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1.
Arq. bras. cardiol ; 112(4): 383-389, Apr. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1001276

ABSTRACT

Abstract Background: There is evidence that subclinical systemic inflammation is present in resistant hypertension (RHTN). Objective: The aim of the study was to develop an integrated measure of circulating cytokines/adipokines involved in the pathophysiology of RHTN. Methods: RHTN (n = 112) and mild to moderate hypertensive (HTN) subjects (n=112) were studied in a cross-sectional design. Plasma cytokines/adipokines (TNF-alpha, interleukins [IL]-6, -8, -10, leptin and adiponectin) values were divided into tertiles, to which a score ranging from 1 (lowest tertile) to 3 (highest tertile) was assigned. The inflammatory score (IS) of each subject was the sum of each pro-inflammatory cytokine scores from which anti-inflammatory cytokines (adiponectin and IL-10) scores were subtracted. The level of significance accepted was alpha = 0.05. Results: IS was higher in RHTN subjects compared with HTN subjects [4 (2-6) vs. 3 (2-5); p = 0.02, respectively]. IS positively correlated with body fat parameters, such as body mass index (r = 0.40; p < 0.001), waist circumference (r = 0.30; p < 0.001) and fat mass assessed by bioelectrical impedance analysis (r = 0.31; p < 0.001) in all hypertensive subjects. Logistic regression analyses revealed that IS was an independent predictor of RHTN (OR = 1.20; p = 0.02), independent of age, gender and race, although it did not remain significant after adjustment for body fat parameters. Conclusion: A state of subclinical inflammation defined by an IS including TNF-alpha, IL-6, IL-8, IL-10, leptin and adiponectin is associated with obese RHTN. In addition, this score correlates with obesity parameters, independently of hypertensive status. The IS may be used for the evaluation of conditions involving low-grade inflammation, such as obesity-related RHTN. Indeed, it also highlights the strong relationship between obesity and inflammatory process.


Resumo Fundamento: Evidências indicam que a inflamação sistêmica subclínica está presente na hipertensão arterial resistente (HAR). Objetivo: Desenvolver uma medida que integra citocinas envolvidas na fisiopatologia da HAR. Métodos: Indivíduos com HAR (n = 112) e indivíduos com hipertensão leve a moderada (HT) (n = 112) foram estudados em delineamento transversal. Valores de citocinas/adipocinas plasmáticas [TNF-alfa, interleucinas (IL)-6, -8, -10, leptina e adiponectina] foram divididos em tercis, e lhes atribuído um escore variando de 1 (tercil mais baixo) a 3 (tercil mais alto). O escore inflamatório (EI) de cada participante foi calculado como a soma do escore de cada citocina pró-inflamatória da qual subtraiu-se o escore de cada citocina anti-inflamatória (adiponectina e IL-10). O nível de significância aceito foi alfa = 0,05. Resultados: O EI foi mais alto nos indivíduos com HAR em comparação a indivíduos com HT [4 (2-6) vs. 3 (2-5); p = 0,02, respectivamente]. O EI correlacionou-se positivamente com parâmetros de gordura corporal, tais como índice de massa corporal (r = 0,40; p < 0,001), circunferência da cintura (r = 0,30; p < 0,001) e massa gorda avaliada por bioimpedância (r = 0,31; p < 0,001) em todos os indivíduos hipertensos. Análises de regressão logística mostraram que o EI foi um preditor independente de HAR (OR = 1,20; p = 0,02), independentemente de idade, sexo e raça; porém, o modelo perdeu significância estatística após ajuste para os parâmetros de gordura corporal. Conclusão: Um estado de inflamação subclínica definida pelo EI incluindo TNF-alfa, IL-6, IL-8, IL-10, leptina e adiponectina está associado com indivíduos obesos com HAR. Além disso, o escore correlaciona-se com parâmetros de obesidade, independentemente do grau de hipertensão. O EI pode ser usado na avaliação de condições que envolvem inflamação subclínica, tal como HAR relacionada à obesidade. O estudo também destaca a forte relação entre obesidade e inflamação.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Cytokines/blood , Adipokines/blood , Hypertension/blood , Reference Standards , Severity of Illness Index , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Body Mass Index , Logistic Models , Adipose Tissue , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Statistics, Nonparametric , Risk Assessment , Hypertension/physiopathology , Hypertension/drug therapy , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Obesity/physiopathology , Obesity/blood
2.
Campinas; s.n; 2018. 74 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-912824

ABSTRACT

Resumo: Introdução: Sabe-se que o risco cardiovascular (CV) aumenta com a falta de controle pressórico, além de outros fatores como diabetes mellitus, lesão em órgãos-alvo, obesidade, altas taxas de ingestão de sódio, sexo feminino e raça negra. Além disso, as doenças CV são causa de morte de 17,5 milhões de pessoas no mundo todos os anos, sendo a hipertensão arterial responsável por 14% das mortes no Brasil. Objetivos: O presente estudo avaliou (1) a ocorrência de eventos cardiovasculares ¿ acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio (IM) e morte ¿ assim como, (2) os fatores associados à ocorrência de tais eventos, na população de hipertensos resistentes em ambulatórios especializados entre os anos de 1998 e 2017. Desenho de estudo e Métodos: Este estudo de coorte retrospectiva incluiu 156 pacientes com hipertensão arterial resistente (HAR) regularmente atendidos e acompanhados em ambulatórios especializados a partir de 1998 - Hospitais de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Foram avaliadas características gerais (idade, raça, gênero), exames bioquímicos, parâmetros antropométricos (índice de massa corporal), clínicos (pressão arterial ambulatorial e de consultório, hipertrofia cardíaca, microalbuminúria) e medicações em uso em dois períodos distintos, sendo a primeira e última consultas dos pacientes em seguimento. Resultados: Observou-se que, após a média de cinco anos de seguimento em ambulatórios especializados, 9% dos pacientes HAR apresentaram evento CV: AVC (6%); IM (3%) e morte (0,6%). Os pacientes HAR, ao final do seguimento, apresentaram um perfil clínico mais favorável em comparação ao momento inicial, quando foram observadas: (1) melhora do perfil pressórico de consultório (PAS: -18mmHg; PAD: -12mmHg) e 24h ( PAS 24h: -9mmHg; PAD 24h: -7mmHg) e (2) dos níveis de LDL-colesterol (-9,03mg/dL). A redução dos parâmetros pressóricos foi decorrente de alterações na conduta terapêutica, com aumento da prescrição de diferentes classes de anti-hipertensivos. De maneira interessante, o diabetes e uso de betabloqueadores no início do seguimento, foram associados, de maneira independente, à redução da pressão arterial sistólica no final do seguimento, assim como as estatinas. Por outro lado, a presença de obesidade foi associada inversamente à redução desses níveis. Os pacientes HAR que apresentaram algum evento CV tinham, tanto o nível pressórico de 24h quanto o de triglicérides, mais elevados em relação aos pacientes HAR que não apresentaram nenhum evento. Conclusão: Através do tratamento farmacológico otimizado, a redução dos parâmetros pressóricos e do perfil lipídico, pode ter sido favorável à baixa ocorrência de eventos CV na população estudada. Esses dados sugerem a importância de se prestar atendimento individualizado aos pacientes de alto risco CV. Além disso, o conhecimento dos fatores de risco CV pode contribuir para melhor se guiar a terapia farmacológica e, consequentemente, proporcionar maior sobrevida a grupos de alto risco CV, como o de pacientes HAR(AU)


Abstract: Background: It is known that cardiovascular (CV) risk increases with lack of blood pressure (BP) control, in addition to other factors such as diabetes mellitus, target organ damage, obesity, high sodium intake, female sex and black race. In addition, CV diseases are responsible for the deaths of 17.5 million people worldwide, it being known that hypertension accounts for 14% of deaths in Brazil. Objectives: This study evaluated (1) the occurrence of CV events - stroke, myocardial infarction (MI) and death - as well as (2) factors associated with the occurrence of such events in the population of hypertensive specialized outpatient clinics between 1998 and 2017. Design and Methods: This retrospective cohort study included 156 patients with resistant hypertension (RH) regularly attended and followed up in specialized outpatient clinics from 1998 ¿ in Clinical Hospital of the State University of Campinas (UNICAMP) and Medical School of São José do Rio Preto (FAMERP). General characteristics (age, race, gender), biochemical tests, anthropometric parameters (body mass index), clinical parameters (ambulatory and office BP, cardiac hypertrophy, microalbuminuria) and medications in use were evaluated in two distinct periods: at the beginning and at the end of this follow-up. Results: It was observed that, after a follow-up in specialized outpatient clinics that lasted, in average, five years, 9% of RH patients presented CV event: stroke (6%); MI (3%) and death (0.6%). At the end of the follow-up, the RH patients presented a more favorable clinical profile compared to the initial moment, when: (1) improvement of the office BP profile (SBP: -18mmHg; DBP: -12mmHg) and 24h: -9mmHg, DBP 24h: -7mmHg) and (2) LDL-cholesterol levels (-9.03mg/dL). The reduction in BP parameters was due to changes in therapeutic management, with an increase in the prescription of different classes of antihypertensives. Interestingly, diabetes and the use of beta-blockers at the beginning of follow-up were associated with a reduction in systolic BP in an independent way at the end of follow-up, as well as statins. On the other hand, the presence of obesity was inversely associated with the reduction of these levels. The RH patients who had a CV event had the 24h BP and the triglyceride levels higher than the RH patients who did not present any events. Conclusion: Through optimized pharmacological treatment the reduction of pressure parameters and lipid profile could have been favorable to the low occurrence of CV events in the study population. These data suggest the importance of providing individualized care to patients at high risk CV. In addition, knowledge of CV risk factors may contribute to better guiding pharmacological therapy and, consequently, providing greater survival rates to high-risk CV groups, such as in RH patients(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cardiovascular Abnormalities , Hypertension , Risk Factors , Antihypertensive Agents , Antihypertensive Agents/administration & dosage , Cardiovascular System , Cohort Studies , Diabetes Mellitus , Drug Therapy , Myocardial Infarction , Myocardial Infarction/epidemiology , Stroke , Stroke/epidemiology , Therapeutics
3.
Arq. bras. cardiol ; 108(4): 331-338, Apr. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-838717

ABSTRACT

Abstract Background: Hypertension is a chronic, low-grade inflammation process associated with the release of cytokines and development of target organ damage. Deregulated monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1) levels have been associated with high blood pressure and cardiovascular complications; however, the mechanisms involved are complex and not fully understood. Objective: This study aimed to compare the levels of MCP-1 in patients with resistant (RH) versus mild-to-moderate (HTN) hypertension and their association with the presence or absence of left ventricular hypertrophy (LVH) in all hypertensive subjects. Methods: We enrolled 256 hypertensive subjects: 120 RH and 136 HTN, investigating the relationship between circulating MCP-1 levels and blood pressure, biochemical data, hematologic profile, and cardiac damage within the RH and HTN groups. Plasma MCP-1 levels were measured by ELISA and LVH was assessed by echocardiography. Results: We found no difference in MCP-1 levels between RH and HTN subjects. On the other hand, we encountered lower MCP-1 levels in patients with LVH (105 pg/mL [100 - 260 pg/mL] versus 136 pg/mL (100 - 200 pg/mL), p = 0.005, respectively] compared with those without LVH. A logistic regression model adjusted for body mass index (BMI), age, race, aldosterone levels, and presence of diabetes and RH demonstrated that median levels of MCP-1 (2.55 pg/mL [1.22 - 5.2 pg/mL], p = 0.01) were independently associated with LVH in the entire hypertensive population. Conclusion: Since MCP-1 levels were similar in both RH and HTN subjects and decreased in hypertensive patients with existing LVH, our study suggests a possible downregulation in MCP-1 levels in hypertensive individuals with LVH, regardless of hypertension strata.


Resumo Fundamentos: A hipertensão arterial é um processo crônico de baixo grau inflamatório, associado com liberação de citocinas e desenvolvimento de lesão em órgãos-alvo. A desregulação dos níveis de proteína quimiotática de monócitos-1 (MCP-1) tem sido associada com elevação da pressão arterial e complicações cardiovasculares; porém, os mecanismos envolvidos são complexos e ainda não foram inteiramente elucidados. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar os níveis de MCP-1 em pacientes com hipertensão resistente (HR) versus pacientes com hipertensão de grau leve a moderado (HAS) e sua associação com a presença ou ausência de hipertrofia ventricular esquerda (HVE) em todos os indivíduos hipertensos. Métodos: Foram incluídos 256 indivíduos hipertensos: 120 com HR e 136 com HAS. Foi investigada a relação entre os níveis circulantes de MCP-1 e pressão arterial, dados bioquímicos, perfil hematológico e dano cardíaco nos grupos HR e HAS. Os níveis plasmáticos de MCP-1 foram medidos por ELISA e a HVE foi avaliada por ecocardiografia. Resultados: Não encontramos diferença nos níveis de MCP-1 entre indivíduos com HR e HAS. Por outro lado, encontramos níveis mais baixos de MCP-1 em pacientes com HVE (105 pg/mL [100 - 260 pg/mL] versus 136 pg/mL [100 - 200 pg/mL], respectivamente, p = 0,005] em comparação a pacientes sem HVE. Um modelo de regressão logística ajustado para o índice de massa corporal (IMC), idade, raça, níveis de aldosterona e presença de diabetes e HR mostrou que os níveis medianos de MCP-1 (2,55 pg/mL [1,22 - 5,2 pg/mL], p = 0,01) estiveram independentemente associados com HVE em toda a população de hipertensos. Conclusão: Como os níveis de MCP-1 foram semelhantes em indivíduos tanto com HR quanto HAS e estiveram diminuídos em pacientes hipertensos com HVE, nosso estudo sugere uma possível redução nos níveis de MCP-1 em indivíduos hipertensos com HVE, independe do grau da hipertensão.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Hypertrophy, Left Ventricular/physiopathology , Chemokine CCL2/analysis , Ventricular Remodeling/physiology , Hypertension/physiopathology , Severity of Illness Index , Cross-Sectional Studies , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory
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