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1.
Arq. bras. cardiol ; 100(6): 538-545, jun. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-679139

ABSTRACT

FUNDAMENTO: A doença renal crônica representa hoje um grande desafio para a saúde pública no sentido de se obterem conhecimentos para subsidiar intervenções que possam alterar a velocidade de perda da função renal. OBJETIVO: Avaliar a magnitude do déficit da função renal em hipertensos adultos e sua relação com marcadores inflamatórios: proteína C reativa ultrassensível, velocidade de hemossedimentação e relação neutrófilos/linfócitos. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 1.273 adultos hipertensos, de ambos os sexos, sendo 1.052 com déficit da função renal e 221 sem déficit, diagnosticados pela equação Modification of Diet in the Renal Disease. A razão de chances (OR) e a razão de prevalência (RP) foram utilizadas para determinar a probabilidade de ocorrência de atividade inflamatória na doença renal. RESULTADOS: O déficit de função renal foi diagnosticado em 82,6% dos avaliados, sendo que a maioria da amostra (70,8%) estava inserida no estágio 2 da doença renal crônica. No modelo de regressão permaneceram independentemente associadas ao déficit da função renal a síndrome metabólica (RPajustada = 1,09 [IC95%: 1,04-1,14]), a proteína C reativa ultrassensível (RPajustada = 1,54 [IC95%: 1,40-1,69]) e a velocidade de hemossedimentação (RPajustada = 1,20 [IC95%: 1,12-1,28]). No entanto, considerando os indivíduos classificados no estágio 2 do déficit da função renal, a chance de alteração dos marcadores inflamatórios foram de OR = 10,25 (IC95%: 7,00-15,05) para a proteína C reativa ultrassensível, OR = 8,50 (IC95%: 5.70-12.71) para a relação neutrófilos/linfócitos e OR = 7,18 (IC95%: 4,87-10,61) para a velocidade de hemossedimentação. CONCLUSÃO: Os resultados mostram associação da atividade inflamatória e da síndrome metabólica com o déficit da função renal.


BACKGROUND: Today, chronic kidney diseases represent a great challenge to public health as regards the acquisition of knowledge to support interventions that can slow the progression of renal function loss. OBJECTIVE: To analyze the magnitude of the renal function deficit in hypertensive adult patients and its relationship with the following inflammatory markers: high-sensitivity C reactive protein, erythrocyte sedimentation rate, and neutrophil/lymphocyte ratio. METHODS: Cross-sectional study including 1,273 adult hypertensive patients of both genders, of whom 1,052 had renal function deficit, and 221 had no deficit, as diagnosed by the Modification of Diet in Renal Disease equation. The odds ratio (OR) and the prevalence ratio (PR) were used to determine the probability of the occurrence of inflammatory activity in renal disease. RESULTS: Renal function deficit was diagnosed in 82.6% of the patients assessed, and most of the sample (70.8%) was classified as in stage 2 of chronic kidney disease. In the regression model, metabolic syndrome (PRadjusted = 1.09 [95%CI: 1.04-1.14]), high-sensitivity C reactive protein (PRadjusted = 1.54 [95%CI: 1.40-1.69]) and erythrocyte sedimentation rate (PRadjusted = 1.20 [95%CI: 1.12-1.28]) remained independently associated with the renal function deficit. However, considering the individuals classified as in stage 2 of renal function deficit, the chance of abnormalities in inflammatory markers were OR = 10.25 (95%CI: 7.00-15.05) for high-sensitivity C reactive protein, OR = 8.50 (95%CI: 5.70-12.71) for neutrophil/lymphocyte ratio, and OR = 7.18 (95%CI: 4.87-10.61) for erythrocyte sedimentation rate. CONCLUSION: The results show an association of inflammatory activity and metabolic syndrome with renal function deficit.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Hypertension/blood , Renal Insufficiency, Chronic/blood , Blood Sedimentation , Biomarkers/blood , C-Reactive Protein/analysis , Cross-Sectional Studies , Glomerular Filtration Rate , Hospitals, University , Hypertension/physiopathology , Inflammation/blood , Lymphocytes , Metabolic Syndrome/physiopathology , Neutrophils , Risk Factors , Renal Insufficiency, Chronic/physiopathology , Statistics, Nonparametric
2.
In. Anon. Livro-texto da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Barueri, SP, Manole, 2012. p.612-619.
Monography in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1081193
5.
Arq. bras. cardiol ; 71(4): 601-8, out. 1998. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-242047

ABSTRACT

Objetivo - Estudo multicêntrico, aberto e não comparativo, para avaliar a eficácia e a tolerabilidade de dois agentes anti-hipertensivos combinados em doses baixas: o beta-bloqueador cardiosseletivo bisoprolol (2,5 e 5,0mg) com 6,25mg de hidrocloratizada. Métodos - Cento e seis pacientes com hipertensão arterial nos estágios I e II (leve a moderada) receberam a combinação bisoprolol/hidrocloratizada, em uma única dose diária, e foram submetidos a uma avaliação da pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD), durante 8 semanas. Resultados - A combinação bisoprolol/hidrocloratiazida reduziu significativamente os valores médios iniciais da PAS (157,4mmHg para 1373,3mmHg) e da PAD (98,8mmHg para 87,4mmHg). Ao final do estudo, 61 por cento haviam normalizado a PA (<90mmHg) e 22,9 por cento deles foram responsivos ao tratamento, resultando em elevada taxa de resposta terapêutica (normalizados + responsivos) - total de 83,9 por cento dos casos. Eventos adversos foram descritos em 18,9 por cento dos pacientes, sendo os mais freqüentes: tontura e cefaléia. Não se observaram alterações clinicamente significativas nos níveis plasmáticos de glicose, potássio, ácido útico e perfil lipídico. Conclusão - A combinação bisoprolol/hidroclorotiazida em baixas doses pode ser considerada uma alternativa racional, eficaz e bem tolerada para o tratamento inicial da hipertensão arterial leve ou moderada.


Subject(s)
Female , Humans , Adult , Middle Aged , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Bisoprolol/therapeutic use , Hydrochlorothiazide/therapeutic use , Hypertension/drug therapy , Drug Combinations , Drug Tolerance , Follow-Up Studies
6.
Folha méd ; 116(1): 13-5, jan.-fev. 1998.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-233218

ABSTRACT

A abordagem terapêutica da hipertensao privilegiou durante muito tempo o tratamento escalonado, muito utilizado e, posteriormente, a monoterapia individualizada objetivando oferecer a menor quantidade eficaz de uma droga com a mais baixa freqüência. Neste artigo, com base nos dados do NHANES III sobre o controle da hipertensao - 40 por cento a 50 por cento dos pacientes nao sao controlados pela monoterapia-, o autor defende que a terapia combinada para o tratamento de uma síndrome que envolve vários mecanismos fisiopatológicos é no mínimo razoável e lógica. Sao descritos os fatores favoráveis e desfavoráveis com as combinaçoes de diferentes grupos anti-hipertensivos disponíveis, destacando-se a importância de doses baixas para minimizar os efeitos adversos e manter a eficácia elevada. O racional para a escolha da terapia combinada em baixas doses é traçado a partir das conclusoes do estudo TOMHS (Treatment of Mild Hypertension Study) a respeito das limitaçoes próprias da monoterapia. Por fim, reforçando a tendência atual das combinaçoes para o tratamento da hipertensao, o autor cita o VI Jint National Committee (USA) que recentemente publicou uma lista recomendando algumas combinaçoes fixas de drogas em baixa-dose (fumarato de bisoprolol 2,5; 5,0 ou 10 mg/hidroclorotiazida 6,25 mg e captopril 25 ou 50 mg/hidroclorotiazida 15 ou 25 mg) como tratamento de primeira linha da hipertensao arterial.


Subject(s)
Humans , Drug Therapy, Combination , Hypertension/drug therapy
7.
J. bras. nefrol ; 19(3): 249-255, set. 1997. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-208719

ABSTRACT

Avaliar a tolerabilidade e a eficácia de Lisinopril através da medida casual da pressäo arterial e da MAPA. Estudo aberto, multicêntrico, näo comparativo envolvendo 69 hipertensos com pressäo arterial distólica entre 90 e 114 mmHg após 2 semanas iniciais de placebo. A fase seguinte constou de 7 visitas consecutivas (14, 28, 42, 70, 98, 126 e 154 dias) após a introduçäo de Lisinopril 10, 20 ou 40 mg/dia. Nas visitas V0 e V7 foram feitos: MAPA, exames bioquímicos e ecocardiograma. Em todas as visitas a medida da pressäo arterial foi feita em posiçäo supina e ereta. A idade média foi de 49+11 anos, com 67 por cento de mulheres. A pressäo arterial supina ao final do placebo (VO) foi de 157+15/102+7 mmHg. Em V2 a pressäo arterial supina foi de 144+17/89+10; em V4=134+16/85+8 mmHg p<0,0001 (VO>VI>V2>(V3=V4=V5=V6=V7). As pressöes obtidas com a MAPA foram inferiores (p<0,05) na V7 em relaçäo à V0. Em relaçäo ao controle pressórico (diastólica inferior a 90 mmHg), 49 por cento obtiveram-no em VI e 81 por cento alcançaram-no em V4. Em V7, 88 por cento dos pacientes tinham tido reduçöes da diastólica maiores de 10 mmHg. A tolerabilidade avaliada pelos pesquisadores foi considerada boa para 81 por cento dos pacientes, e insatisfatório para 6 por cento. Aproximadamente 5 por cento dos pacientes apresentaram tosse e foram excluídos. A terapêutica com Lisinopril em dose única diária mostrou-se eficaz no controle da pressäo arterial e a tolerabilidade foi considerada boa.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Lisinopril/therapeutic use , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Hypertension/drug therapy , Treatment Outcome , Lisinopril , Arterial Pressure
8.
Arq. bras. cardiol ; 66(4): 247-251, Abr. 1996. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-319284

ABSTRACT

PURPOSE: To compare the efficacy and tolerance of felodipine-ER and nifedipine OROS, both once daily, in the treatment of mild-to-moderate uncomplicated arterial hypertension (AH). METHODS: This was a multicentric, opened, randomized, paralled trial, that selected 121 patients with uncomplicated, mild to moderate essential AH (diastolic blood pressure (DBP) > or = 95 and < or = 110 mmHg; not under anti-hypertensive medication. All patients received placebo for two weeks. After that period, they would take either 5mg/day of felodipine, or 30mg/day of nifedipine OROS, both once daily, in a randomized fashion. Patients underwent laboratory tests and electrocardiogram (ECG) at the begining and at the end of the study, and heart rate and blood pressure (BP) measurements, nearly 24 hours after the last active drug dose. RESULTS: Completed the study 111 patients, 60 in the felodipine group and 51 in the nifedipine group. Compared to baseline, the average of systolic BP and DBP decreased from 162.5 +/- 14.3mmHg and from 102.2 +/- 5.1mmHg to 143.3 +/- 14.6 and 87.9 +/- 7.2mmHg, respectively, at the end of the treatment in the felodipine group; and from 160.5 +/- 16.3mmHg and 102.5 +/- 6.2mmHg to 136.1 +/- 14.2 and 86.7 +/- 7.0mmHg, respectively in nifedipine group (p < 0.0001 for all diferences). Adequate BP response to the treatment (DBP normalization or reduction > 10mmHg from baseline) occured in 47/60 (78.3) patients in the felodipine group and in 38/51 (74.5) in the nifedipine group (NS). Side effects, occured in approximately 15 of the cases, and were similar in both groups. These were usually moderate and transient, but were responsible for the withdrawal from the study of two cases in the felodipine group and of three cases in the nifedipine group. CONCLUSION: Felodipine-ER and nifedipine OROS, are similarly effective and generally well tolerated in patients with mild-to-moderate essential hypertension.


Objetivo - Comparar a eficácia e a tolerabilidade da felodipina-ER com a nifedipina-OROS, ambas em dose diária única, no tratamento da hipertensão arterial (HA) leve e moderada, não complicada. Métodos - Estudo multicêntrico, aberto, randomizado e paralelo, incluindo 121 pacientes com HA essencial e nível de pressão arterial diastólica (PAD) >95 e <110mmHg, sem medicação anti-hipertensiva. Após período de 2 semanas de placebo, os pacientes foram randomizados para receber felodipina-ER, 5mg uma vez ao dia, ou nifedipina-OROS, 30mg uma vez ao dia, durante 4 semanas. As medidas da freqüência cardíaca e da pressão arterial (PA) foram sempre registradas cerca de 24h após a última dose. Exames laboratoriais e eletrocardiograma (ECG) foram realizados ao início e ao final do tratamento. Resultados - Completaram o estudo 111 pacientes, 60 no grupo felodipina e 51 no grupo nifedipina. Em comparação com os valores basais, as médias da PA sistólica e da PAD reduziram-se de 162,5±14,3mmHg e de 102,2±5,1mmHg para 143,3±14,6 e 87,9±7,2mmHg, respectivamente, ao final do tratamento, no grupo felodipina; e de 160,5±16,3mmHg e 902,5±6,2mmHg para 136,1±14,2 e 86,7±7,0mmHg, respectivamente, no grupo nifedipina (p< 0,001 para todas as diferenças). Resposta adequada da PA ao tratamento (normalização da PAD ou redução >10mmHg) ocorreu em 47/60 (78,3%) pacientes do grupo felodipina e em 38/51 (74,5%) do grupo nifedipina (NS). Efeitos colaterais, ocorreram em aproximadamente 15% dos casos, com padrão similar em ambos os grupos. Foram em geral moderados e transitórios, porém responsáveis pelo abandono do tratamento em 2 casos do grupo felodipina e em 3 do grupo nifedipina. Conclusão - Felodipina-ER e nifedipina-OROS, foram igualmente eficazes no tratamento da HA leve e moderada, com bom e similar perfil de tolerabilidade


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Nifedipine , Felodipine , Hypertension/drug therapy , Nifedipine , Felodipine , Drug Tolerance , Analysis of Variance , Chi-Square Distribution , Heart Rate/drug effects
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