ABSTRACT
Objetivo: este estudo teve como objetivo avaliar o grau de ansiedade dos acadêmicos de uma instituição de ensino superior privada. Métodos: foi realizada uma pesquisa de corte transversal com abordagem descritiva, quantitativa e observacional em 366 alunos aleatoriamente escolhidos que estavam matriculados no primeiro semestre do ano de 2019. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário com questões sociodemográficas-comportamentais e questões do Inventário de Ansiedade Beck. Os graus de ansiedade (mínimo ou ausente, leve, moderado e grave) foram determinados pelo somatório dos escores do inventário de Beck. Resultados: do total da amostra, 62,3% apresentou algum grau de ansiedade, sendo os cursos da área de saúde os que mais apresentaram estudantes com graus de ansiedade. O sexo e a idade foram as variáveis que apresentaram correlação significativa com os graus de ansiedade. Conclusão: este estudo alerta sobre a ocorrência de transtornos de ansiedade em estudantes universitários, o que implica em uma necessidade crescente de estratégias, dentro do ambiente acadêmico, para reverter e evitar o desencadeamento de patologias de saúde mental nos universitários.
Aims: this study aimed to evaluate the degree of anxiety of academics from a private higher education institution. Methods: a cross-sectional, descriptive, quantitative and observational study was conducted in 366 randomly selected students enrolled in the first semester of 2019. Data collection was performed through a questionnaire with sociodemographic-behavioral questions and questions of the Beck Anxiety Inventory. The degrees of anxiety (minimal or absent, mild, moderate, and severe) were determined by the sum of Beck's inventory scores. Results: of the total sample, 62.3% presented some degree of anxiety, and the courses in the health area presented the most students with degrees of anxiety. Sex and age were the variables that showed a significant correlation with the degrees of anxiety. Conclusion: this study warns about the occurrence of anxiety disorders in university students, which implies a growing necessity for strategies within the academic environment to revert or prevent the onset of mental health pathologies in university students.