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Rev. saúde pública ; 40(2): 256-264, abr. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-424047

ABSTRACT

OBJETIVO: Estimar a prevalência de violência conjugal física ao longo da vida em mulheres de comunidade urbana de baixa renda e identificar os tipos de ajuda procurados pelas vítimas. MÉTODOS: Trata-se de estudo-piloto brasileiro de corte transversal, vinculado a projeto multicêntrico internacional conduzido em 1999, com amostra probabilística de conglomerados no município de Embu, Estado de São Paulo. Foram considerados elegíveis os domicílios com mulheres de 15 a 49 anos, que residissem com filho/filha <18 anos e tivessem vivido com algum marido/companheiro ao longo da vida. Entrevistadoras treinadas aplicaram questionários padronizados (n=86). Três tipos de violência conjugal física sofrida ao longo da vida foram investigados: grave (chute, soco, espancamento e/ou uso/ameaça de uso de arma), não grave (tapa na ausência de violência grave) e algum tipo (grave e/ou não grave, além de outras formas de agressão física espontaneamente referidas) e os tipos de ajuda procurada (pessoas e instituições). Foram calculadas as freqüências dos tipos de violência e respectivos intervalos de confiança de 95 por cento. RESULTADOS: As entrevistadas referiram tapa (32,6 por cento), soco (17,5 por cento), espancamento (15,2 por cento), uso/ameaça de arma (13,9 por cento) e chute (10,6 por cento). Foram altas as taxas de prevalência de violência conjugal: grave 22,1 por cento (13,3-30,9), não grave 10,5 por cento (4,0-17,0) e algum tipo 33,7 por cento (32,7-34,7). Vítimas de violência grave procuraram ajuda mais freqüentemente da polícia/delegacia (36,8 por cento) ou de curandeiros/benzedeiras/pais de santo (21,1 por cento) que de centros de saúde (5,3 por cento), apesar da disponibilidade desses serviços na região. CONCLUSÕES: A violência conjugal física ao longo da vida é freqüente e grave na comunidade estudada, sendo que a procura de ajuda foi direcionada mais freqüentemente à polícia/delegacia ou a curandeiros/benzedeiras/pais de santo do que a centros de saúde.


Subject(s)
Female , Humans , Social Support , Cross-Sectional Studies , Spouse Abuse , Battered Women , Prevalence , Women's Health Services , Domestic Violence
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