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3.
Rio de Janeiro; s.n; maio 2007. x,131 p. ilus, mapas, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-457777

ABSTRACT

A infecção causada pelo vírus da hepatite B (HBV) pode levar à doenças hepáticas graves, tais como cirrose e carcinoma hepatocelular. Os genótipos do HBV foram classificados de A-H. No Brasil, os genótipos A, D e F são os mais prevalentes. Nesta tese observamos os genótipos mais difundidos no Brasil, assim como relatamos o genótipo C, prevalente na Ásia e raro no Brasil, o qual foi encontrado em um paciente de origem asiática. O genótipo G, nunca detectado na América do Sul, é descrito pela primeira vez no Brasil em 3 pacientes com mutações de resistência à lamivudina. A lamivudina, um análogo de nucleosídeo, é utilizada para o tratamento da infecção do HBV e HIV. No entanto, o seu uso prolongado está relacionado à resistência. Nesta tese apresentamos os resultados do acompanhamento molecular do HBV de um caso de falência hepática em um paciente que veio a óbito durante tratamento com lamivudina, avaliamos as respostas bioquímica, sorológica e molecular do HBV em 34 pacientes em tratamento com lamivudina por tempo prolongado, assim como fazemos uma relação entre genótipos do HBV e a freqüência das mutações de resistência à lamivudina. Inicialmente, a lamivudina apresentou uma resposta bioquímica e/ou virológica favorável. No entanto, após 24 meses de tratamento, esse efeito não foi mantido, ocorrendo resistência molecular e morte. No caso de falência hepática, além da dupla mutação de resistência à lamivudina (rtL 180M/rtM204V), 3 mutações (L109I, F134L e I208T) que alteram o gene S e 2 mutações (rtS117Y e rtV142A) que alteram a polimerase viral foram observadas próximo ao óbito do paciente. O entecavir, um análogo de guanosina, é indicado no tratamento da hepatite B crônica em pacientes resistentes à lamivudina. Seis pacientes co-infectados HIV/HBV, todos HBeAg positivos, foram acompanhados, com uma média de 52 semanas, no primeiro ensaio clínico com o entecavir, realizado no Brasil, mantendo-se a lamivudina. Observou-se a normalização dos níveis de ALT...


Subject(s)
Humans , Genotype , Hepatitis B , Lamivudine/adverse effects , Brazil/epidemiology
4.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 40(1): 18-24, jan.-fev. 2007. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-449163

ABSTRACT

Para avaliar resultados do tratamento da hepatite B crônica com lamivudina, 100mg ou 150mg diários, foram acompanhados 34 pacientes em um serviço em Cuiabá, Mato Grosso. Entre os 34, 21 (62 por cento), eram cirróticos e 24 (70 por cento) HBeAg positivos. Genótipo viral foi determinado em 18, sendo predominante o genótipo A (12). O acompanhamento teve mediana de 27 meses (7 a 64). Do total, 23 (67 por cento) apresentaram resposta bioquímica entre dois e 24 meses de tratamento. Dos 24 pacientes com positividade para o HBeAg, 13 (54 por cento) apresentaram negativação do HBeAg durante o acompanhamento. Entre os anti-HBe positivos, 70 por cento tiveram normalização das aminotransferases. Quatorze (41 por cento) não apresentaram resposta bioquímica ou sorológica de início ou apresentaram breakthrough. Em seis dos que não responderam, foram encontradas as mutações L180M e M204V. Quatro pacientes faleceram após pelo menos 21 meses de lamivudina e três cirróticos desenvolveram hepatocarcinoma após 24 meses. A partir do terceiro ano surgiram complicações, como hepatocarcinoma ou hemorragia digestiva. Os presentes achados sugerem que resposta precoce ao tratamento com lamivudina pode estar associada a um melhor controle da hepatite B crônica.


To assess the results from lamivudine treatment (100 mg or 150 mg) for chronic hepatitis B, 34 patients were followed at a clinic in Cuiabá, Mato Grosso, Central Brazil. Among them, 21 (62 percent) had liver cirrhosis and 24 (70 percent) were HBeAg-positive. The viral genotype was determined for 18 patients, among whom genotype A was the most prevalent (12). The median follow-up was 27 months (range from 7 to 64 months). Among the total, 23 (67 percent) presented a biochemical response after 2 to 24 months of treatment. Among the 24 HBeAg-positive subjects, 13 (54 percent) became HBeAg-negative during the follow-up. Among the anti-HBe-positive patients, 70 percent obtained normalization of aminotransferase levels. Fourteen (41 percent) did not present any initial biochemical or serological response or presented breakthrough. The L180M and M204V mutations were found in six of the non-responders. Four patients died after at least 21 months of lamivudine and three patients with liver cirrhosis developed liver cancer after 24 months. From the third year onwards, complications such as digestive system hemorrhage or liver cancer started to emerge. The present findings suggest that an early response to lamivudine treatment may be associated with better control over chronic hepatitis B.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Antiviral Agents/therapeutic use , Hepatitis B e Antigens/immunology , Hepatitis B, Chronic/drug therapy , Lamivudine/therapeutic use , Alanine Transaminase/metabolism , Aspartate Aminotransferases/metabolism , Drug Resistance, Viral/genetics , Follow-Up Studies , Genotype , Hepatitis B, Chronic/enzymology , Hepatitis B, Chronic/genetics , Hepatitis B, Chronic/immunology , Liver Cirrhosis/virology , Time Factors , Treatment Outcome , Viral Load
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