Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(2): 403-416, Fev. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-890269

ABSTRACT

Resumo Este estudo objetivou apresentar a adaptação transcultural dos Questionários de Desejos Intensos por Comida - Estado ou Traço (QDIC-E e QDIC-T) dos State and Trait Food-Cravings Questionnaires (FCQ-S and FCQ-T) para o Português. Fez-se a tradução e a retradução dos instrumentos, a avaliação da equivalência conceitual, operacional e de itens por especialistas da área e a avaliação dos instrumentos por uma amostra de universitários, por meio da avaliação do grau de compreensão e análise da consistência interna dos instrumentos pelo coeficiente Alpha de Cronbach. Ademais, fez-se a avaliação da equivalência semântica pelo coeficiente de correlação intraclasse entre os escores obtidos por bilíngues em cada questão das versões em inglês e português. Os instrumentos foram considerados de fácil compreensão (para os especialistas foi de 95,4% e 97%, para o QDIC-T e QDIC-E, respectivamente, e, para os universitários, 81,8% os consideraram de fácil compreensão), e demonstraram valores de consistência interna satisfatórios (QDIC-T: variaram de 0,6 a 0,8; QDIC-E: variaram de 0,5 a 0,8). A partir do processo de adaptação transcultural, os resultados satisfatórios possibilitam a recomendação da versão brasileira dos QDICs.


Abstract This study aimed to present the cross-cultural adaptation of the State and Trait Food Cravings Questionnaires (FCQ-S and FCQ-T) into Portuguese. Tools were translated and back-translated, field experts evaluated the conceptual, operational and item-based equivalence and a sample of students assessed tools, evaluating the level of understanding and analyzing internal consistency through Cronbach's coefficient. In addition, the semantic equivalence was assessed though the intraclass correlation coefficient between the bilingual scores in each question of both versions (English and Portuguese). Tools were considered easy to understand (experts scored 95.4% and 97% for the FCQ-T and FCQ-S, respectively, and 81.8% of students considered them easy to understand), and showed satisfactory internal consistency values (FCQ-T ranged from 0.6 to 0.8 and FCQ-S ranged from 0.5 to 0.8). From the cross-cultural adaptation process, the satisfactory results enable the recommendation of the Brazilian version of FCQs.

2.
Rev. bras. reumatol ; 56(6): 509-514, Nov.-Dec. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-830073

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To compare muscle strength (i.e. lower- and upper-body strength) and function between physically inactive childhood-onset systemic lupus erythematosus patients (C-SLE) and healthy controls (CTRL). Methods: This was a cross-sectional study and the sample consisted of 19 C-SLE (age between 9 and 18 years) and 15 CTRL matched by age, sex, body mass index (BMI), and physical activity levels (assessed by accelerometry). Lower- and upper-body strength was assessed by the one-repetition-maximum (1-RM) test. Isometric strength was assessed through a handgrip dynamometer. Muscle function was evaluated by the timed-stands test (TST) and the timed-up-and-go test (TUG). Results: When compared with CTRL, C-SLE showed lower leg-press and bench-press 1-RM (p = 0.026 and p = 0.008, respectively), and a tendency toward lower handgrip strength (p = 0.052). C-SLE showed lower TST scores (p = 0.036) and a tendency toward higher TUG scores (p = 0.070) when compared with CTRL. Conclusion: Physically inactive C-SLE patients with very mild disease showed reduced muscle strength and functionality when compared with healthy controls matched by physical activity levels. These findings suggest C-SLE patients may greatly suffer from a physically inactive lifestyle than healthy controls do. Moreover, some sub-clinical “residual” effect of the disease or its pharmacological treatment seems to affect C-SLE patients even with a well-controlled disease.


RESUMO Objetivo: Comparar a força muscular (ou seja, a força muscular dos membros superiores e inferiores) e a capacidade funcional de pacientes fisicamente inativos com lúpus eritematoso sistêmico de início juvenil (LESJ) com controles saudáveis (CTRL). Métodos: Estudo transversal cuja amostra foi composta por 19 pacientes com LESJ (entre 9 e 18 anos) e 15 CTRL pareados por idade, sexo, índice de massa corporal (IMC) e nível de atividade física (avaliada através do uso de acelerômetros). A força dos membros superiores e inferiores foi avaliada pelo teste de uma repetição máxima (1-RM). A força isométrica foi avaliada através do uso de um dinamômetro. A capacidade funcional foi avaliada pelo Timed-stands test (TST) e Timed-up-and-go test (TUG). Resultados: Quando comparados com os CTRL, os pacientes com LESJ apresentaram menor força em 1-RM no Leg press e supino (p = 0,026 e p = 0,008, respectivamente) e uma tendência a menor força de preensão manual (p = 0,052). Os pacientes com LESJ apresentaram menores escores no TST (p = 0,036) e uma tendência a maior pontuação no TUG (p = 0,070), quando comparados com o grupo CTRL. Conclusão Pacientes com LESJ, fisicamente inativos, com doença muito leve mostraram redução na força muscular e capacidade funcional quando comparados com controles saudáveis pareados por níveis de atividade física. Esses achados sugerem que pacientes com LESJ podem apresentar mais efeitos deletérios por manter um estilo de vida fisicamente inativo do que controles saudáveis. Além disso, alguns efeitos “residuais” subclínicos da doença ou do tratamento farmacológico parecem afetar pacientes com LESJ, mesmo com uma doença bem controlada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Exercise/physiology , Hand Strength/physiology , Muscle Strength/physiology , Lupus Erythematosus, Systemic/physiopathology , Body Mass Index , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Motor Activity
3.
Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr ; 39(1): 144-153, abr. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-712183

ABSTRACT

Obesity is known to be an evolving pandemic and adequate nutrition is one of the major cornerstones of its treatment and prevention. However, not only the role of energy partitioning and macronutrient distribution, but also the influence of micronutrients on the control of body weight and adiposity have been recently discussed. In this regard, calcium has received a great deal of attention by the scientific community. Several studies using both animal and human models (observational and randomly controlled trials) have focused on the effects of calcium on obesity, showing controversial results. Several factors seem to influence the results obtained, and although a definite conclusion is still unclear, the literature points towards an interesting positive effect of the increased intake of dietary calcium (particularly from dairy sources) on the regulation of body weight and adiposity in the overweight and obese population undergoing restrictive energy intake.


Se sabe que la obesidad es una pandemia en evolución. La dieta adecuada se ha constituido en uno de los pilares para su tratamiento y prevención.Sin embargo, recientemente, se ha discutido no sólo el papel de la restricción calórica y distribución de macronutrientes, sino, también, la influencia de los micronutrientes sobre el control del peso corporal y la adiposidad. En este sentido, el calcio ha recibido una atención especialpor parte de la comunidad científica. Diversos estudios, tanto los realizados con animales como con seres humanos, en ensayos clínicosaleatorizados y en modelos observacionales, se han centrado en esta temática, con resultados controvertidos. Varios factores parecen influiren los resultados obtenidos, y, aunque no haya una conclusión definitiva sobre el tema, la literatura señala un interesante efecto beneficiosoen el aumento de la ingesta de calcio (especialmente cuando proviene de los lácteos) sobre el control de la adiposidad y del peso corporal deindividuos con sobrepeso y obesidad sometidos a la dieta restrictiva.


A obesidade é, sabidamente, uma pandemia em evolução. A dieta adequada tem se constituído em um dos pilares no seu tratamento e na suaprevenção. Contudo, recentemente, tem sido discutido o papel não só da restrição calórica e da distribuição dos macronutrientes, mas, também, a influência dos micronutrientes sobre o controle da adiposidade e do peso corporal. Neste sentido, o cálcio tem recebido especial atenção da comunidade científica. Diversos estudos ? tanto com modelo animal quanto a partir da experimentação com humanos em modelos observacionais e em estudos clínicos controlados ? têm se debruçado sobre esta temática, com resultados controversos. Vários fatores parecem influenciar os resultados obtidos e, embora uma conclusão definitiva acerca do tema ainda não seja clara, a literatura aponta para um interessante efeito benéfico do aumentodo consumo de cálcio dietético (principalmente quando oriundo dos laticínios) sobre o controle da adiposidade e do peso corporal de indivíduoscom sobrepeso e obesidade submetidos à dieta restritiva.


Subject(s)
Adiposity/physiology , Body Weight , Calcium/analysis , Obesity , Vitamin D/classification
4.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 28(1): 13-21, 03/abr. 2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-710100

ABSTRACT

O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da suplementação de creatina associada ou não ao treinamento de força sobre a peroxidação lipídica em mulheres idosas. Foi conduzido um estudo clínico, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, no qual mulheres idosas foram randomizadas para compor quatro grupos: 1) suplementação com placebo (PL; n = 10); 2) suplementação com creatina (CR; n = 10); 3) suplementação com placebo associado ao treinamento de força (PL+TR; n = 6); e 4) suplementação com creatina associado ao treinamento de força (CR+TR; n = 8). Antes (PRE) e após 24 semanas (POS) de intervenção, foram coletadas amostras de sangue para posterior análise das concentrações plasmáticas de hidroperóxidos lipídicos por espectrofotometria. Nenhuma diferença estatística foi observada na concentração de hidroperóxidos lipídicos entre os grupos (PL: PRE = 48,7 ± 36,9; POS = 29,3 ± 18,8; delta = -13,0 ± 26,8; CR: PRE = 51,0 ± 46,0; POS = 54,2 ± 51,6; delta = -8,6 ± 30,2; PL+TR: PRE = 33,0 ± 11,2; POS = 47,3 ± 31,6; Δ = 14,3 ± 39,2; CR+TR: PRE = 18,5 ± 10,1; POS = 28,1 ± 17,9; delta = 9,7 ± 16,4 pmol.mg-1 de proteína total; p = 0,17). A suplementação de creatina associada ou não ao treinamento de força não afetou a peroxidação lipídica, um importante marcador de estresse oxidativo no plasma, em mulheres idosas.


The aim of this study was to evaluate the effects of creatine supplementation associated or not with strength training upon lipid peroxidation in older women. This was a clinical, randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Older women were randomly allocated into four groups: 1) placebo supplementation (PL, n = 10), 2) creatine supplementation (CR; n = 10), 3) placebo supplementation associated with strength training (PL + RT, n = 6) and 4) creatine supplementation associated with strength training (CR + RT, n = 8). Before (PRE) and after 24 weeks (POST), blood samples were collected to measure lipid hydroperoxides concentration by spectrophotometry. No statistical difference was observed on the lipid hydroperoxides concentration between groups (PL: PRE = 48.7 ± 36.9; POST = 29.3 ± 18.8; Δ = -13.0 ± 26.8; CR : PRE = 51.0 ± 46.0; POST = 54.2 ± 51.6; Δ = -8.6 ± 30.2; + PL TR: PRE = 33.0 ± 11.2; POST = 47.3 ± 31.6, Δ = 14.3 ± 39.2; CR + TR: PRE = 18.5 ± 10.1; POST = 28.1 ± 17.9, Δ = 9.7 ± 16.4 pmol.mg-1 of total protein, p = 0.17). Creatine supplementation associated or not with strength training did not affect the lipid peroxidation, an important plasmatic marker of oxidative stress, in elderly women.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Aging , Creatine , Exercise , Free Radicals , Lipid Peroxidation , Oxidative Stress
5.
Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr ; 37(2): 215-226, ago. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-658479

ABSTRACT

Iron requirements are significantly increased during pregnancy, which makes the daily dietary reference intake difficult to achieve through diet. Because iron deficiency may cause iron-deficiency anemia, which increases perinatal mortality, iron supplementation has been broadly adopted as a standard procedure during pregnancy. However, caution should be exercised as recent evidence suggests that iron excess may hamper fetus development and increase the risk for gestational diabetes mellitus (GDM). Literature is still scarce and it is inconclusive on this matter as the risks and benefits of prophylactic iron supplementation during pregnancy are still a source of controversy. However, it is imperative that a greater attention be given to the iron circulating levels individually. This practice would provide a better evaluation of the necessity and dosage determination of iron supplementation during pregnancy, being, therefore, potentially less likely to trigger the excess of iron-induced deleterious effects.


La demanda nutricional de hierro aumenta significativamente durante el embarazo siendo difícil alcanzar las dosis diarias recomendadas solamente a través de la alimentación. Dado que la deficiencia de hierro puede causar anemia y aumento de la mortalidad perinatal, la suplementación con hierro ha sido ampliamente utilizada como procedimiento estándar en las mujeres embarazadas. Sin embargo esta práctica debe usarse con cautela porque evidencias recientes sugieren efectos adversos de los niveles altos de hierro, que pueden perjudicar el desarrollo fetal y aumentar el riesgo de la diabetes mellitus gestacional (DMG). Aún no existe acuerdo, en la literatura, sobre la mejor manera de abordar el problema. Los riesgos y beneficios de la suplementación con hierro todavía son materia de debate. Sin embargo, es necesario que se preste más atención, de forma individual, a los niveles de hierro circulante Esta práctica permitiría una mejor evaluación de la necesidad de suplementación con hierro y de la determinación de la dosis a ser administrada, siendo de esta manera menos factible que se desencadenen los efectos deletéreos causados por el exceso de hierro.


A demanda nutricional de ferro aumenta significativamente durante a gestação, sendo difícil alcançar a ingestão diária recomendada apenas via alimentação. Como a deficiência de ferro pode ocasionar anemia ferropriva, aumentando a mortalidade perinatal, sua suplementação tem sido amplamente utilizada como procedimento padrão em gestantes. No entanto, tal prática deve ser vista com cautela, pois novas evidências sugerem efeitos adversos dos altos níveis férricos, que podem comprometer o desenvolvimento fetal e aumentar o risco para o diabetes mellitus gestacional (DMG). A literatura não é conclusiva sobre a melhor abordagem ao problema. Os riscos e benefícios da suplementação profilática de ferro ainda são motivo de controvérsia. Entretanto, é imperativo que maior atenção seja dada aos níveis circulantes de ferro de forma individualizada. Essa prática permitiria melhor avaliação da necessidade e da determinação da dosagem da suplementação de ferro durante a gestação, sendo então potencialmente menos passível de desencadear os efeitos deletérios induzidos pelo excesso de ferro.


Subject(s)
Diabetes, Gestational/pathology , Anemia, Iron-Deficiency/pathology , Prenatal Nutrition
6.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 10(2): 189-196, abr.-jun. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-485088

ABSTRACT

Após breve revisão da literatura existente acerca dos efeitos da suplementação de creatina no rendimento ematividades intermitentes de alta intensidade, o objetivo principal dessa revisão foi discutir diferenças metodológicas dos estudos que possam explicar a divergência encontrada na literatura. Os efeitos da suplementação de creatina no exercício intermitente de alta intensidade são bastante investigados. Embora existam inúmeros achados demonstrando a eficácia desse suplemento nesse tipo de atividade, outras tantas evidências não suportam tal efeito ergogênico. A explicação para essa divergência parece ser multifatorial, porém sempre ligada às questões metodológicas. O modelo do estudo (crossover ou grupos independentes paralelos), a variabilidade individual no conteúdo muscular de creatina, o alto consumo de carnes, o tamanho da amostra, as características do protocolo de exercício (dependência do peso corporal e tempo de intervalo entre as séries), e diferenças de gênero e idade entre estudos são potenciais variáveis que explicam, em maior ou menor magnitude, a discrepância na literatura. Estudos envolvendo homens jovens, com modelo de grupos paralelos, poder estatístico satisfatório, controle da incorporação de creatina muscular, avaliação do consumo alimentar e protocolos de exercícios intermitentes máximos, cujo rendimento não depende do peso corporal, com intervalos de recuperação entre 1 a 6 minutos, tendem a apresentar resultados positivos. Os diversos fatores metodológicos que podem contribuir para a divergência acerca do tema devem ser considerados quando da realização de futuros estudos, bem como no momento da prescrição desse suplemento...


After a brief review of the literature on the effects of creatine supplementation on high-intensity intermittent exercise performance, the main aim of this study was to discuss methodological differences between studies which could explain the discrepancies observed in the literature. The effects of creatine supplementation on high-intensity intermittent exercise performance have been investigated in depth. Although the results of much research demonstrates the efficacy of this supplement, there is just as much evidence that does not support this ergogenic effect. The explanation for this divergence appears to be multifactorial, although it is always linked to methodological characteristics. Study design (crossover or parallel groups), individual variability of muscular creatine content, chronic high meat intake, sample size, exercise protocol characteristics (body weight dependence and time between series), and gender and age all differ between studies and are potentially the variables responsible, to differing extents, for the discrepancies observed in the literature. Studies involving young males, with parallel group design, adequate statistical power, control of the incorporation of creatine into muscles, food intake assessment and intermittent exercise protocols in which performance is independent of body weight and with rest-recovery intervals of 1 to 6 minutes, usually produce positive results. The many methodological factors which can contribute to divergence on the ergogenic effects of creatine should be considered in futures studies, as well as when prescribing creatine supplementation...


Subject(s)
Humans , Dietary Supplements , Exercise , Phosphocreatine , Review Literature as Topic
7.
Rev. bras. med. esporte ; 13(4): 263-269, jul.-ago. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-476275

ABSTRACT

Atualmente, a obesidade pode ser classificada como uma pandemia e suas conseqüências vão desde o diabetes mellitus até a doença cardíaca. Tanto fatores genéticos como ambientais contribuem para isso, porém, em humanos, o componente genético ainda é pouco definido. Com a clonagem do gene ob de ratos e do seu receptor, foi descoberta a leptina, o "hormônio da saciedade". A leptina é secretada, principalmente, pelo tecido adiposo e reflete a quantidade de gordura depositada no tecido adiposo de um indivíduo. Entretanto, diversos fatores influenciam sua expressão e síntese, tais como jejum, atividade simpática, exercício físico e alterações no balanço energético. Os efeitos da atividade física aeróbia sobre esse hormônio ainda não estão muito claros, visto que existem muitas contradições na literatura sobre sua possível ação na regulação da leptina. Estudos transversais sugerem que as concentrações plasmáticas de leptina não são alteradas após uma sessão de exercício aeróbio. Entretanto, se o esforço físico for extremo, como em uma ultramaratona, na qual há um balanço energético negativo, induzido pela atividade física extenuante, ocorre diminuição dessas concentrações. Além disso, exercícios de longa duração (> 60 min) parecem estar associados à diminuição tardia das concentrações de leptina, aproximadamente 48h após a atividade, provavelmente em função de um possível desequilíbrio energético. Em relação aos estudos longitudinais, após o treinamento aeróbio, alguns autores não observam alterações na leptina plasmática, outros encontram alterações em função apenas das alterações da adiposidade e, por fim, alguns estudos observam diminuição da concentração plasmática e/ou expressão de leptina, independentemente de alterações da massa gorda. Tal fato sugere que haja outro, ou outros, fatores, além do conteúdo de gordura corporal, que modulam a diminuição das concentrações plasmáticas de leptina após o treinamento aeróbio, sendo a insulina a ...


Obesity currently is qualified as a worldwide health epidemic and its consequences include diabetes mellitus as far as cardiac disease. Genetic and environmental factors contribute to obesity, although the genetic component is still poorly understood in humans. With the cloning of mouse ob gene and its receptor, leptin was discovered, the "satiety hormone". Leptin is expressed and secreted primarily by adipose tissue and is highly correlated to body fat mass. Nevertheless, many factors can regulate leptin synthesis and expression, such as fasting, sympathetic activity, insulin, exercise and changes in energy balance. Aerobic physical activity effects on leptin are still not very clear, seeing that there are contradictory studies about its effects on leptin regulation. Transversal studies suggest that leptin concentrations are not acutely affected after an exercise bout. However, reductions in leptin concentrations are observed following extreme bouts of exercise such as ultramarathons, where the extenuating physical activity induces a deficit in energy balance. Also, long-term (> 60 min) exercise seems to be associated with a delayed reduction in leptin concentrations 48 hr after the exercise bout, possibly due to an energy imbalance. Some longitudinal studies show that aerobic exercise training does not affect leptin levels, others that any changes in leptin levels are due to possible changes in body fat, and, lastly, some studies show a reduction in leptin levels and/or expression independently of any changes in adiposity. That suggests there may be other factors besides adiposity that regulate the reduction in leptin levels after exercise training, being insulin the main candidate for such role. Therefore, this review analyses the main aspects of leptin, its action, function and regulation, its association with insulin, and also the effects of acute and chronic endurance exercise on leptin synthesis and secretion and possible implications ...


Subject(s)
Adiposity , Exercise , Insulin , Leptin/pharmacology , Leptin/physiology , Leptin/metabolism
8.
Rev. bras. med. esporte ; 12(6): 371-375, nov.-dez. 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-454219

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da ingestão de NaHCO3 sobre o desempenho no judô. Seis atletas do sexo masculino ingeriram 0,3g x kg¹ de peso corporal de NaHCO3 ou CaCO3 (placebo) 2h antes de três lutas de 5 min, intercaladas por 15 min de recuperação. Imediatamente após e 15 min após cada luta, os atletas relataram a percepção subjetiva de esforço. A concentração sanguínea de lactato foi verificada em repouso, após o aquecimento, 0, 3, 5, 7, 10 e 15 min após cada luta. O mesmo protocolo experimental foi repetido duas vezes por cada atleta, com exceção da substância ingerida. O estudo adotou o modelo duplo-cego contrabalançado. Não houve diferença significativa para as variáveis de desempenho. A percepção subjetiva de esforço não diferiu entre os tratamentos e a concentração sanguínea de lactato foi significativamente maior (p < 0,05) após a ingestão de NaHCO3, especialmente nos primeiros momentos da coleta. Concluindo, os efeitos ergogênicos do NaHCO3 não parecem ser suficientes para contribuir para a melhora da performance em lutas de judô. Contudo, as limitações do modelo utilizado devem ser consideradas quando da generalização dos resultados. Estudos futuros devem utilizar outras ferramentas para avaliar o desempenho no judô.


The objective of this study was to investigate the effect of the NaHCO3 ingestion on the judo performance. Six male athletes ingested 0.3 g x kg¹ body weight of NaHCO3 or CaCO3 (placebo) 2 h before 3 fights of 5 min, with 15 min recovery. Immediately afterwards, and 15 min after each fight, the athletes related their perceived exertion. The blood lactate concentration was verified in rest, after warming up, 0, 3, 5, 7, 10 and 15 min after each fight. The same experimental protocol was repeated twice by each athlete, except for the ingested substance. The study adopted the counterbalanced double-blind model. There was no significant difference for the performance variables. The perceived exertion did not differ among the treatments, and the blood lactate concentration was significantly greater (p < 0.05) after NaHCO3 ingestion in the first moments of the protocol. In conclusion, the ergogenic effects of NaHCO3 are not enough to contribute to the improvement of the performance in judo fights. However, the model limitations must be considered when generalizing these results. Future studies should use other tools to evaluate the performance in judo.


El objetivo de este trabajo ha sido el de investigar el efecto sobre el desempeño en judo al ingerir NaHCO3. Seis deportistas del sexo masculino ingirieron 0,3 g x kg-1 de peso corporal de NaHCO3 o CaCO3 (placebo) 2 h antes de 3 luchas de 5 min, intercaladas por 15 min de recuperación. Inmediatamente después, y 15 min después de cada lucha, los deportistas relataron la percepción subjetiva del esfuerzo. La concentración sanguínea de lactato fue verificada en reposo, después del precalentamiento, 0, 3, 5, 7, 10 y 15 min después de cada lucha. El mismo protocolo experimental fue repetido dos veces en cada deportista, con excepción de la sustancia ingerida. El estudio adoptó el modelo doble-ciego contrabalanceado. No hubo diferencia significativa para las variables de desempeño. La percepción subjetiva del esfuerzo no difirió entre los tratamientos, y la concentración sanguínea de lactato fue significativamente mayor (p < 0.05) después de ingerir NaHCO3, especialmente en los primeros momentos de colecta. En conclusión, los efectos ergogénicos de NaHCO3 no parecen ser suficientes para contribuir en la mejoría del desempeño en las luchas de judo. A pesar de eso, las limitaciones del modelo utilizado deben ser consideradas al intentar generalizar resultados. Estudios futuros deben utilizar otras herramientas para evaluar el desempeño en el judo.


Subject(s)
Humans , Male , Young Adult , Administration, Oral , Athletic Performance , Lactic Acid/blood , Sodium Bicarbonate/administration & dosage , Sodium Bicarbonate/blood , Exercise , Martial Arts
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL