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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(5): e00053117, 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-952391

ABSTRACT

The aim of this study was to determine the contribution of individual and school characteristics to the variability in body mass index (BMI) z-scores of 7 to 10 years old children. Anthropometric and sociodemographic data from two cross-sectional studies conducted with schoolchildren from the 2nd to the 5th grades of elementary schools were analyses (n = 2,936 in 2002, and n = 1,232 in 2007). Multilevel modeling was used to estimate variations in BMI at child and school levels. The contribution of the school context to the overall variability of BMI z-score was small but significant in 2002 (3.3%-4.4%) and in 2007 (2.4%-5.3%), showing that schoolchildren from private schools had a higher BMI compared to those from public schools. The monthly family income showed, in general, a negative association with BMI z-score in 2002 and a positive association in 2007, for both sexes. The consumption of sweets showed a negative effect in the BMIs of children. In both surveys, overweight/obese mothers and excessive birth weight were positively associated with BMI z-score. Mother's weight status had a higher influence on the overall variability of BMI in both surveys. In conclusion, school and child characteristics contributed to the variance in children's weight status. The results imply that overweight/obesity childhood prevention programs should focus on strategies of family engagement to be more effective.


O estudo teve como objetivo medir a contribuição das características individuais do aluno e da escola à variabilidade dos escores-z do índice de massa corporal (IMC) em crianças brasileiras entre 7 e 10 anos de idade. Foram analisados dados antropométricos e sociodemográficos de dois estudos trnasversais conduzidos com escolares da segunda à quinta série de Ensino Fundamental (n = 2.936 em 2002 e n = 1.232 em 2007). A modelagem multinível foi utilizada para estimar as variações de IMC em nível individual e de escola. A contribuição do contexto escolar à variabilidade global do escore-z do IMC foi pequena, porém significativa, em 2002 (3,3%-4,4%) e em 2007 (2,4%-5,3%), mostrando que alunos de escolas particulares tinham IMC mais alto, comparado ao dos alunos de escolas públicas. A renda familiar mensal mostrou uma associação negativa com o escore-z do IMC em 2002 e uma associação positiva em 2007, para ambos sexos. O consumo de doces mostrou efeito negativo sobre o IMC das crianças. Em ambos estudos, filhos de mães com sobrepeso/obesidade e alunos com história de excesso de peso ao nascer mostraram associação positiva com o escore-z do IMC. Em ambos estudos, o estado nutricional materno mostrou influência maior sobre a variabilidade global do IMC. Em conclusão, as características da escola e do aluno contribuíram para a variância no IMC da criança. Os resultados sugerem que, para serem mais eficazes, os programas de prevenção de sobrepeso/obesidade na infância devem focar em estratégias com participação da família.


El objetivo de este estudio fue determinar la contribución de las características individuales y escolares en la variabilidad del índice de masa corporal (IMC) z-scores en niños de entre 7 a 10 años de edad. Se analizaron datos antropométricos y sociodemográficos de dos estudios transversales conducidos con escolares de la segunda a la quinta serie de la enseñanza fundamental (n = 2.936 en 2002 y n = 1.232 en 2007). Se utilizaron modelos multinivel para estimar variaciones en el IMC en los niveles infantiles y escolares. La contribución del contexto escolar para la variabilidad general de IMC z-score fue pequeña, pero significativa en 2002 (3,3%-4,4%) y en 2007 (2,4%-5,3%), indicando que los escolares de escuelas privadas tenían un IMC superior, comparados con los de las escuelas públicas. Los ingresos familiares mensuales mostraron, en general, una asociación negativa con el IMC z-score en 2002 y una asociación positiva en 2007, para ambos sexos. El consumo de dulces mostró un efecto negativo en el IMC de los niños. En ambas encuestas, las madres con sobrepeso/obesas y el peso excesivo al nacer se asociaron positivamente con el IMC z-score. El estatus del peso de la madre tuvo una influencia más alta en la variabilidad general del IMC en ambas encuestas. En conclusión, las características escolares y del niño contribuyeron a la variancia en el estatus de peso de los niños. Los resultados implican que los programas infantiles de prevención de sobrepeso/obesidad deberían enfocarse en estrategias de adhesión familiar para ser más efectivos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Body Mass Index , Nutritional Status , Pediatric Obesity/epidemiology , Schools/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Public Sector , Private Sector , Multilevel Analysis , Sedentary Behavior , Food Services
2.
Rev. bras. epidemiol ; 17(2): 517-530, 06/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-711266

ABSTRACT

Objective: To compare the sensitivity and specificity of body mass index (BMI)-based classification systems and to determine the optimal cut-offs for predicting excess body fatness in schoolchildren. Methods: 2795 schoolchildren aged 7 - 10 years were examined. Excess body fatness was defined as the standardized residuals of the sum of three skinfold thickness ranking at or above the 90th percentile. The international BMI-based system recommended by the World Health Organization (WHO-2007) was evaluated on the basis of its sensitivity and specificity for detecting excess body fatness and compared with a national BMI reference (Brazil-2006). Likelihood ratios analysis was used to select the optimal cut-offs in each curve. Results: The two classification systems presented high sensitivity (92.5 - 98.6%) and moderate specificity (75.9 - 85.0%) for both sexes. The optimal BMI cut-offs improved specificity with no marked loss of sensitivity. Using the proposed BMI cut-offs, the post-test probability of predicting excess body fatness for children classified as non-overweight decreased from 10 (pre-test probability) to 1.4% in girls and to 1.1% in boys. For overweight children, this probability increased to more than 46.0%. Conclusion: The results showed that both the WHO-2007 and Brazil-2006 classification systems can be used as screening instruments for excess body fatness, and that one of the limitations of using the BMI-for-age references could be improved by refining the existing cut-offs. .


Objetivo: Comparar a sensibilidade e especificidade de sistemas de classificação baseados no índice de massa corporal (IMC) e determinar os melhores pontos de corte na predição do excesso de gordura corporal em escolares. Métodos: 2795 escolares com idade entre 7 a 10 anos foram examinados. O excesso de gordura corporal foi definido como os resíduos padronizados do somatório de três dobras cutâneas iguais ou superiores ao percentil 90. O sistema internacional baseado no IMC, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS-2007), foi avaliado com base em sua sensibilidade e especificidade para detecção do excesso de gordura corporal e comparado com uma referência do IMC nacional (Brasil-2006). A análise da razão de verossimilhança foi usada para selecionar os melhores pontos de corte em cada curva. Resultados: Os dois sistemas de classificação apresentaram alta sensibilidade (92,5 - 98,6%) e moderada especificidade (75,9 - 85,0%) para ambos os sexos. Os ótimos pontos de corte melhoraram a especificidade sem perda acentuada da sensibilidade. Usando os pontos de corte propostos, a probabilidade pós-teste de predizer o excesso de gordura corporal para crianças classificadas sem excesso de peso diminuiu de 10% (probabilidade pré-teste) para 1,4% em meninas e para 1,1% em meninos. Para crianças classificadas com excesso de peso, essa probabilidade aumentou para mais de 46,0%, em ambos os sexos. Conclusão: Os resultados mostraram que ambos os sistemas de classificação, OMS-2007 e Brasil-2006, podem ser usados como instrumentos de rastreio do excesso de gordura corporal. As limitações do uso de referências do IMC-para-idade podem ser melhoradas pelo refinamento dos pontos de corte existentes. .


Subject(s)
Child , Female , Humans , Male , Body Mass Index , Overweight/diagnosis , Adipose Tissue , Brazil , Reference Values , Sensitivity and Specificity
3.
Rev. nutr ; 19(3): 299-308, maio-jun. 2006. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-431757

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional de crianças de sete a nove anos de idade de Florianópolis (Brasil) e comparar a prevalência de sobrepeso e baixo peso com um estudo realizado na França. MÉTODOS: Os dois estudos comparados consistiram em investigações transversais de amostras aleatórias estratificadas de crianças de sete a nove anos da idade (Florianópolis, n= 2.232 ; França, n= 1.582) , delineados com base no protocolo recomendado pelo European Childhood Obesity Group. As medidas antropométricas (peso e estatura) foram coletadas de acordo com normas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. Na análise da prevalência de sobrepeso e baixo peso (magreza) usou-se a referência francesa. Compararam-se alguns fatores relacionados à prática de atividade física e comportamentos sedentários entre os dois estudos. RESULTADOS: As crianças de Florianópolis foram mais altas e apresentaram maior peso corporal que as francesas. A prevalência de baixo peso foi mais baixa em Florianópolis, comparando-se com a França (1.1 vs 3.9%). A prevalência de sobrepeso foi de 19,9% em Florianópolis e de 16,3% na França. Certos tipos de comportamentos podem estar contribuindo para uma mais elevada prevalência de sobrepeso em Florianópolis, quando comparada à França. As crianças francesas apresentaram mais elevado nível de atividade física: 66,5% das crianças franceses realizavam atividade esportiva regular, quando comparados aos 35,7% das crianças de Florianópolis. Na França, o tempo destinado a assistir televisão, jogar vídeo game e utilizar computador foi de duas horas por dia, enquanto no Brasil foi de 3,3 horas diárias. CONCLUSÃO: Alguns fatores comportamentais, tais como nível de atividade física, e sedentarismo podem explicar as diferenças encontradas. As estratégias visando à redução da prevalência do sobrepeso infantil devem levar em consideração as particularidades específicas de cada país.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Nutritional Status , Obesity , Child , Brazil , France
4.
Rev. nutr ; 14(2): 125-133, maio-ago. 2001.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-320173

ABSTRACT

Pesquisas de ingestäo alimentar em seres humanos, seguindo medidas de gastos de energia, obtidas pela técnica da água duplamente marcada, têm sido amplamente questionadas nos últimos anos. Este artigo faz uma revisäo de estudos e crianças, comparando consumo e gastos de energia nos mesmos indivíduos. Em adultos, o consumo relatado é frequentemente insuficiente para cobrir as necessidades mínimas de energia. O nível típico de sub notificaçäo é de cerca de 20 por cento e chega a percentuais maiores em indivíduos obesos. Dados de consumo obtidos de crianças säo mais válidos entre medidas de consumo e gasto usando a técnica da água duplamente marcada: questionários de frequência tendem a induzir super estimados, enquanto o clássico recordatário de 24 horas é muito suscétivel a grandes sub notificaçäo. Até mesmo adultos obesos podem fornecer relatos precisos de seus consumos alimentares diários se apropriadamente treinados e motivados. A interpretaçäo dos dados obtidos com o método da água duplamente marcada deveria integrar as consideráveis variações do dia-a-dia observadas na ingestäo alimentar dos seres humanos


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Adult , Epidemiology , Eating , Energy Intake
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