Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 31
Filter
1.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436151

ABSTRACT

Introduction: sexual violence during pregnancy is a serious violation of human rights and reproductive rights. Its prevalence is variable and multifactorial, depending on the analyzed territory and sociocultural and economic factors, requiring permanent monitoring. Methods: a cross-sectional study conducted at the Mandaqui Hospital, São Paulo, Brazil. The Abuse Assessment Screen (AAS) was applied to 350 puerperium women, with the outcome of suffering or not sexual violence during pregnancy, with data collected between September and December 2021. Sociodemographic and reproductive data were considered. We used an urn technique, with pre-coded data analyzed in EpiInfo® by Pearson's Chi-square and Mann Whitney test, adopting p<0.05 and 95% CI. Research approved by the Research Ethics Committee, CAAE No. 50580421.5.0000.5551. Results: we found eight cases of sexual violence (2.3%) and sample loss of 18.9%. Women who suffered sexual violence reported more physical violence in the last 12 months (25.0% x 6.1% - p=0.033, OR/CI 0.19: 0.03-1.03) and fear of the most frequent intimate partner (25.0% x 3.5% - p=0.002, OR/CI 0.10: 0.01-0.59), but we did not find a difference in the history of suffering violence before the age of 15 and by the partner throughout life. There was no difference in age, schooling, race/color, union, income and work. The same occurred for reproductive aspects, with no difference regarding the occurrence of prematurity, high-risk pregnancy, reproductive planning and tobacco/alcohol use during pregnancy. Conclusion: the prevalence of sexual violence during pregnancy was lower than in other Brazilian studies and populations from other countries. Women with sexual violence during pregnancy face a daily life of fear and more frequent physical violence. The high history of suffering violence before the age of 15 and experiencing physical or emotional violence by the intimate partner can aggravate the situation. The high history of violence and fear of the partner may have contributed to eventual understatement.


Introdução: a violência sexual durante a gravidez é grave violação de direitos humanos e de direitos reprodutivos. Sua prevalência é variável e multifatorial, dependendo do território analisado e de fatores socioculturais e econômicos, exigindo permanente monitoramento.Método: estudo transversal conduzido no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, São Paulo, Brasil. Foi aplicado o Abuse Assessment Screen (AAS) para 350 puérperas, com desfecho de sofrer ou não violência sexual na gravidez, com dados coletados entre setembro e dezembro de 2021. Dados sociodemográficos e reprodutivos foram considerados. Empregamos técnica de urna, com dados pré-codificados analisados em EpiInfo® por Qui-quadrado de Pearson e teste de Mann Whitney, adotando valor de p<0,05 e IC de 95%. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE nº 50580421.5.0000.5551.Resultados: verificamos oito casos de violência sexual (2,3%) e perda de amostra de 18,9%. Mulheres que sofreram violência sexual reportaram mais violência física nos últimos 12 meses (25,0% x 6,1% - p=0,033, OR/IC 0,19: 0,03-1,03) e medo do parceiro íntimo mais frequente (25,0% x 3,5% - p=0,002, OR/IC 0,10: 0,01-0,59), mas não constatamos diferença no antecedente de sofrer violência antes dos 15 anos e pelo parceiro ao longo da vida. Não observamos diferença quanto a idade, escolaridade, raça/cor, união, renda e trabalho. O mesmo ocorreu para aspectos reprodutivos, sem diferença quanto a ocorrência de prematuridade, gestação de alto risco, planejamento reprodutivo e uso de tabaco/álcool na gestação.Conclusão: a prevalência de violência sexual na gestação foi menor do que em outros estudos brasileiros e populações de outros países. Mulheres com violência sexual na gestação enfrentam um cotidiano de medo e de violência física mais frequente. O antecedente elevado de sofrer violência antes dos 15 anos e de experimentar violência física ou emocional pelo parceiro íntimo pode agravar a situação. O elevado antecedente de violência e de medo do parceiro pode ter colaborado para eventual subdeclaração.

2.
Femina ; 50(8): 498-504, 2022. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1397880

ABSTRACT

Objetivo: O atendimento médico de urgência (AMU) é fundamental na prevenção e na redução de agravos da violência sexual (VS), como o uso de anticoncepção de emergência (AE). O objetivo deste estudo é analisar 20 anos de AMU após VS entre gestantes decorrente de estupro. Métodos: Estudo transversal com 2.816 mulheres entre 1999 e 2018. Considerou-se buscar ou não o AMU após a VS e dados sociodemográficos. Analisou-se por dispersão de dados e curva exponencial de tendência. Resultados: O AMU ocorreu em 188 casos (6,7%). Neste grupo, não se prescreveu AE em 31 (16,5%) mulheres. Não houve diferença significativa nos dados sociodemográficos. Os extremos de variação dos percentuais para quem buscou AMU foram de 16,1%, em 1999, e de 2%, em 2010, com queda da linha de tendência exponencial (R2 = 0,4667). Conclusão: Não houve associação com características sociodemográficas e a queda expressiva dos percentuais de gestações sugere, indiretamente, melhora da eficácia dos serviços de saúde em prover a AE.(AU)


Objective: Emergency medical care (EMC) is essential in the prevention and reduction of sexual assault (SA), including the use of emergency contraception (EC). The aim of this study is to analyze 20 years of EMC after SA in pregnant women due to rape. Methods: Cross-sectional study with 2,816 women between 1999 and 2018. It was considered to seek or not EMC after SA and sociodemographic data. Statistical analysis was performed by data dispersion and exponential trend curve. Results: EMC occurred in 188 cases (6.7%). In this group, EC was not prescribed in 31 (16.5%). There was no significant difference in sociodemographic data. The extremes of percentage variation for those seeking EMC were 16.1% in 1999, and 2% in 2010, with a drop in the exponential trend line (R2 = 0.4667). Conclusion: There was no association with sociodemographic characteristics and the significant drop in the percentage of pregnancies indirectly suggests an improvement in the effectiveness of health services in providing EC.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Rape/statistics & numerical data , Battered Women/statistics & numerical data , Pregnant Women , Emergency Medical Services/methods , Violence Against Women , Pregnancy, Unwanted , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Abortion, Legal , Contraception, Postcoital/methods
3.
J. Hum. Growth Dev. (Impr.) ; 31(2): 358-366, May-Aug. 2021.
Article in English | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1340094

ABSTRACT

INTRODUCTION: Femicide is considered the extreme expression of gender violence. The Brazilian scenario points to a complex public health problem, with evidence of a more severe social phenomenon for black womenOBJECTIVE: To compare mortality rates due to violent causes in white and black womenMETHODS: Ecological study of temporal series with secondary data obtained from the Mortality Information System of DATASUS. We estimated the mortality rate from 2016-2018 about suicides, aggressions, and undetermined death by violence in the range of ages 15-29 and 30-59 years among white and non-white women. Femicide cases were compared using firearms or other means. Statistical analysis employed the chi-square test, with a significance level of p<0.05, Confidence Interval of 95%. According to resolution 510/2016 of the National Health Council, the study is exempted from Research Ethics Committee´s evaluationRESULTS: Between 15 and 29 years, the mortality rate due to aggression was higher for black, 10.5/100,000, than for white women, 4.9/100,000. The same occurred between 30 and 59 years, with 12.5/100,000 deaths among black and 5.9/100,000 deaths among white women. Suicide rates were lower for black than for white women aged 15 to 29 years (1.2/100,000 versus 2.8/100,000) and between 30-59 years (2.0/100,000 versus 5.2/100,000). Among non-white women, the use of firearms was higher and, among white women, hanging was used the mostCONCLUSION: Violent deaths of women by aggression affect more forcefully Brazilian black women, regardless of age. Firearms remain the aggressor's main resource for practicing femicide, especially against non-white women


INTRODUÇÃO: O feminicídio é considerado a expressão extrema da violência de gênero. O cenário brasileiro aponta para um complexo problema de saúde pública, com evidência de um fenômeno social mais grave para as mulheres negrasOBJETIVO: Comparar as taxas de mortalidade por causas violentas em mulheres brancas e negrasMÉTODO: Estudo ecológico de séries temporais com dados secundários obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade do DATASUS. Estimamos a taxa de mortalidade de 2016-2018 sobre suicídios, agressões e mortes indeterminadas por violência na faixa etária de 15 a 29 anos e 30-59 anos entre mulheres brancas e não brancas. Os casos de feminicídio foram comparados com armas de fogo ou outros meios. A análise estatística utilizou o teste qui-quadrado, com nível de significância de p<0,05 e Intervalo de Confiança 95%. De acordo com a resolução 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde, o estudo está isento da avaliação do Comitê de Ética em PesquisaRESULTADOS: Entre 15 e 29 anos, a taxa de mortalidade por agressão foi maior entre as mulheres pardas, 10,5/100.000, do que entre os brancos, 4,9/100.000. O mesmo ocorreu entre 30 e 59 anos, com 12,5/100.000 óbitos entre mulheres pardas e 5,9/100.000 óbitos entre mulheres brancas. As taxas de suicídio foram menores entre as mulheres negras do que entre as brancas de 15 a 29 anos (1,2/100.000 versus 2,8/100.000) e entre 30-59 anos (2,0/100.000 versus 5,2/100.000). Entre as mulheres não brancas, o uso de armas de fogo foi maior e entre as brancas o enforcamentoCONCLUSÃO: As mortes violentas de mulheres por agressão afetam com mais força as mulheres negras brasileiras, independentemente da idade. As armas de fogo continuam sendo o principal recurso do agressor para a prática de feminicídio, especialmente contra mulheres não brancas


Subject(s)
Humans , Male , Female , Mortality , Domestic Violence , Aggression , Violence Against Women , External Causes , Homicide
4.
J. Hum. Growth Dev. (Impr.) ; 30(2): 170-178, May-Aug. 2020. tab
Article in English | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1114925

ABSTRACT

INTRODUCTION: Unwanted pregnancy is a serious consequence for women who experience sexual violence. Although deciding on abortion is frequent in these cases, there is not much information on women who give up abortion in this circumstanceOBJECTIVE: To analyse the associated factors in abortion withdrawal of sexual violence pregnancyMETHODS: A cross-sectional epidemiological study with a convenience sample of adolescents and women with pregnancy due to sexual violence and requesting legal abortion between August 1994 and December 2012, at Hospital Pérola Byington, São Paulo, Brazil. Pregnant women who gave up abortion after receiving the procedure approval were included and, in another group, pregnant women who completed the abortion. The variables were selected from a digitized database and analyzed using SPSS 15.0 software. The outcome was abortion withdrawal. The study variables were age; low education level; gestational age; color/black ethnicity; not being united; declare religion; serious threat from the aggressor; known offender; and residence of the aggressor. Odds ratios with 95% confidence intervals were calculated. The analysis used Wald's chi-square test (χ2W) and logistic regression with variable of interest defined as the known aggressor. The research was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of São Paulo, Opinion No. 6767RESULTS: The study included 941 women, 849 (90.2%) who had an abortion and 92 (9.8%) who gave up after being approved. Age ranged from 10-46 years, mean 23.2 ± 7.9 years, gestational age 4-22 weeks, average 11.9 ± 4.5 weeks. Among those who gave up abortion, 12.0% were <14 years old; 50.0% had gestational age ≥ 13 weeks; 50.0% had low education; 14.2% were black; 90.2% single; 85.9% declared to have religion; 50.0% were threatened; 12.0% of the cases occurred at the perpetrator's residence and 53.3% of the victims were raped by known perpetrators. In logistic regression, the only significant variable was the known perpetrator, increasing the victim's chance of giving up abortion twiceCONCLUSION: The known sex offender has influenced the woman or adolescent's decision to give up legal abortion


INTRODUÇÃO: A gravidez forçada é uma grave consequência para mulheres que sofrem violência sexual. Embora decidir pelo aborto seja frequente nestes casos, há escassa informação sobre as mulheres que desistem de realizar ao aborto nessa circunstânciaOBJETIVO: Analisar os fatores associados na desistência do abortamento de gestação decorrente de violência sexualMÉTODO: A cross-sectional epidemiological study com amostra de conveniência de adolescentes e mulheres com gravidez decorrente de violência sexual e solicitação de aborto legal entre agosto de 1994 e dezembro de 2012, no Hospital Pérola Byington, São Paulo, Brasil. Foram incluídas gestantes que desistiram de realizar o aborto após receberem aprovação do procedimento e, em outro grupo, as gestantes que concluíram o aborto. As variáveis foram selecionadas de banco de dados digitalizado e analisadas em software SPSS 15.0. O desfecho foi desistência do aborto. As variáveis de estudo foram a idade, baixa escolaridade; idade gestacional; cor/etnia negra; não estar unida; declarar religião; grave ameaça do agressor; agressor conhecido; e residência do agressor. Foram calculadas as razões de chances (Odds Ratio) com intervalo de confiança de 95%. A análise utilizou teste de qui-quadrado de Wald (χ2W) e regressão logística com variável de interesse definida como o agressor conhecido. A pesquisa recebeu aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, Parecer nº 6767RESULTADOS: O estudo contou com 941 mulheres, sendo 849 (90,2%) que realizaram o aborto e 92 (9,8%) que desistiram após receberem aprovação. A idade variou de 10-46 anos, média 23,2±7,9 anos, com idade gestacional de 4-22 semanas, média 11,9±4,5 semanas. Entre as que desistiram do aborto, 12,0% tinham idade < 14 anos; 50,0% apresentaram idade gestacional ≥ 13 semanas; 50,0% tinham baixa escolaridade; 14,2% eram negras; 90,2% solteiras; 85,9% declararam ter religião; 50,0% sofreram ameaça; 12,0% dos casos ocorreram na residência do agressor e 53,3% das vítimas foram violentadas por agressores conhecidos. Na regressão logística, a única variável significante foi o agressor conhecido, aumentando em duas vezes a chance da vítima de desistir do abortoCONCLUSÃO: O agressor sexual conhecido exerceu influência na decisão da mulher ou adolescente de desistir do aborto legal


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Sex Offenses , Abortion, Induced , Abortion, Legal , Domestic Violence , Battered Women
5.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 28(1): 77-81, Jan.-Mar. 2018.
Article in English | LILACS | ID: biblio-958510

ABSTRACT

INTRODUCTION: The Zika virus was identified in 1947 in Rhesus monkeys in the Republic of Uganda and isolated in humans in 1952 in the same country. Up to 2007 there were few cases of human infection in African and Asian countries. The first outbreak of the Zika virus occurred in Brazil in 2015, becoming a serious public health problem due to the increase in the number of cases of microcephaly in infected pregnant women. OBJECTIVE: To describe the legal abortion at Zika virus infection during pregnancy regarding medical, emotional and social consequences. perspectives of abortion for the pregnant woman with Zika virus regarding the medical, emotional and social consequences. METHODS: This is a documentary study based on documents about abortion and its outcomes in Brazil. Technical norms, textbooks, indexed articles of Scopus and PubMed, documents extracted from international human rights treaties and conventions, and legal documents on the subject were used. It was decided to direct the text based on the experiences of each theme on abortion and its outcomes in Brazil, with a synthesis of the current scenario. RESULTS: Recognizing the exceptional nature of this situation, it is sought to confer an interpretation according to the Constitution and Article 128 of the Criminal Code, based on an analogical application, which seeks to protect the physical and mental health of women infected by the Zika virus. It is possible to qualify the practice of abortion in these circumstances as atypical conduct by the state of necessity, excluding the unlawfulness by comparing with articles 23, I and 24 of the Penal Code. CONCLUSION: Authorizing the termination of pregnancy after diagnosis of the virus Zika guarantees women the free exercise of their reproductive rights, which is not confused with state imposition of abortion or eugenic practice.


INTRODUÇÃO: O vírus Zika foi identificado em 1947 em macacos Rhesus na República de Uganda e isolado em seres humanos, em 1952, no mesmo país. Até 2007 registram-se poucos casos da infecção em humanos em países africanos e asiáticos. O primeiro surto epidêmico do vírus Zika ocorreu no Brasil, em 2015, tornando-se grave problema de saúde pública devido a elevação do número de casos de microcefalia em gestantes infectadas. OBJETIVO: Descrever as perspectivas jurídicas do aborto para a gestante com vírus Zika a partir das consequências médicas, emocionais e sociais. MÉTODO: Trata-se de estudo documental realizado a partir de documentos sobre o aborto e seus desfechos no Brasil. Utilizaram-se normativas técnicas, livros-texto, artigos em bases indexadas do Scopus e PubMed, documentos extraídos de tratados e convenções internacionais de Direitos Humanos e documentos jurídicos acerca da temática. Optou-se por direcionar o texto a partir das experiências de cada temática sobre o aborto e seus desfechos no Brasil, com síntese do cenário atual. RESULTADOS: Reconhecendo o caráter excepcional dessa situação, busca-se conferir uma interpretação conforme a Constituição e o artigo 128 do Código Penal, a partir de uma aplicação analógica, que busque tutelar a saúde física e psíquica das mulheres contaminadas pelo vírus Zika. É possível qualificar a prática do aborto nessas circunstâncias como conduta atípica pelo estado de necessidade, excluindo a ilicitude por equiparação aos artigos 23, I e 24, do Código Penal. CONCLUSÃO: Autorizar a interrupção da gravidez após o diagnóstico do vírus Zika garante às mulheres o livre exercício dos seus direitos reprodutivos, o que não se confunde com imposição estatal do aborto ou prática eugênica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Women's Health , Abortion, Induced/legislation & jurisprudence , Abortion , Fetal Diseases , Zika Virus , Microcephaly
6.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 26(1): 95-100, 2016. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-791680

ABSTRACT

OBJECTIVE: The aim of this study was to identify the social representations (SR) of health and major inequities, obstacles and challenges experienced by lesbians, gays, bisexuals, and transgenders regarding access to health services. METHODS: This qualitative research was conducted with a group of sexual minorities recruited using the snowball technique. The data were organised according to Bardin and analysed from the perspective of SR. RESULTS: Twelve gays, nine transvestites, six lesbians and three bisexuals participated. Most believed health to be the absence of disease and indicated the group's vulnerability to sexually transmitted diseases. The search for health services was motivated by pathological symptoms or screening for sexually transmitted diseases. The difficulties were related to the deficiencies of the health service regarding prejudice. CONCLUSIONS: The study population showed reductionist health representations, sought health services under the curative perspective and faced challenges/obstacles when accessing health services.


OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi identificar as representações sociais (RS) das desigualdades na saúde e grandes, obstáculos e desafios vividos por lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e sobre o acesso aos serviços de saúde. MÉTODO: pesquisa qualitativa foi realizada com um grupo de minorias sexuais recrutados por meio da técnica de bola de neve. Os dados foram organizados de acordo com Bardin e analisados sob a perspectiva da SR. RESULTADOS: Doze gays, nove travestis, seis lésbicas e bissexuais três participaram. A maioria acreditava saúde para ser a ausência de doença e indicou a vulnerabilidade do grupo para as doenças sexualmente transmissíveis. A busca por serviços de saúde foi motivada por sintomas patológicos ou rastreio de doenças sexualmente transmissíveis. As dificuldades estavam relacionadas com as deficiências dos serviços de saúde sobre o preconceito. CONCLUSÕES: A população de estudo apresentou representações de saúde reducionistas, procuraram os serviços de saúde sob a perspectiva curativa e enfrentou desafios / obstáculos no acesso aos serviços de saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Prejudice , Homosexuality , Sexually Transmitted Diseases , Health Status Disparities , Minority Health
8.
Reprod. clim ; 31(1): 22-30, 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-788733

ABSTRACT

The present research is a continuation of another one previously developed about unsafe abortion, associated socio-demographic characteristics and morbidity, and goes further in its analysis of the social determinants of health that influence this occurrence, generating inequities in health. This study compared data of three groups of 51 women (total of 153) submitted to induced abortion, as per situation and site of the procedure: one with “unsafe abortion” (Slum), one with “legal and safe” induced abortion (Public hospital) and a third group with “illegal and safe” induced abortion (Private clinics with appropriate standard of care). Univariate and multiple analyses of multiple multinomial logistic regression analyses were performed for the three categories with Private as reference. In the final model, the variables that proved to have a statistically significant association with induced abortion (CI=95%; p<0.05) were: income, level of schooling, ethnicity/color and place of birth for Slum and, for the Hospital location, the variable ethnicity lost significance. Morbidity, resulting from the outcome, showed a highly significant discrepancy between the first sample (Slum), with 94.12% of women who reported post-abortion complications, and the other two samples (Hospital and Private) in which no case of complication was identified or reported. A critical analysis was also made on the influence of the social determinants of health implied in abortion in all samples, and on the degree of inequity generated in each one (intra-group) and among them. We aimed to better understand social determinants of health concepts in practice. Proposals of action/intervention related to the “entry points” and findings were also suggested.


A presente pesquisa dá continuidade a outra previamente desenvolvida sobre aborto inseguro, características sociodemográficas associadas e morbidade e aprofunda a análise sobre determinantes sociais da saúde que influenciam essa ocorrência e geram iniquidades em saúde. Este estudo comparou três grupos de 51 mulheres, 153 ao todo, com aborto provocado: um grupo com aborto provocado “inseguro” aborto inseguro (Favela), outro com aborto provocado “legal e seguro” (Hospital Público) e um terceiro com aborto provocado “ilegal e seguro” feito em clínicas particulares (Particular). Na análise dos dados, foram efetuadas análises univariadas e múltipla de regressão logística multinomial para as três categorias de aborto provocado, relacionadas por local, tendo como referência o local Particular. No modelo final as variáveis que mostraram associação estatisticamente significativa (p<0,05; IC: 95%) com aborto provocado foram: renda, escolaridade, etnia/cor e origem para o local Favela. Para o local Hospital a variável etnia perdeu a significância. A morbidade resultante dos resultados mostrou uma discrepância altamente significativa entre a primeira amostra (Favela), com 94,12% das mulheres que declararam complicações pós-aborto e as outras duas amostras (Hospital e Particular), nas quais nenhum caso de complicações foi referido ou identificado. Foi efetuada, então, análise crítica sobre a influência dos determinantes sociais da saúde implicados na ocorrência do aborto provocado nas três amostras e o grau de iniquidades por eles gerado em cada uma delas e entre elas. Com isso, pretendemos entender como usar melhor os conceitos de determinantes sociais da saúde na prática. Foram sugeridas também propostas de ação/intervenção relacionadas aos “pontos de entrada” pertinentes aos achados.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Abortion, Induced , Social Determinants of Health , Socioeconomic Factors
9.
Reprod. clim ; 31(1): 48-54, 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-788737

ABSTRACT

Endometriosis is a progressive and chronic disease characterized by the presence of endometrial tissue outside the womb location. The main symptoms are dyspareunia, dysmenorrhea and infertility, and affects mainly women in fertile age. It causes numerous problems in various social, psychological and emotional levels. Its incidence ranges from 5 to 15% in the female population of reproductive age. The aim of the study is to describe the women's quality of life with endometriosis and related factors. It is about a systematized review study conducted in electronic databases SciELO and PubMed. The descriptors used were “endometriosis” and “quality of life”, using the advanced search strategy with the Boolean AND. The research period was from March to October 2015. The inclusion criteria were extended to articles published in the last five years in Portuguese and English. The exclusion criteria involved non-original studies, case series, commentaries and editorials. The search resulted in 18 articles divided into three categories. The results indicate that women with endometriosis have quality of life affected, either in the physical, social or mental level. Understanding family members and partner represents an improvement in this confrontation, being, therefore, a specific intervention to improve the quality of life of women with this disease.


A endometriose é uma doença progressiva e crônica caracterizada pela presença de tecido endometrial em localização extrauterina. Os principais sintomas são dispareunia, dismenorreia e infertilidade, acomete, principalmente, mulheres em idade fértil. Acarreta inúmeros problemas nos diversos âmbitos social, psicológico e emocional. Sua incidência varia de 5 a 15% na população feminina em idade reprodutiva. O objetivo do estudo é descrever a qualidade de vida da mulher com endometriose e os fatores relacionados. Trata-se de estudo de revisão sistematizada feito nas bases de dados eletrônicas SciELO e PubMed. Os descritores usados foram “endometriosis” e “quality of life”, com a estratégia de busca avançada com o boleano AND. O período de pesquisa foi de março a outubro de 2015. Os critérios de inclusão se estenderam a artigos publicados nos últimos cinco anos em português e inglês. Os critérios de exclusão envolveram estudos não originais, série de casos, comentários e editoriais. A busca resultou em 18 artigos divididos em três categorias. Os resultados indicam que mulheres com endometriose têm qualidade de vida afetada, seja no bem-estar físico, social e mental. A compreensão dos parentes e do parceiro representa melhoria nesse enfrentamento. É, portanto, uma intervenção especifica para melhoria da qualidade de vida nas mulheres portadoras dessa doença.


Subject(s)
Humans , Female , Endometriosis , Quality of Life , Women's Health
11.
Reprod. clim ; 30(1): 11-18, 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-766820

ABSTRACT

Introdução: As estimativas do aborto induzido no Brasil eram imprecisas até o início dos anos 1990. Variavam entre 300 mil e 3,3 milhões de abortos clandestinos. Em 2000 foram estimados 22,3 abortos induzidos por 1.000 mulheres no Brasil, com base na metodologia proposta pelo Alan Guttmacher Institute. Objetivo: Atualizar as estimativas do aborto induzido no Brasil de 1995 a 2013.Método: A fonte dos dados primários foi o número de internações por aborto registrado no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde, desagregado por regiões e por faixa etária. O número de abortos induzidos foi estimado por intervalos. O limite superior foi definido com a multiplicação por cinco do número de internações. O limite inferior foi calculado com a multiplicação por quatro do número de internações. Considerou--se o percentual de sub-registro de 12,5% e a proporção de abortos espontâneos de 25%. Resultados: Entre 1995 e 2013, as internações de mulheres de 10 a 49 anos por complicações do aborto diminuíram 27% e a estimativa do número anual de abortos induzidos recuou 26%. Observou-se declínio do limite superior da razão de aborto induzido de 27/1.000 mulheres para 16/1.000. O mesmo foi notado para o limite inferior, de 21/1.000 para 12/1.000. Nas duas regiões com maior número de internações por complicações do aborto, Nordeste e Sudeste, observou-se redução significativa do número de casos, 35% e 27%, respectivamente.Constatou-se redução no risco de aborto induzido em todas as faixas etárias: 43% entre 15 e29 anos, 49% entre 20 e 29 anos, 26% entre 30 e 39 anos e 50% de 40 a 49 anos. A estimativa de abortos induzidos decresceu de 864.628 para 687.347 (limite inferior) e de 1.086.708 para865.160 (limite superior).


Introduction: Estimates of induced abortion in Brazil were inaccurate until the early 1990, varying between 300 million and 3.3 million clandestine abortions. In 2000, were estimated 22.3 abortions induced by 1000 women in Brazil, using the methodology proposed by the Alan Guttmacher Institute. Objective: Update estimates of induced abortion in Brazil during the period of 1995 to 2013. Method: The primary data source was the number of hospitalizations for abortion registeredin the Hospital Information System of the Unified Health System, disaggregated by regionand age group. The number of induced abortions has been estimated by interval upper limit, multiplying by five the number of hospitalizations, and by lower bound, by multiplying byfour the number of hospitalizations. It was considered under percentage record of 12.5% and the proportion of miscarriages of 25%. Results: Between 1995 and 2013, the hospitalizations of women from 10 to 49 years by complications from abortion decreased by 27% and the estimate of the annual number of induced abortions declined 26%. It was observed decline of upper limit of induced abortion ratio of 27/1000 women for 16/1000. The same was noticed for the lower bound of 21/12/1000to 1000. In the two regions with the highest number of hospitalizations for complications of abortion, Northeast and Southeast, showed significant reduction in the number of cases of 35% and 27% respectively. Found a great reduction in the risk of induced abortion, of 43% between 15 and 29 years, 49% between 20 and 29 years old, 26% between 30 and 39 years and 50% of 40 to 49 years. The estimation of induced abortions decreased from 864,628 to 687,347 (lower limit), and from 1,086,708 to 865,160 (upper limit). Conclusion: Both the reason of abortion per 100 live births and the rate of induced abortions per thousand women aged 15 to 49 years in Brazil showed decrease in the studied period.


Subject(s)
Humans , Female , Abortion, Induced/statistics & numerical data , Maternal Mortality/trends , Women's Health/statistics & numerical data , Abortion, Induced/trends , Brazil
12.
Reprod. clim ; 30(1): 25-32, 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-766821

ABSTRACT

Introdução: A cidade de São Paulo é um dos principais destinos de mulheres migrantes bolivianas em busca de trabalho. No entanto, estão submetidas a precárias condições de vida e de trabalho que as tornam mais vulneráveis a sofrer violências, incluso a sexual. Objetivo: Identificar características sociodemográficas de migrantes bolivianas com gestação decorrente de estupro, atendidas em serviço público de referência para abortamento legal. Método: Estudo retrospectivo e documental. Amostra de conveniência com 38 mulheres bolivianas que solicitaram abortamento por gestação decorrente de estupro entre 2002 e 2014. As variáveis de estudo foram região de procedência, idade, escolaridade, ocupação, situação conjugal, religião, tipificação do agressor, comunicação para a polícia, circunstâncias do crime sexual e seus desdobramentos. Resultados: A idade variou de 13-34 anos, média de 24 ± 6,3 anos. A maioria era solteira (63,2%), católica (55,3%), trabalhadora (71,1%) e com ensino fundamental incompleto (28,9%)e residia na Zona Leste (44,7%). A violência sexual ocorreu principalmente na residência (26,3%) ou durante lazer (23,7%), praticada por desconhecido (63,2%) mediante violência física e ameaça (39,5%). A maior parte dos casos foi encaminhada por serviços públicos de saúde (39,5%) portando boletim de ocorrência policial (52,6%) e com idade gestacional média de 12,1 semanas. A gestação foi interrompida em 30 casos (78,9%) e o principal motivo de recusa do abortamento foi idade gestacional ≥ 23 semanas. Conclusões: Em muitos aspectos a violência sexual praticada contra migrantes bolivianas se assemelha às situações vivenciadas por mulheres em grandes centros urbanos espaços públicos por agressores desconhecidos. No entanto, os resultados sugerem que as migrantes bolivianas estão mais sujeitas ao estupro praticado com violência física e menor capacidade de comunicar o crime para a polícia.


Introduction: The city of São Paulo is one of the main destinations of Bolivian migrant women in search of work. However, her are subjected to poor living conditions and work that make them more vulnerable to suffer violence, included sexual. Objective: To identify sociodemographic characteristics of Bolivian migrants with pregnancy resulting from rape, met in public service reference for legal abortion. Method: Retrospective study and documentation. Convenience sample with 38 Bolivian women who requested abortion for pregnancy resulting from rape between 2002 and 2014. The study variables were the origin of region, age, education, occupation, marital status, religion, of fender classification, reporting to the police, circumstances of sexual crime and its consequences. Results: The age ranged from 13-34 years, mean 24.0±6.3 years. Most were single (63.2%), Catholic (55.3%), working (71.1%) and incomplete primary education (28.9%), residing on the east side (44.7%). Sexual violence occurred mainly at home (26.3%) or during leisure (23.7%), perpetrated by unknown (63.2%) by physical violence and threat (39.5%). Most of the cases were referred by public health services (39.5%) carrying police report (52.6%) and mean gestational age of 12.1 weeks. Pregnancy was interrupted in 30 cases (78.9%) and the main abortion ground for refusal was gestational age≥23 weeks. Conclusions: In many ways the sexual violence against women Bolivian migrants, resemble the situations experienced by women in large urban centers addressed in public places by unknown assailants. However, the results suggest that the Bolivian migrants are more likely to rape practiced with physical violence and less able to communicate the crime tothe police.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Abortion, Legal/statistics & numerical data , Emigration and Immigration , Sex Offenses , Human Rights Abuses/ethnology
13.
Reprod. clim ; 29(2): 60-65, maio - ago. 2014. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-743212

ABSTRACT

Introduction: The risk factors for unintended pregnancy and sexually transmitted diseases after the forced and unprotected sex are well known. Objective: We aimed to investigate direct and indirect factors associated to the late-term abortion after rape. Method: A search was performed in Medline, SciELO, LILACS and The Cochrane Library using the intersection between the keywords “rape or sex offenses”, “pregnancy”, “abortion”, including indexed articles published between 2009 and 2014. Results: The selected studies demonstrated that it lacks in the literature studies which analyze factors directly related to late-term abortion in cases of rape, only indirect aspects. Conclusion: Indirect evidences showed how different policies and proceedings can contribute to avoid a late-term and unsafe abortion: sexuality and reproductive health education, ending rape impunity and decriminalizing abortion, improving access to safe early abortions by removing unnecessary legal and regulatory restrictions, exchanging information to optimize processes and procedures, prioritizing the interests of the victim, better enabling teams in health services, and the prevention of pregnancy and STI, including HIV infection.


Introdução: Os fatores de risco para gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveisapós sexo forçado e desprotegido são bem conhecidos. Objetivo: Identificar fatores diretos e indiretos associados ao aborto tardio após estupro. Método: Foi realizada busca nas bases Medline, SciELO, LILACS e The Cochrane Librarycom os descritores “rape or sex offences”, “pregnancy”, “abortion”, incluindo artigos indexados publicados entre 2009 e 2014. Resultados: Foram selecionados sete estudos, os quais apresentam somente aspectos indiretos,ainda que atendam os critérios de inclusão. Conclusão: Evidências indiretas mostraram como diferentes políticas e procedimentos podem contribuir para evitar aborto tardio e inseguro: educação em saúde reprodutiva e sexualidade, término da impunidade do estupro e descriminalização do aborto, melhorano acesso ao aborto precoce seguro removendo-se restrições regulatórias e legais desnecessárias, maior troca de informações para otimizar processos e procedimentos, priorizando os interesses da vítima, além de melhor capacitação das equipes nos serviços desaúde e a prevenção da gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a infecção por HIV.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Abortion , Pregnancy , Rape , Sex Offenses , Sexually Transmitted Diseases/complications
14.
Reprod. clim ; 29(2): 71-79, maio - ago. 2014. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-743214

ABSTRACT

Violence against women is widely recognized as a serious public health problem. The pregnancy is a risk factor for increasing the violence, especially when it is related to socio-economic conditions. The objective of this work is to ascertain the relation between violence against women during pregnancy in developed countries and in developing countries. It was performed a systematized review. It was proceeded a search of the literature through on line databases MEDLINE and SciELO in December 2013, only with articles published between January 1, 2003 and November 30, 2013. The following descriptors were used for searching on the database “domestic violence” (Medical Subject Headings [MeSH]); “violence against women”(Health Sciences Descriptors [DeCS]); and “pregnancy” (Keyword). The Search strategies resulted in 71 studies. After analysis of the titles and abstracts of articles found for eligibility based on inclusion criteria, 43 articles were deleted and 28 articles were included in the final sample. The study revealed the predominance of researches developed about violence against women during pregnancy in developing countries, strengthening the strong socio-economic character related to victims and aggressors.


A violência contra a mulher é amplamente reconhecida como grave problema de saúde pública a gestação se configura em um incremento ao risco de violência, especialmente quando relacionada a condições sócio- econômicas. O objetivo desse trabalho é verificar a relação entre a violência contra a mulher na gestação em países desenvolvidos e países em com desenvolvimento. Foi realizada uma revisão sistemática qualitativa. Procedeu-se busca na literatura através de bases de dados on line MEDLINE e SicELO em dezembro de 2013, limitando-se a artigos publicados entre 1 de janeiro de 2003 e 30 de novembro de 2013. Utilizaram-se os seguintes descritores para a busca na base “domestic violence” (descritor Medical Subject Headings [MeSH]); “violence against women” (descritor em Ciênciasda Saúde [DeCS]); e “gravidez” (palavra-chave). As estratégias de buscas resultaram em 71 estudos. Após análise dos títulos e dos resumos dos artigos encontrados para elegibilidade com base nos critérios de inclusão, 43 artigos foram excluídos e 28 artigos foram incluídos na amostra final. O estudo revelou a predominância de pesquisas desenvolvidas acerca da violência contra a mulher na gestação em países em desenvolvimento, fortalecendo o forte caráter sócio-econômico relacionado às vítimas e aos agressores.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Domestic Violence , Pregnancy , Violence Against Women
15.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 23(1): 46-51, 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-674922

ABSTRACT

Objetivo: Descrever as características sócio-demográficas e clínicas de vítimas de violência sexual e sua associação com o tempo decorrido entre a agressão sexual e a chegada ao serviço de saúde. Método: Estudo retrospectivo de 439 casos de mulheres vítimas de agressão sexual, atendidas por serviço público de São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil, no período de 2000a 2007. Resultados: De 439 pacientes incluídas, 374 chegaram antes de 72 horas ao hospital. A média de idade foi de 24,5 anos; 45,1 por cento cursava ou havia concluído o segundo grau. A penetração vaginal foi a ocorrência mais comum, sendo exclusiva em 43,9 por cento dos casos, enquanto que a associação desta com penetração anal ou oral ocorreu em 31,4 por cento dos casos. Foramestatisticamente significantes para a chegada após 72 horas da agressão: a ausência de trauma não genital (OR = 2,58; IC95 por cento: 1,04; 6,38), a não realização de denúncia policial (OR = 2,74; IC 95 por cento: 1,58; 4,78) e o agressor conhecido (OR = 0,51; IC95 por cento: 0,28; 0,96). Conclusões: O traumatismo não genital e a denúncia policial foram protetores para as vítimas, trazendo-as ao hospital dentro das primeiras 72 horas após a ocorrência; já o agressor conhecido foi fatordeterminante no atraso à chegada ao serviço de saúde. Políticas públicas para capacitação, divulgação e integração entre os setores envolvidos na abordagem deste tipo de violência podem reduzir as complicações dela decorrentes.


Subject(s)
Female , Humans , Battered Women , HIV Infections , Mandatory Reporting , Public Health , Sex Offenses , Violence , Women's Health , Women's Health Services , Retrospective Studies
16.
Reprod. clim ; 28(1): 10-17, 2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-716734

ABSTRACT

lntroduction: The ovarian hyperstimulation syndrome (OHSS), although uncommon, is an important complieation of assisted reproduction because of its morbidity and possible lethal outcome. Objective: To verify the incidence of OHSS in publie service of assisted reproduction and review the literature. Method: A deseriptive retrospective study of patients enrolled in the Assisted Reproduetion Laboratory of Hospital Pérola Byington who had 15 or more oocytes retrieved during controlled ovarian stimulation cycle, period 2010-2012. A literature search was condueted in the databases Medline, Scopus and SciELO including articles indexed between 2010 and 2013. Results: OHSS was observed in 17 eyeles (1.9%) of 857 performed. The mean age was 33.2 years, with a mean of 21.6 oocytes retrieved and 11.5 mature ooeytes. Hospitalization and ascites puncture was required in five cases. There was no fatal outcome. The literature suggests that methods used to prediet the ovarian response help to prevent OHSS, as antralfollicle count, serum estradiol and anti-mullerian hormone. Evidence indicates that stimulation with GnRH antagonist and triggering with GnRH agonist, with ar without vitrification of embryos are safe strategies for patients with high risk for OHSS.


Introdução: A síndrome de hiperestímulo OVariano (SHO), apesar de pouco frequente, é complicação importante na reprodução assistida devido sua morbidade e possibilidade de desfecho letal. Objetivo: Verificar a incidência da SHO em serviço público de reprodução assistida e revisara literatura. Método: Estudo descritivo retrospectivo com prontuários de pacientes matriculadas no Laboratório de Reprodução Assistida do Hospital Pérola Byington de 2010 a 2012, que apresentaram 15 ou mais oócitos aspirados durante ciclo de estimulação ovariana controlada. Consulta nas bases de dados do Medline, Scopus e Scielo incluindo artigos indexados entre2010 e 2013.Resultados: SHO foi verifica da em 17 ciclos (1,9%) dos 857 realizados. A média etáría foi de 33,2anos, com média de 21,6 oócitos aspirados e 11,5 oócitos maduros. Intemação foi necessária em cinco casos. Não houve desfecho fatal. A literatura aponta que métodos empregados para prever a resposta ovariana auxiliam na prevenção da SHO, como contagem de folícu-105 antrais, dosagem de estradiol e hormônio anti-mulleriano. Evidências indicam que a estimulação com antagonista do GnRH e desencadeamento da ovulação com agonista do GnRH, com ou sem vitrificação de embriões, como estratégias seguras para pacientes com alto risco para SHO.Conclusão: A incidência da SHO mostrou-se dentro da variação da literatura. Embora nenhuma das abordagens de prevenção da SHO seja totalmente eficaz, a maioria demonstra diminuição da incidência em pacientes de alto risco.


Subject(s)
Humans , Fertilization in Vitro/methods , Ovarian Hyperstimulation Syndrome , Reproductive Techniques, Assisted
18.
Reprod. clim ; 27(3): 98-103, set.-dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-743171

ABSTRACT

A violência sexual contra a mulher é um problema de saúde pública que pode acarretar consequências médicas, psicológicas e sociais. As vítimas podem sofrer de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), depressão, ansiedade, transtornos alimentares, distúrbios sexuais e do humor. Outras consequências podem ser maior uso ou abuso de álcool e drogas, problemas de saúde, redução da qualidade de vida, comprometimento da satisfação coma vida, com o corpo, com a atividade sexual e com relacionamentos interpessoais. Existe significativa associação entre violência sexual e sintomas de dissociação, congelamento ehipervigilância. A relação com a própria imagem, a autoestima e as relações afetivas também são afetadas negativamente, o que limita a qualidade de vida. Esses sintomas podem serduradouros e estender-se por muitos anos na vida dessas mulheres.


Sexual violence against women is a public health problem that can result in medical, psychological and social consequences. Victims may suffer from post traumatic Stress Disorder(PTSD), depression, anxiety, eating disorders, sexual disorders and mood. Other consequences may be greater use or abuse of alcohol and drugs, health problems, reduced quality of life,satisfaction with life’s commitment, with the body, with sexual activity and interpersonal relationships. There is a significant association between sexual violence and symptoms of dissociation, freezing, and hypervigilance. The relationship with the self-image, self-esteem and emotional relationships are also negatively affected, limiting the quality of life. These symptoms can be long lasting, extending for many years in the lives of these women.


Subject(s)
Humans , Female , Depressive Disorder , Sex Offenses , Stress Disorders, Post-Traumatic/psychology , Violence Against Women
19.
Reprod. clim ; 27(3): 104-108, set.-dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-743172

ABSTRACT

O hormônio anti-Mülleriano (HAM) é um marcador da reserva ovariana usado em técnicas de reprodução assistida com o objetivo de predizer a resposta inadequada à estimulação ovariana controlada. Também pode ser útil na predição de hiper-respostas em pacientes com síndrome dos ovários policísticos e colaborar para individualizar protocolos de estimulaçãomais adequados ao perfil de cada paciente e para o sucesso final do tratamento, muitas vezes dispendioso. Além do HAM existem outros marcadores da reserva ovariana, comocontagem de folículos antrais (CFA) e hormônio folículo estimulante (FSH), juntamente com o Estradiol (E2) e a Inibina B.


The Anti-Müllerian Hormone (AMH) is a marker of ovarian reserve used in assisted reproductive technologies, aiming at predict the response to controlled ovarian stimulation. Itmay also be useful for the prediction of hyperresponse to ovarian stimulation, as frequently observed in patients with Polycystic Ovary Syndrome. Being so, it is useful to individualize ovarian stimulation protocols, making the treatment more cost-effective. Besides AMH, there are other markers of ovarian reserve, as antral follicle count (AFC), Follicle Stimulating Hormone (FSH) along with Estradiol (E2) and inhibin B.


Subject(s)
Anti-Mullerian Hormone , Infertility, Female , Ovarian Function Tests
20.
Reprod. clim ; 27(3): 109-116, set.-dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-743173

ABSTRACT

A violência sexual pode se associar com traumas físicos, letalidade, transtornos sexuais, gravidez indesejada, consequências psicológicas e doenças sexualmente transmissíveis (DST).As DST apresentam alta prevalência e incidência em mulheres que sofrem violência sexual. Sua ocorrência depende do tipo e da frequência das exposições sexuais, de lesões genitaisconcomitantes, idade e suscetibilidade da vítima, condição da membrana himenal, presença de DST inflamatória ou úlcera prévia e do status sorológico ou da carga viral do agressor.Crimes sexuais atingem particularmente mulheres jovens e vulneráveis, com agravos para a saúde reprodutiva que incluem maior risco de infertilidade e de câncer anogenital. Este artigo apresenta revisão narrativa da literatura, com aspectos atuais sobre a incidênciae a prevalência dos diferentes agentes etiológicos das DST, suas repercussões para a saúde reprodutiva e medidas de profilaxia medicamentosa após a exposição sexual consumada.


Sexual violence can be associated with physical trauma, lethality, sexual disorders, unwanted pregnancy, psychological consequences and sexually transmitted diseases (STD). TheSTD feature high prevalence and incidence in women who suffer sexual violence. Its occurrence depends on the type and frequency of sexual exposures, injuries concomitant genital, age and the victim’s susceptibility, condition of himenal membrane, presence of inflammatory STD or pelvic ulcer, and serological or viral load status of the perpetrator. Sex crimes reach particularly vulnerable young women, with damages for reproductive health including increased risk of infertility and anogenital cancer. This article presents the narrative literature review, with current aspects on the incidence and prevalence of different etiological agents of the STD, repercussions for reproductive health, and measures of drug prophylaxis after sexual exposure is consummated.


Subject(s)
Sex Offenses , Sexually Transmitted Diseases , Violence Against Women
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL