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1.
Saúde Soc ; 17(3): 9-18, jul.-set. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-493340

ABSTRACT

O sofrimento social vem sendo discutido por pesquisadores brasileiros em diferentes contextos, normalmente associado às populações socialmente excluídas, vítimas de violência e da miséria crônica, com atenção especial para sua repercussão nos corpos de mulheres e crianças. Neste trabalho discute-se o conceito de sofrimento social, que tem como referência a Antropologia Médica a partir dos trabalhos da antropóloga indiana Veena Das, buscando diálogo com questões de gênero e saúde em nosso meio. A importância dessas concepções é investigada nos trabalhos de Das sobre a resistência do feminino no imaginário e no cotidiano, nos quais esta resistência aos discursos hegemônicos em meio à violência e ao sofrimento social se apresenta de maneira sutil nos usos cotidianos dos corpos. Concluindo, a posição sobre a resistência feminina na perspectiva de Veena Das pode ser útil para estudos e intervenções no campo da saúde, realizados com mulheres brasileiras de populações em situação de miséria crônica em contextos de sofrimento e exclusão social. A escuta de mulheres jovens e pobres a respeito da maneira como (não) dirigem seus destinos e elaboram projetos de vida, aponta para a possibilidade de investigar fenômenos que remetem aos mesmos cenários descritos por Das. A busca de sua inserção em movimentos imaginários que se materializam em suas falas e nos usos e cuidados com seus corpos pode ser decisiva para, em contextos de promoção de saúde, dar entendimento e intervir sobre processos que parecem sem sentido, mas que guardam na sua incompletude e incerteza a marca indelével do humano.


Subject(s)
Life Change Events , Gender Identity , Domestic Violence
2.
Psicol. soc. (Impr.) ; 20(2): 174-180, maio-ago.2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-496126

ABSTRACT

As práticas em Psicologia Social Comunitária (PSC) estão diretamente relacionadas ao compromisso com a mobilização de populações excluídas e com desafios à identidade profissional do psicólogo. Neste trabalho apresentamos uma experiência de intervenção e formação em PSC no curso de Psicologia da Universidade Paulista. Foi realizada pesquisa etnográfica junto ao Complexo da Funerária, conjunto de favelas da Zona Norte de São Paulo, e entrevistadas seis lideranças sobre a história da comunidade. Todo material foi submetido à análise de conteúdo. Os resultados mostram a importância das dimensões psico-espaciais para o reconhecimento da comunidade, materializadas na imbricação das características físicas do espaço e da história das lideranças. Concluímos pela potencialidade da associação entre intervenções que permitam trabalhos de extensão com atividades de pesquisa e formação, uma estratégia importante no redirecionamento crítico e engajado do profissional para dimensões comunitárias, institucionais e sociais do saber e do fazer da Psicologia brasileira.


Community Social Psychology helps people to understand and modify their social realities. This work, that compromises those individuals and also the psychologist, is many times a challenge to his/her professional identity. The aim of this research is to discuss a particular experience on the association of professional and academic formation in Community Social Psychology inside a private university in Brazil. During a year we conducted an ethnographic research among people from some shantytowns situated in São Paulo and six community leaders were asked about shantytowns histories. The results show how the relationship between leaders psychosocial characteristics and neighborhood spatial features are important to understand community dimensions. Community Social Psychology interventions associated with research and university academic formation have a decisive role within the constitution of a critical professional identity, keeping psychologists as important actors in Brazilian social context.


Subject(s)
Individuality , Poverty Areas , Psychology, Social , Community Participation
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 12(5): 1387-1396, set.-out. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-459467

ABSTRACT

Nos últimos anos, o governo e parte da sociedade brasileira têm-se mobilizado intensificando o planejamento de ações de prevenção, controle e assistência aos pacientes com câncer. A análise das estimativas da incidência e mortalidade por câncer no Brasil colocam em cheque a efetividade das campanhas de prevenção. Uma das dimensões que parece não ter sido levada suficientemente em conta nas estratégias de formação das campanhas diz respeito aos fatores psicossociais implicados nestas campanhas. Neste trabalho, analisamos as respostas de quinze universitárias quanto aos slogans de sete campanhas de prevenção ao câncer. Foram avaliados o poder de mobilização das campanhas, tendo como referente sua associação com a representação de câncer como morte. Os resultados sugerem uma diferença importante entre o impacto das campanhas e seu poder de efetivamente mobilizar a população para a prevenção e o tratamento. Concluímos que elementos de natureza psicossocial, como a representação social de câncer, a auto-estima, as relações entre individualidade e coletividade, os discursos de gênero e o caráter ideológico dos slogans devem ser levados em conta na elaboração de campanhas de prevenção ao câncer.


During the past few years, the Brazilian government and society have been engaged in planning actions designed to prevent and control several types of cancer that can be either prevented or treated successfully if diagnosed early. However, recent data on cancer mortality rates in Brazil rebut the effectiveness of these actions. The literature shows that psychosocial factors associated with these campaigns have not received sufficient attention from the authorities and campaign producers. This paper analyzes comments by fifteen women undergraduates on seven cancer prevention campaign slogans, assessing their mobilization power on the basis of their association with the representation of cancer as death. The findings suggest an important difference between the impacts of these campaigns and their effective power to mobilize the population to seek treatment and prevention. This leads to the conclusion that psychosocial elements such as the social representation of cancer, self-esteem, relationships between individuality and collectivity, gender discourse and the ideological nature of the slogans must be taken into account when preparing cancer prevention campaigns.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Health Communication , Communications Media , Neoplasms/prevention & control , National Health Programs , Health Promotion , Interviews as Topic , Brazil , Health Education
4.
Psicol. soc. (Impr.) ; 14(1): 28-43, jan.-jun. 2002.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-343848

ABSTRACT

Os grupos sociais categoriais são alvo, desde o pós-guerra, de um intenso esforço de compreensão e demarcação conceitual, principalmente por parte dos psicólogos sociais europeus. A ampliação desta importância na pauta dos pesquisadores se deve ao aumento da presença relativa deste tipo de grupo no cenário das relações sociais e de suas conseqüências na produção das identidades sociais. Neste trabalho indicamos como o crescimento da importância dada aos grupos categoriais acompanha o esvaziamento progressivo do imaginário dos grupos, que passam a operar socialmente menos a partir das relações efetivas entre os indivíduos que os compõem e mais pela sua borda, isto é, o nome do grupo. Chamamos de grupos-nome a esses grupos virtualizados, que não têm presença material mas apenas imagética. Os grupos-nome tendem a ser mais freqüentes do que os grupos ôvivosö na medida em que facilitam um relacionamento mais descompromissado entre os indivíduos e portanto mais confortável pela facilidade com a qual os indivíduos e portanto mais confortável pela facilidade com a qual os indivíduos poderiam ôtrocarö de grupo social. Como efeitos da incidência dos grupos-nome destacam-se a transformação dos grupos face a face, a ampliação de mecanismos de controle e manipulação social e o incremento da violência


Subject(s)
Social Behavior , Population Groups , Social Identification , Social Perception
5.
Säo Paulo; s.n; 1999. 117 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-258744

ABSTRACT

A idéia central desta tese é caracterizar e discutir a constituiçäo e o movimento dos grupos e a das identidades sociais, num cenário caracterizado pelo incremento da violência no cotidiano e pela presença cada vez mais intensa da tecnologia que, como mediadora das relaçöes sociais, potencializa a construçäo de um universo de relacionamentos que tem como referente näo a história, mas o virtual. A discussäo sobre a presença e a importância do imaginário nas teorias sobre grupos em diferentes contextos históricos e filosóficos, e a crescente importância dada às categorias sociais como formadoras das identidades, säo apresentadas como chave inicial para uma proposta de compreensäo dos grupos sociais como meros nomes, esvaziados de imaginário, caracterizando uma efetiva virtualizaçäo das relaçöes humanas. Neste cenário, as identidades sociais contemporâneas säo entendidas como esculturais, identidades-imagem deslocadas para o corpo e seus adereços. Estas identidades, constituídas a partir dos grupos-nome, säo marcas sem vida e promotoras de isolamento, ubiqüidade e equivalência social, implicando a morte da singularidade e da autoria nos indivíduos. A instalaçäo destas identidades adolescentes, frágeis, e dos grupos-nome gera o pano de fundo para uma modulaçäo da disputa pela hegemonia dos discursos entre os grupos sociais quando, na tentativa de estabelecer a permanência dos grupos, é abandonado o jogo da confrontaçäo entre os discursos em benefício da batalha pela mera supressäo dos discursos e dos grupos oponentes. Desta batalha participam também a mídia e seus discursos virtuais, sem autores, induzindo a homogeneizaçäo social. Assim, a luta pela permanência num contexto marcado pela virtualizaçäo do cotidiano se transforma em luta pela sobrevivência dos grupos e dos indivíduos, num processo que alimenta a violência social e solicita a participaçäo dos intelectuais como mediadores no reconhecimento dos grupos sociais


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Internet , Interpersonal Relations , Violence/psychology , Peer Group , Social Behavior
6.
Psicol. USP ; 1(2): 117-26, jul.-dez. 1990. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-162853

ABSTRACT

Investiga estratégias de abordagens de parceiros sociais em crianças de 2 a 6 anos, observadas em situaçäo de atividade livre. Analisa 108 episódios de abordagem social extraídos de registros em vídeo. Além das variáveis sexo e idade dos sujeitos, e desenlace dos episódios, já focalizadas na literatura, explora relaçöes entre as formas de abordagem e algumas variáveis do contexto, tais como composiçäo e configuraçäo espacial do grupo abordado, tipo de atividade em que os parceiros abordados estäo envolvidos, tipo de relaçäo entre os membros do grupo e grau de familiaridade da criança com o grupo. Os resultados indicam a importância da orientaçäo visual como recurso de obtençäo de informaçöes para a abordagem. Eles também indicam a preferência pela abordagem de grupos de crianças de sexo igual ao do sujeito, assim como a adequaçäo entre a açäo do sujeito e o que caracteriza a atividade do grupo. O desenlace positivo se mostra correlacionado com o tempo de permanência do sujeito no grupo, com a ocorrência de intermediaçäo através de adulto ou de objeto, e com a adequaçäo à atividade do grupo. Sugere algumas direçöes de pesquisa futura sobre o tema


Subject(s)
Child , Child Development , Interpersonal Relations
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