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1.
Rev. bras. ortop ; 39(10): 590-600, out. 2004. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-403000

ABSTRACT

Lesões do tendão de Aquiles são relativamente comuns em atletas de meia-idade. Embora o tratamento cirúrgico venha sendo cada vez mais utilizado nessa população, pouco tem sido divulgado com relação a qual técnica de sutura deve ser utilizada nas rupturas agudas. O objetivo dos autores com esse estudo foi investigar os comportamentos bioquímico, histológico e mecânico de duas técnicas de sutura, Krackow e Kessler. Foram utilizados 15 coelhos Nova Zelândia, machos, esqueleticamente maduros. Os cuidados com os cobaias e os procedimentos experimentais foram realizados de acordo com as normas recomendadas pela Convenção Européia para proteção de animais vertebrados. Dez animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos e tiveram suas patas traseiras esquerdas operadas. Foi realizada secção transversa do tendão de Aquiles a 10mm de sua inserção no calcâneo e tenotomia do tendão plantar longo. No grupo 1 (n = 5), os animais tiveram seu tendão de Aquiles reparado pela técnica de Krackow. No grupo 2 (n = 5), os tendões foram suturados através da técnica de Kessler. Em ambos os grupos, foi efetuado reforço periférico. Em todos os animais, a 5mm proximal e distalmente do local da tenotomia, foram realizadas marcações com a finalidade de quantificar o distanciamento entre as extremidades do tendão, uma vez que os animais não foram imobilizados nem sofreram restrição de movimentos. Os animais foram sacrificados seis semanas depois do procedimento operatório e os coelhos tiveram seus tendões analisados bioquímica, histológica e mecanicamente. Cinco animais mantidos em cativeiro para fins de análise mecânica foram sacrificados da mesma forma e seus tendões mantidos intactos e usados como grupo controle para a análise mecânica. Os resultados foram estudados estatisticamente utilizando-se o teste t de Student, com nível de significância a = 0,05. Observou-se diferença estatisticamente significativa entre as suturas de Krackow e de Kessler na análise mecânica (p = 0,03). Nas análises bioquímica e histológica não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os grupos experimentais, embora tenha ocorrido evidente superioridade com a sutura de Krackow. Nas condições estudadas, os autores concluem que nas rupturas experimentais em tendão de Aquiles de coelhos a tenorrafia pela técnica de Krackow é mecanicamente superior à técnica de Kessler


Subject(s)
Suture Techniques , Achilles Tendon/injuries , Tendon Injuries , Achilles Tendon , Animals, Laboratory , Rupture
2.
Rev. bras. ortop ; 38(4): 201-212, abr. 2003. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-360789

ABSTRACT

Diversos estudos têm demonstrado que as drogas antiinflamatórias não-esteróides (AINEs) tradicionais retardam o processo de consolidação óssea. No entanto, nada parece Ter sido descrito até o momento com o uso das novas drogas AINEs inibidoras seletivas da COx-2. O objetivo dos autores com o presente estudo foi analisar o efeito do tenoxicam e do meloxicam no processo de consolidação de fraturas em tíbia de ratos. Os animais foram divididos aleatoriamente em três grupos. No grupo 1 (tenoxicam, N = 13 animais) administraram-se 10mg/kg/dia de tenoxicam 20mg por via intramuscular (0,2ml/dia). O grupo 2 (meloxicam, n = 13 animais) recebeu 0,12mg/kg/dia de meloxicam 15mg por via intramuscular (0,25ml/dia). No grupo 3 (controle, n = 10 animais) foi administrado soro fisiológico a 0,9 por cento por via intramuscular (0,2ml/dia). As substâncias foram injetadas imediatamente após a produção da fratura, sendo continuadas durante todo o experimento. Os animais foram sacrificados com quatro e seis semanas de pesquisa nas fases osteogênica e de remodelação, respectivamente. O calo foi analisado histologicamente por microscopia ótica, corando-se as peças com hematoxilina-eosina e picromallory, e estudadas histomorfologicamente ao término desses períodos. Comparações pareadas entre o grupo controle e os grupos que usaram as drogas AINEs foram realizadas através do teste de Mann-Whitney, com nível de significância a = 5 por cento. Observou-se que tanto o tenoxicam quanto o meloxicam, em relação ao grupo controle, retardam o processo de consolidação de fratura em cerca de duas semanas (p = 0,01). Não foi notada diferença histológica entre os grupos de animais que utilizaram as drogas AINEs. Ao término de seis semanas de pesquisa, os animais dos grupos tenoxicam e meloxicam apresentaram ponte óssea completa entre as extremidades ósseas fraturadas. Nesse período os animais do grupo controle já se encontravam na fase de remodelação do calo ósseo. Os autores concluem que as drogas AINEs utilizadas no presente experimento retardam, mas não impedem a consolidação óssea das fraturas ao término de seis semanas.


Subject(s)
Animals , Rats , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal , Fracture Healing
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