síndrome dolorosa complexa regional tipo I (n = 2; 1,23 por cento). O acompanhamento ambulatorial foi de 22 meses, não sendo observada piora neurológica. CONCLUSÕES: Os pacientes com seqüela de poliomielite, submetidos ao bloqueio do neuroeixo não apresentavam qualquer complicação ou piora neurológica no pós-operatório que pudesse ser atribuída à técnica anestésica.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Several questions arise before performing neuro-axis block in patients with sequelae of poliomyelitis. Reports in the literature are scarce. The objective of this study was to describe the anesthetic techniques used in patients undergoing surgeries and possible complications. METHODS: We undertook a retrospective study of patients with sequelae of poliomyelitis who underwent surgeries during a five-year period. Demographic data, physical status (ASA), onset of the disease, body part affected, diagnosis of post-poliomyelitis syndrome, surgeries and type anesthesia used, postoperative analgesia, intra- and postoperative complications, outpatient follow-up, and development of neurological changes were evaluated. RESULTS: One-hundred and twenty-three patients who underwent 162 surgical procedures were evaluated. Most patients (n = 82; 66.6 percent) had neurological sequela in a lower limb. Patients developed acute poliomyelitis at approximately 28 months of age. Orthopedic surgery was performed in 87.7 percent of patients. Neuro-axis block was used in 64.1 percent of the cases; epidural block was more frequent. Intraoperative complications reported included: accidental puncture of the dura-mater (n = 1; 0.61 percent), bradycardia (n = 1; 0.61 percent), hypotension (n = 2; 1.23 percent), and apnea and thoracic rigidity (n = 1; 0.61 percent). Postoperative complications included: vomiting (n = 2; 1.23 percent), urinary retention (n = 4; 2.64 percent), and complex regional pain syndrome type I (n = 2; 1.23 percent). Patients were followed for 22 months and worsening of the neurological disorder was not observed. CONCLUSIONS: Patients with sequelae of poliomyelitis who underwent neuro-axis block did not develop any postoperative complications or worsening of their neurological status that could be attributed to the anesthetic technique used.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Existe un cuestionamiento antes de la realización de la técnica anestésica en el neuroeje en los pacientes con secuela de poliomielitis. Los datos de la literatura son escasos. El objetivo de este estudio fue describir las técnicas anestésicas realizadas en pacientes sometidos a procedimientos quirúrgicos y a eventuales complicaciones. MÉTODO: Estudio retrospectivo de pacientes con secuelas de poliomielitis, sometidos a operaciones, por un período de cinco años. Evaluados los datos demográficos, estado físico (ASA), inicio de la enfermedad, el segmento corporal acometido, diagnóstico de síndrome pos-poliomielitis, operación y anestesia realizadas, analgesia postoperatoria, complicaciones intra y postoperatorias, acompañamiento ambulatorial e incidencia de alteraciones neurológicas. RESULTADOS: Evaluados 123 pacientes sometidos a 162 intervenciones quirúrgicas. La mayoría de los pacientes (n = 82; 66,6 por ciento) presentaba secuela neurológica en un miembro inferior. La poliomielitis aguda sucedió como promedio a los 2 años y 4 meses de edad. Se sometieron a operaciones ortopédicas 87,7 por ciento de los pacientes. La técnica anestésica en un 64,1 por ciento de los casos fue por bloqueo en neuroeje. El bloqueo epidural fue el más utilizado. Complicaciones relatadas: punción inadvertida de la duramadre (n = 1; 0,61 por ciento), bradicardia (n = 1; 0,61 por ciento), hipotensión arterial (n = 2; 1,23 por ciento), apnea y rigidez de tórax (n = 1; 0,61 por ciento) en el intraoperatorio. En el postoperatorio, vómitos (n = 2; 1,23 por ciento), retención urinaria (n = 4; 2,46 por ciento) y síndrome doloroso complejo regional tipo I (n = 2; 1,23 por ciento). El acompañamiento ambulatorial fue de 22 meses y no se observó un empeoramiento neurológico. CONCLUSIONES: Los pacientes con secuela de poliomielitis, sometidos al bloqueo del neuroeje no presentaban ninguna complicación o empeoramiento neurológico en el postoperatorio ...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Anesthesia/adverse effects , Poliomyelitis , Retrospective Studies , Risk Factors
4.
Rev. bras. anestesiol ; 57(4): 382-390, jul.-ago. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-458056

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O EEG-BIS foi criado por meio de estudos em pacientes adultos saudáveis e as primeiras publicações em crianças surgiram a partir de 1998. A paralisia cerebral (PC) é secundária à lesão estática do encéfalo em desenvolvimento. A necessidade de realização de exames e procedimentos cirúrgicos para correção de deformidades sob anestesia ou sedação é comum nesses pacientes. Torna-se cada vez mais necessária a monitorização do estado de hipnose do paciente anestesiado e pode-se incluir nesse grupo os pacientes com paralisia cerebral. O objetivo desse estudo foi avaliar a eficiência do EEG-BIS nos pacientes com paralisia cerebral (PC) em comparação com os pacientes sem doenças neurológicas (sem PC), em estado de vigília. MÉTODO: Foram avaliados dois grupos de pacientes: um com diagnóstico de paralisia cerebral e outro sem doença do sistema nervoso central (SNC). Na véspera da intervenção cirúrgica, na enfermaria, junto aos pacientes despertos era colocado o monitor de EEG-BIS e solicitado que fechassem os olhos. Os valores que apareciam na tela do monitor, em um intervalo de 10 minutos, eram anotados e registrados em ficha padronizada, sendo calculado um valor médio por paciente. RESULTADOS: Foram avaliados 188 pacientes, de ambos os sexos, com idade média de 10, 07 ± 2,9 (PC) e 10,21 ± 3,1 (sem PC) anos. O grupo PC apresentou EEG-BIS basal de 95,83 ± 5,142 e o grupo sem PC de 96,56 ± 1,941 sem haver diferença estatística significativa entre eles. CONCLUSÕES: Os sinais de EEG são captados normalmente e os valores de EEG-BIS dos pacientes com PC são semelhantes ao dos pacientes sem PC no estado de vigília.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The EEG-BIS was created after studies in healthy adult subjects, and studies in children were first published in 1998. Cerebral palsy (CP) is secondary to a static lesion of the developing brain. The need to perform exams and surgical procedures to correct deformities, under anesthesia or sedation, is common in these patients. The need for monitoring of the hypnotic state in anesthetized patients has increased; patients with cerebral palsy can be included in this group of patients. The objective of this study was to evaluate the efficacy of the awake EEG-BIS in patients with cerebral palsy (CP) by comparing it with patients without neurological disorders (without CP). METHODS: Two groups of patients were evaluated: one composed of patients with the diagnosis of cerebral palsy, and the other with subjects without central nervous system (CNS) disorders. The day before the surgery, hospitalized patients were connected to the EEG-BIS monitor and were asked to close their eyes. The values on the monitor were recorded at 10-minute intervals on a standard form, and the mean value for each patient was calculated. RESULTS: One hundred and eighty-eight patients of both genders, mean age of 10.07 ± 2.9 (CP) and 10.21 ± 3.1 (without CP), were evaluated. The basal EEG-BIS of the PC group was 95.83 ± 5.142 and in the non-CP group was 96.56 ± 1.941, which did not demonstrate a statistically significant difference. CONCLUSIONS: The signals of the EEG are captured normally and the values of the awake EEG-BIS of CP patients are similar to that of non-CP patients.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El EEG-BIS fue creado a través de estudios en pacientes adultos saludables y las primeras publicaciones en niños surgieron a partir de 1998. La parálisis cerebral (PC) es secundaria a la lesión estática del encéfalo en desarrollo. La necesidad de realización de exámenes y procedimientos quirúrgicos para la corrección de deformidades bajo anestesia o sedación es común en esos pacientes. Cada vez más se hace necesaria la monitorización del estado de hipnosis del paciente anestesiado y podemos incluir en ese grupo los pacientes con parálisis cerebral. El objetivo de este estudio fue evaluar la eficiencia del EEG-BIS en los pacientes con parálisis cerebral (PC) en comparación con los pacientes sin enfermedades neurológicas (sin PC), en estado de vigilia. MÉTODO: Fueron evaluados 2 grupos de pacientes: uno con diagnóstico de parálisis cerebral y otro sin enfermedad del sistema nervioso central (SNC). A la víspera de la intervención, en la enfermería, con los pacientes despiertos era colocado el monitor de EEG-BIS y solicitado que cerrasen los ojos. Los valores que aparecían en la pantalla del monitor, en un intervalo de 10 minutos, eran anotados y registrados en ficha estandarizada, siendo calculado un valor promedio por paciente. RESULTADOS: Fueron evaluados 188 pacientes, de ambos sexos, con edad promedio de 10, 07 ± 2,9 (PC) y 10,21 ± 3,1 (sin PC) años. El grupo PC presentó EEG-BIS basal de 95,83 ± 5,142 y el grupo sin PC de 96,56 ± 1,941 sin haber una diferencia estadística significativa entre ellos. CONCLUSIONES: Las señales de EEG se captan normalmente y los valores de EEG-BIS de los pacientes con PC son semejantes a los de los s pacientes sin PC en estado de vigilia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Cerebral Palsy , Electroencephalography/methods , Environmental Monitoring
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL