ABSTRACT
O objetivo desta revisão foi investigar os principais benefícios do esporte e a importância e treinabilidadeda força muscular de crianças pré-púberes atletas de voleibol. Com o aumento da popularidade do voleibol noBrasil, as crianças estão participando mais de competições esportivas. Conforme a literatura revisada, parece que o treinamento físico moderado é benéfico para o tecido ósseo e estimula o crescimento em estatura, atéatingir a estatura geneticamente determinada. O principal objetivo do treinamento de voleibol para crianças é desenvolver as técnicas e as táticas básicas e detectar talentos esportivos. Para os jovens atletas obterem sucesso esportivo são necessárias qualidades físicas como força, velocidade, flexibilidade e agilidade. O treinamento de força muscular é indicado como auxiliar do treinamento esportivo para crianças atletas, melhorando a coordenação muscular e o desempenho motor nas atividades esportivas competitivas e recreacionais e diminuindo as sobrecargas articulares e o risco de lesões
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Child , Growth , SportsABSTRACT
O objetivo deste estudo foi descrever e comparar as forças musculares isométrica e isocinética em diferentes graus maturacionais de meninos e meninas atletas de voleibol. Participou do estudo um total de 66 crianças e adolescentes saudáveis, em treinamento esportivo competitivo. Dos 37 meninos, 10 eram pré-púberes (PP), 15 púberes (PU) e 12 pós-púberes (PO). Das 29 meninas, 11 eram PP, 13 PU e 5 PO. Foi utilizado um dinamômetro computadorizado (Cybex Norm) para medir a força isocinética de flexão do cotovelo (FC) e de extensão de joelho (EJ) nas velocidades de 60 e 90º.s-1. A força isométrica foi medida nos mesmos exercícios nos ângulos de 60 e 90º (FC), e 45 e 60º (EJ). Utilizou-se a ANOVA para comparações entre os gêneros e graus maturacionais, e o teste post hoc de Tuckey. O nível de significância considerado foi de p < 0,05. Entre os graus maturacionais, os grupos mais velhos foram sempre mais fortes do que os mais jovens, tanto para o gênero masculino quanto para o feminino. Entre os gêneros, os meninos foram mais fortes do que as meninas apenas no grupo PO, nos dois ângulos dos testes isométricos de FC e no teste isocinético em 90º.s-1. Nos testes isométricos de EJ, os valores não foram significativamente diferentes para meninos e meninas, independentemente do grau maturacional. Nos testes isocinéticos, os meninos foram mais fortes do que as meninas nos grupos PP e PO, em 60 e 90º.s-1. Esses resultados sugerem que o grau maturacional é maior determinante da força muscular de jovens atletas de voleibol do que o gênero.