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1.
São Paulo; s.n; 2014. [180] p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-721067

ABSTRACT

Pacientes infectados pelo HIV apresentam resposta de imunogenicidade menor àquela obtida pela população geral com a imunização de rotina. A vacina meningocócica C conjugada é indicada para essa população, não existindo pesquisas prévias que avaliassem a imunogenicidade desta, para esse grupo específico. O estudo realizou essa avaliação comparando a resposta vacinal entre os pacientes infectados e não infectados pelo HIV, as relações dessa resposta com parâmetros clínicos e laboratoriais da infecção pelo vírus e os eventos adversos à vacinação. Utilizou-se as técnicas ensaios de anticorpos bactericidas séricos ou ação bactericida no soro (SBA) e o enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Tratou-se de um ensaio clínico, envolvendo 92 pacientes, com idades entre 10-20 anos, sendo 43 infectados e 49 não infectados pelo HIV. Após a vacinação, 72,1% do grupo HIV+ e 100% do grupo HIV- foram considerados protegidos. Os pacientes do grupo HIV+ não respondedores à vacinação foram revacinados, tendo sido respondedores a essa nova dose 40% destes. Portanto, 81,4% dos pacientes infectados pelo HIV adquiriram proteção com a vacina (após uma ou duas doses). Foi encontrada correlação da resposta vacinal com o número de esquemas antirretrovirais previamente utilizados e carga viral pré-vacinação, não havendo outras associações com os demais parâmetros clínicos e laboratoriais da infecção pelo HIV. Pacientes com adequada resposta vacinal tenderam a ser os de menor idade. Efeitos colaterais ocorreram em 16,3% no grupo HIV+ e em 44% no HIV-. Conclui-se que a vacina meningocócica C conjugada é segura e efetiva para uso em adolescentes e adultos jovens com aids, embora a resposta de anticorpos seja menor do que a observada em indivíduos saudáveis. Isso indica a necessidade de discussão de novos esquemas de imunização em infectados pelo HIV, objetivando uma proteção mais efetiva contra doença meningocócica...


Children and adolescents infected with HIV typically have a weaker response to immunization in comparison with the healthy population. The meningococcal C conjugate vaccine is routinely recommended for those individuals. No studies, however, have evaluated the antibody response to this vaccine in HIV-infected patients yet. In this study, we compared the antibody response to the meningococcal C conjugate vaccine between HIV-infected and HIV-uninfected patients using the serum bactericidal antibody assay (SBA) and the enzyme-linked immunoabsorbent assay (ELISA). Additional objectives were to determine whether the acquired immunity correlated with clinical and laboratory features of HIV infection, and to evaluate the vaccine side effects in this population. This clinical trial included 92 patients aged 10 to 20 years old: 43 HIV-infected and 49 HIV-uninfected patients. After one single dose of the vaccine, 72.1% of the HIV-infected and 100% of the HIV-uninfected patients were considered protected. Of the HIV-infected patients (non-responders in first dose) who received a second dose of the vaccine, only 40% reached protective antibody levels. Overall, 81.4% of the HIV-infected patients reached protective antibody titres (after one or two doses of the vaccine). The antibody response in HIV-infected patients correlated with the number of prior antiretroviral therapy schedules and with the pre-vaccination viral load, but with no other clinical features or laboratory tests. Patients with adequate vaccinal response tended to be younger. Side effects occurred in 16.3% and 44% of the HIV-infected and HIV-uninfected groups, respectively. In conclusion, the meningococcal serogroup C conjugate vaccine proved to be safe and effective in HIV-infected adolescents and young adults, although their antibody response was weaker than that of HIV-uninfected patients. These results suggest that the immunization schedule for HIV-infected patients should be re-evaluated, in order to...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Adolescent , Child , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , HIV , Immunization , HIV Infections/immunology , HIV Infections/prevention & control , Meningococcal Vaccines , Serum Bactericidal Antibody Assay , Young Adult
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 84(1): 41-46, Jan.-Feb. 2008. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-476707

ABSTRACT

OBJETIVO: Validar uma escala de auto-eficácia para adesão ao tratamento anti-retroviral em crianças e adolescentes com HIV/AIDS, levando em consideração a perspectiva dos pais/responsáveis, e avaliar a sua reprodutibilidade. MÉTODOS: O estudo foi realizado no Hospital-Dia do Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS de São Paulo. Foram entrevistados os pais/responsáveis de 54 crianças e adolescentes de 6 meses a 20 anos que passaram em consulta de rotina pelo serviço. Os dados de auto-eficácia foram levantados pela escala de auto-eficácia para seguir prescrição anti-retroviral (AE), que foi calculada de duas maneiras: análise fatorial e fórmula já definida. A consistência interna da escala foi verificada pelo coeficiente ade Cronbach. A validade foi avaliada pela comparação das médias dos escores entre grupos de pacientes aderentes e não aderentes ao tratamento anti-retroviral (teste de Mann-Whitney) e cálculo do coeficiente de correlação de Spearman entre os escores e parâmetros clínicos. A reprodutibilidade foi verificada por meio do teste de Wilcoxon, pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e pelo gráfico de Bland-Altman. RESULTADOS: A escala de AE apresentou boa consistência interna (a= 0,87) e boa reprodutibilidade (CCI = 0,69 e CCI = 0,75). Quanto à validade, a escala de AE conseguiu discriminar pacientes aderentes e não aderentes ao tratamento anti-retroviral (p = 0,002) e apresentou correlação significativa com a contagem de CD4 (r = 0,28; p = 0,04). CONCLUSÕES: A escala de AE pode ser utilizada para avaliar a adesão à terapia anti-retroviral em crianças e adolescentes com HIV/AIDS, levando em consideração a perspectiva dos pais/cuidadores.


OBJECTIVE: To validate and evaluate the reproducibility of a self-efficacy (SE) scale for adherence to antiretroviral therapy in children and adolescents with HIV/AIDS, taking into account the perspective of parents/guardians. METHODS: The study was carried out at the Hospital-Dia, Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS (CRT/SP), in São Paulo, Brazil. The parents/guardians of 54 children and adolescents aged 6 months to 20 years were interviewed during routine consultations at our service. Data on SE were collected using the Self-Efficacy for Following Anti-Retroviral Prescription Scale, and SE scores were calculated in two different ways: factor analysis and a predefined formula. The scale's internal consistency was verified using Cronbach's acoefficient. Validity was tested by comparing the mean scores of a group of patients who did adhere to antiretroviral treatment with those of a group that did not (Mann-Whitney test) and by calculating the Spearman correlation coefficient for agreement between scores and clinical parameters. Reproducibility was verified using the Wilcoxon test, intraclass correlation coefficients (r icc) and Bland-Altman plots. RESULTS: The SE scale demonstrated good internal consistency (a= 0.87) and good reproducibility (r icc = 0.69 and r icc = 0.75). In terms of validity, the SE scale was capable of differentiating adherent patients from those who did not adhere to their antiretroviral treatment (p = 0.002) and exhibited a significant correlation with CD4 counts (r = 0.28; p = 0.04). CONCLUSIONS: The SE scale can be used to assess adherence to antiretroviral therapy in children and adolescents with HIV/AIDS, taking into account the perspective of parents/carers.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Anti-HIV Agents/therapeutic use , Caregivers , HIV Infections/drug therapy , Parents , Patient Compliance/statistics & numerical data , Surveys and Questionnaires/standards , Reproducibility of Results , Statistics, Nonparametric
3.
J. bras. aids ; 8(3): 123-130, maio-junho. 2007. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-459057

ABSTRACT

A falha terapeutica em criancas com aids é hoje uma das principais responsaveis pela necessidade de troca de esquemas terapeuticos. O teste de genotipagem do HIV pode ser um importante auxiliar na escolha de um novo esquema. O objetivo do trabalho foi traçar o perfil dos pacientes acompanhados no CRT-DST/AIDS/PESP apresentado falha terapeutica, além de avaliar os beneficios da genotipagem na orientação das trocas de esquemas terapêuticos de 29 pacientes avaliados. Todas as genotipagens analisadas apresentaram algum padrão de resistência aos antiretrovirais (ARV), sendo 92,8 porcento aos ITRNs, 64,2 porcento aos ITRNNs, 64,2 porcento aos IPs, 60,7 porcento aos ITRNts. Com base nos resultados das genotipagens foram feitas mudanças de esquemas ARVs, observando-se a resposta de elevação de CD4 e queda de carga viral 6 meses após as trocas, sendo que cerca de 25 porcento evoluiram com nova falha terapeutica durante a evolucao, definida com falha terapeutica posterior (nos meses subsequentes). Foi observado que os pacientes que nao apresentaram boa resposta (apos o periodo de 6 meses de observação) eram aqueles sem adesão prévia, adolescentes, classificação C3 e com uso de maior número de esquemas terapeuticos anteriores. Concluimos que a genotipagem foi um importante instrumento diagnostico para orientação de troca de ARV em pacientes com falha terapeutica, sendo a adesão, o tempo de evolução da doença, assim como a classificação e o historico prévio de uso de grande número de drogas fatores limitantes para o sucesso terapeutico.


Subject(s)
Child , Acquired Immunodeficiency Syndrome/therapy , Treatment Failure
4.
In. Caraciolo, Joselita Maria Magalhães; Shimma, Emi. Adesão: da teoria à pratica: experiências bem sucedidas no EStado de São Paulo. São Paulo, Centro de Referencia e Treinamento DST/Aids, 2007. p.96-103. (Prevenção às DST/Aids).
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-474385
5.
In. Caraciolo, Joselita Maria Magalhães; Shimma, Emi. Adesão - da teoria à pratica. Experiências bem sucedidas no Estado de São Paulo. São Paulo, Centro de Referencia e Treinamento DST/Aids, 2007. p.96-103. (Prevenção às DST/Aids).
Monography in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-488052
6.
J. bras. aids ; 7(4): 208-212, jul.-agosto. 2006.
Article in Portuguese | LILACS, SESSP-DSTPROD, SES-SP | ID: lil-438011

ABSTRACT

OBJETIVO: relatar um caso de hipocalemia grave em adolescente com aids, ligada exclusivamente a desnutricao grave. DESCRICAO: paciente de 15 anos com aids C3, com falencia de tratamento, evoluindo ha 2 anos com piora lenta e progressiva, iniciando ha 9 meses quadro de desnutricao grave, associada a anorexia e hipoatividade com perda de 15kg; realizados exames laboratoriais que mostraram hipocalemia grave com niveis de potassio de ate 1,8mmol/L necessitando de reposicao continua com doses maximas por via oral, associadas a correcoes via endovenosa cerca de 2 a 3x/semana; alem disso apresentava internacoes frequentes por esse motivo, situacao que se manteve por 6 meses. Realizada investigacao de causas renais, endocrinologicas e gastrointestinais que justificassem a hipocalemia, sem evidencia de nenhuma alteracao. Optado por instalacao de dieta enteral hipercalorica e hiperproteica por sondagem nasoenteral para correcao da desnutricao, realizando uso domiciliar por 23 dias, com ganho de 10kg no periodo e normalizacao total da hipocalemia, possibilitando suspensao das correcoes endovenosas e do uso oral de potassio, alem de grande melhoria na qualidade de vida da paciente pelo desaparecimento dos sintomas. COMENTARIOS: concluimos que a hipocalemia ligada puramente a desnutricao e uma possibilidade em pacientes com aids em fases avancadas, e que medidas de tratamento mais ousadas e agressivas de correcao, como uso domiciliar da sondagem nasoenteral e dieta enteral devem ser tentadas ja que podem beneficiar em muito a evolucao do paciente


Subject(s)
Humans , Adolescent , Acquired Immunodeficiency Syndrome
7.
J. bras. aids ; 3(4): 17-22, dez. 2002.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-327930

ABSTRACT

A tuberculose e a doenca infecciosa, associada ao HIV, mais comum nos paises em desenvolvimento; nao e raro que seja a manifestacao inicial da Aids e ate sirva como uma "doenca sentinela" para a suspeicao e investigacao da infeccao pelo HIV. O objetivo do trabalho e avaliar a evolucao da infeccao pelo Mycobacterium tuberculosis em criancas com Aids acompanhadas no Instituto da Crianca do Hospital das Clinica da FMUSP no periodo de 1989 a 1999. Dos 360 pacientes acompanhados nos servico no periodo, 29 criancas tinham diagnostico de tuberculose e Aids. Essas foram submetidas a um estudo retrospectivo, utilizando a analise dos prontuarios medicos, atraves de um questionario que continha dados de identificacao, epidemiologicos, clinicos, laboratoriais e evolutivos dos pacientes. Do grupo estudado as idades oscilaram entre meses e 15 anos. 9 criancas tiveram diagnostico de tuberculose antes ou simultaneamente ao de Aids e em 20 criancas esse diagnostico foi feito posteriormente. 23 pacientes haviam recebido a vacina BCG. Os achados clinicos mais comuns foram tosse ou outros sintomas respiratorios, febre, deficit de ganho ponderal. A localizacao da infeccao foi predominantemente pulmonar. A pesquisa do agente etiologico foi positiva em 15 criancas. 20 criancas receberam tratamento com esquema I, havendo alta taxa de cura. a letalidade do grupo estudado foi de 18 porcento. A tuberculose e uma infeccao frequente em criancas infectadas pelo HIV. A forma mais comum da doenca nessas criancas, assim como em criancas saudaveis, e a pulmonar. Os achados clinicos podem ser atipicos e o diagnostico e presuntivo na maior parte dos casos. A evolucao costuma ser boa com as drogas habituais na grande maioria dos casos, exceto naqueles pacientes com Aids em fases avancadas ou com tuberculose disseminada, onde a taxa de mortalidade e elevada


Subject(s)
Tuberculosis , Child , Acquired Immunodeficiency Syndrome
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