Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Arq. bras. cardiol ; 90(5): 311-316, maio 2008. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-482920

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Para discriminar risco coronariano elevado, indicadores de obesidade central são melhores do que o Índice de Massa Corpórea (IMC), que é ainda o índice antropométrico (IA) mais utilizado para seguimento após intervenção coronariana percutânea (ICP). OBJETIVO: Reconhecer, entre os índices antropométricos (IA), os que melhor se correlacionam com ocorrência de desfechos após intervenção coronariana percutânea (ICP). MÉTODOS: Foram considerados 308 pacientes (p), idade média de 61,92±11,06 anos, 60,7 por cento do sexo masculino, submetidos a ICP com stent. Após seis meses, pesquisaram-se os desfechos: óbito, reintervenção por ICP ou cirurgia cardíaca, exame não-invasivo alterado por isquemia ou sintomas anginosos. Os p foram divididos em: Grupo 1 (com desfechos, n=91; 29,5 por cento) e Grupo 2 (sem desfechos, n=217; 70,45 por cento). No sexo masculino e feminino, os IA estudados e seus respectivos pontos de corte foram: circunferência abdominal (CA) > 90/80 cm, relação cintura-quadril (RCQ) > 0,90/0,80cm, índice de conicidade (IC) >1,25/1,18 e índice de massa corpórea (IMC) >30 para ambos os sexos. RESULTADOS: Os grupos diferiram quanto à maior ocorrência de histórico familiar e infarto prévio no Grupo 2. No sexo masculino, CA > 90 cm (p=0,0498) foi, em análise multivariada, preditor independente de desfechos. IMC não foi preditor de eventos. No Grupo 1, a probabilidade de ocorrência de IMC alterada é significativamente menor do que a ocorrência dos outros IA estudados (p<0,0001). CONCLUSÃO: CA anormal comportou-se como preditor independente de ocorrência de desfechos no sexo masculino dessa população pós-ICP. IMC elevado não foi preditor de desfechos e foi o índice antropométrico menos prevalente em pacientes com eventos.


BACKGROUND: Central anthropometric indexes are better than the body mass index to discriminate elevated coronary risk. However, the Body Mass Index (BMI) is still the most frequently studied anthropometric index on outcomes of patients undergoing percutaneous coronary angioplasty (PCI). OBJECTIVE: To recognize, among several anthropometric indexes of obesity, which one best discriminates MACE (Major Adverse Cardiac Events) after PCI. METHODS: Subjects were 308 patients (mean age 61.92±11.06 years, 60.7 percent of them men) who had undergone successful coronary angioplasties. Six months after the procedure, patients were contacted for clinical follow-up. Major Adverse Cardiac Events included death, acute myocardial infarction, cardiac surgery, reintervention, angina, or evidence of myocardial ischemia on a non-invasive test. Patients were divided into 2 groups: Group 1 (with MACE, n=91, 29.5 percent), Group 2 (with no MACE, n= 217; 70.45 percent). For men and women, the anthropometric indexes studied and their respective cut-off points were waist circumference >90/80 cm, Waist-Hip Ratio > 0.90/0.80cm, Conicity Index > 1.25/1.18, and Body Mass Index > 30. RESULTS: There were more cases of familial history and previous infarct in Group 2. For men, waist circumference >90cm (p=0.0498) in multivariate analyses was an independent predictor of MACE. BMI was not related to MACE. In Group 1, the prevalence of an elevated BMI was significantly different compared to the other anthropometric indexes studied (p<0.0001). CONCLUSION: Waist circumference was an independent predictor of MACE in men. Body Mass Index was not related to MACE and was the least frequent anthropometric index in the MACE group.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Angioplasty, Balloon, Coronary/adverse effects , Body Mass Index , Coronary Disease/therapy , Obesity/complications , Waist-Hip Ratio , Biomarkers/analysis , Epidemiologic Methods , Obesity/classification , Prognosis , Postoperative Complications/etiology , Sex Distribution , Waist Circumference
2.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 16(1): 50-58, jan.-mar. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-489322

ABSTRACT

Introdução: Não há critérios de obesidade específicos para a população brasileira. Os pontos de corte preconizados para os sexos feminino e masculino (circunferência abdominal [CA] 80 cm e 90 cm, relação cintura-quadril [RCQ] 0,80 e 0,90, índice de conicidade 1,18 e 1,25, e índice de massa corporal [IMC] 30, respectivamente) necessitam ser validados como fatores prognósticos após intervenção coronária percutânea (ICP). Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar os pontos de corte de índices antropométricos da população estudada e compará-los à literatura, quanto à ocorrência de desfechos pós-ICP. Método: Foram incluídos nesta análise 308 pacientes submetidos a ICP, predominantemente do sexo masculino (60,7%), com idade de 61,9 ± 11,1 anos. Após seis meses, pesquisaram-se os desfechos óbito, infarto agudo do miocárdio, revascularização do vaso-alvo, angina ou prova funcional isquêmica. Os pacientes foram divididos em: Grupo 1 (com desfechos; n = 91) e Grupo 2 (sem desfechos; n = 217). Para obtenção dos pontos de corte, foram construídas curvas receiver operating characteristic (ROC) dos índices antropométricos versus desfechos. Resultados: Nas mulheres, os pontos de corte encontrados foram: CA, 102 cm; RCQ, 0,93; índice de conicidade, 1,18; e IMC, 24,5. Nos homens, os pontos de corte foram: CA, 102 cm; RCQ, 0,94; índice de conicidade, 1,24; e IMC, 24,98. Comparados à literatura, os valores obtidos de CA e RCQ, para ambos os sexos, ganharam em especificidade, mas perderam em sensibilidade, enquanto o contrário foi observado para o IMC. O índice de conicidade coincidiu com os valores da literatura no sexo feminino; no sexo masculino, porém, aumentou a sensibilidade, mas diminuiu a especificidade. O poder discriminatório foi baixo para todos os índices, que não se mostraram preditores de desfechos no médio prazo pós-ICP. Conclusão: Nesta comparação, os pontos de corte dos índices antropométricos que melhor se correlacionam com desfechos...


Background: No evidence supports obesity cutoff points recommended by literature for the Brazilian population. Some female/male known cutoff points are: waist circumference (WC) 80/90cm, waist-to-hip ratio (WHR) 0.80/0.90, conicity index (CI) 1.18/1.25, body mass index (BMI) 30. These cutoff points need to be validated for the Brazilian population as prognostic after percutaneous coronary intervention (PCI). Objective: To verify cutoff points of obesity anthropometric indexes in this population and to compare them to International Diabetes Federation values for Latin America in determining MACE after PCI. Methods: 308 patients (mean age 61.92 ± 11.06 years old, 60.7% men) undergoing successful PCI. Six months after, patients were contacted for clinical follow-up. MACE included death, acute myocardial infarction, cardiac surgery, reintervention or evidence of myocardial ischemia in a non-invasive test. Patients were divided into 2 groups: group 1 (with MACE, n = 91), Group 2 (without MACE, n = 217). In order to obtain cutoff points, ROC curves were plotted based on anthropometric indexes and MACE. Results: The cutoff points obtained for women were: WC 102cm, WHR 0.93, CI 1.18 and BMI 24.53. Compared with IDF values, WC and WHR obtained had more specificity (76.83% X 31.71% and 43.9% X 7.32%), BMI had more sensibility (66.67% X 20.51%). For men, the cutoff points were: WC 102 cm, WHR 0.94, CI 1.24 and BMI 24.98. WC and WHR had more specificity (69.63% X 45.19% and 7.41% X 2.94%). BMI and CI had more sensibility (65.38% X 28.85% and 55.77% X 53.85%). Conclusion: Cutoff points of anthropometric indexes of this population that better correlate with MACE are different than the literature. Our results suggest that, for prognostic information, we need specific anthropometric cutoff points for each population or disease.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Angioplasty, Balloon, Coronary/methods , Angioplasty, Balloon, Coronary , Anthropometry/methods , Obesity/complications
3.
Arq. bras. cardiol ; 87(4): e104-e107, out. 2006. ilus
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-438247

ABSTRACT

Mulher de 63 anos com história pregressa de câncer de útero e queixa de fadiga e dispnéia aos pequenos esforços. Ao exame, apresentava-se hipertensa e com estertores de bases pulmonares. O ecocardiograma transtorácico mostrou massa de pouca mobilidade em ventrículo direito. A paciente foi levada para cirurgia, ocasião em que se encontrou uma massa envolvendo a parede anterior da artéria pulmonar, valva tricúspide, átrio direito e parede posterior do ventrículo direito. A artéria pulmonar e o ventrículo direito foram reconstruídos com patch de pericárdio bovino e a valva tricúspide foi substituída por prótese biológica número 31. O exame anatomopatológico demonstrou metástase de células escamosas com áreas bem diferenciadas e infiltrativas. A paciente recebeu alta hospitalar um mês após a cirurgia. Quatro meses após, entretanto, foi readmitida em estado terminal, confirmando o prognóstico reservado da doença neste estágio.


Sixty-three-year-old woman with a past medical history of uterine cancer and complaint of fatigue and dyspnea on mild exertion. Physical examination revealed hypertension and rales at lung bases. A transthoracic echocardiogram showed a mass with reduced mobility in the right ventricle. The patient was taken to surgery during which a mass involving the anterior wall of the pulmonary artery, tricuspid valve, right atrium, and posterior wall of the right ventricle was found. The pulmonary artery and the right ventricle were reconstructed with a bovine pericardium patch and the tricuspid valve was replaced by a number-31 biological prosthesis. The pathological examination revealed metastasis of squamous cells with well-differentiated infiltrative areas. The patient was discharged one month after surgery. Four months later, however, she was readmitted to hospital in terminal stage, confirming the guarded prognosis of the disease at this stage.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Carcinoma, Squamous Cell/pathology , Heart Neoplasms/secondary , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Carcinoma, Squamous Cell/diagnosis , Carcinoma, Squamous Cell/surgery , Echocardiography , Fatal Outcome , Heart Neoplasms/diagnosis , Heart Neoplasms/surgery , Tomography, X-Ray Computed
4.
Rev. méd. Paraná ; 63(2): 29-31, jul.-dez. 2005. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-435997

ABSTRACT

A Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) é decorrente da compressão de estrutua, como o plexo braquial e artéria ou veia subclávia, quando essas estruturas deixam o estreito espaço entre a cintura escapular superior e a primeira costela. O relato é sobre uma paciente que chegou ao pronto socorro com queixas de dor em região cervical posterior, lateral direita e anterior, membro superior direito (MSD), aumento de volume do MSD e de região subclavicular. Onde no primeiro momento se pensou em trombose venosa, diagn´sotico esse descartado com Ecodoppler. Retornou uma semana após com piora dos simtomas. Foi suspeitado SDT e indicado, inicialmente, fisioterapia. Como não houve melhora, foi realizada a cirurgia, retirando a primeira costela, associado a escalenotomia anterior, média e posterior e miotomia do músculo peitoral menor e ligamento cpsto clavicular que comprimia o feixe vasculo nervoso. A paciente evoluiu bem e recebeu alta após quatro semanas


Subject(s)
Female , Adult , Ultrasonography , Subclavian Artery , Thoracic Outlet Syndrome
5.
Rev. méd. Paraná ; 63(1): 26-28, jan.-jun. 2005. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-447938

ABSTRACT

A Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) é decorrente da compressão de estruturas, como o plexo braquial e artéria ou veia subclávia, quando essas estruturas deixam o estreito espaço entre a cintura escapular superior e a primeira costela. O relato é sobre uma paciente que chegou ao pronto socorro com queixas de dor em região cervical posterior, lateral direita e anterior, membro superior direito (MSD), aumento de volume do MSD e de região supraclavicular. Onde no primeiro momento se pensou em trombose venosa, diagnóstico esse descartado com Ecodoppler. Retornou uma semana após com piora dos sintomas. Foi suspeitado SDT e indicado, inicialmente, fisioterapia. Como não houve melhora, foi realizada a cirurgia, retirando a primeira costela, associado a escalenotomia anterior, média e posterior e miotomia do músculo peitoral e ligamento osto clavicular que comprimia o feixe vasculo nervoso. A paciente evoluiu bem e recebeu alta após quatro dias


Subject(s)
Female , Adult , Ultrasonography , Subclavian Artery , Thoracic Outlet Syndrome
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL