ABSTRACT
Objetivo: Comparar duas estratégias de marketing direto (mala direta e telemarketing) na motivação para agendamento de consulta de regresso, identificando um canal gerador de retorno de pacientes em consultório oftamológico. E observar se há diferença do tempo de ausência no tempo de demora na resposta ao estímulo. Métodos: Foram contactados 400 pacientes, extraídos de fichário médico de Clínica particular selecionados a partir de ordem alfabética. O grupo A constante de pacientes com período de ausência de um a três anos e o grupo B, de três a cinco anos. A primeira metade de cada grupo recebeu correspondência (mala direta) e a segunda, contato telefônico (telemarketing) , sendo considerada positiva a resposta que realizou agendamento de uma consulta de retorno, no intervalo de tempo de três meses. Resultados: Apresentaram resposta positiva ao marketing direto 3,5 por cento dos pacientes, sendo 3,5 para mala direta e 3,5 para o telemarketing. Conclusão: Observaram-se, na utilização do marketing direto na área de saúde, resultados sem diferença estatística entre as duas vias estudadas (mala direta e telemarketing).
Subject(s)
Marketing of Health ServicesABSTRACT
OBJETIVO: Realizar análise histopatológica dos tecidos uveal e retiniano em modelo murino que fortemente se assemelha ao desenvolvimento de malária cerebral humana, correlacionando as alterações oculares com achados encontrados em órgãos-alvo como o cérebro. MÉTODOS: Utilizamos camundongos de linhagem isogênica CBA/J por desenvolverem malária e evoluírem para forma grave ou cerebral quando inoculados com Plasmodium berghei (ANKA). Foi realizada inoculação via intraperitoneal e a parasitemia obtida diariamente. Para correlacionarmos as alterações com a evolução da malária, os camundongos foram sacrificados no 3º, 7º e 9º dia de infecção. Após a enucleação, o globo ocular foi fixado em solução de Bouin e incluído em parafina. Os cortes foram corados com hematoxilina-eosina, tricrômica de Gomori e Giemsa. RESULTADOS: Foram observados acúmulos de pigmentos maláricos (hemozoína) em diversas estruturas oculares, na fase inicial da doença, até alterações endoteliais de vasos retinianos, adesão de monócitos na parede vascular e congestão do lúmen vascular por hemácias parasitadas (seqüestro) em tecido uveal na fase tardia da infecção. Os níveis de parasitemia mostraram curva ascendente e significativa por volta do sétimo dia. Neste modelo observamos alterações semelhantes àquelas encontradas em outros órgãos-alvo como o cérebro. CONCLUSÕES: O modelo de malária murina permite a correlação dos achados oculares com outros órgãos-alvo da infecção. O seqüestro de células vermelhas parasitadas, na fase tardia, é responsável pela maioria das alterações oculares da malária, provavelmente com base nos fenômenos obstrutivos similares aos processos que envolvem o sistema nervoso central.
Subject(s)
Animals , Male , Mice , Malaria , Malaria, Cerebral , Plasmodium berghei , Retinal Diseases/etiology , Eye Infections, Parasitic , Malaria , Mice, Inbred CBA , Retina , UveaABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi de identificar as patologias, em nosso meio, responsáveis pelo estágio mais grave da cegueira, a amaurose (Classe 5 da classificaçäo da OMS). Foram revistas as fichas clínicas de 10.665 pacientes foram examinados no Serviço de OPlhos da Santa Casa de Misericordia do Rio de Janeiro, de julho de 1984 a dezembro de 1987. Dos 21.306 olhos revistos, 2,20//eram amauróticos e a causa mais importante foi o glaucoma, seguido das etiologias traumáticas