Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Arq. bras. cardiol ; 97(2): 100-110, ago. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-601779

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Há falta de dados sobre o impacto prognóstico da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE) sobre as síndromes coronarianas agudas (SCA). OBJETIVO: Avaliar a PDFVE e suas implicações prognósticas em pacientes com SCA. MÉTODOS: Estudo prospectivo, longitudinal e contínuo de 1.329 pacientes com SCA de um único centro, realizado entre 2004 e 2006. A função diastólica foi determinada através da PDFVE. A população foi dividida em dois grupos: Grupo A - PDFVE < 26,5 mmHg (n = 449); Grupo B - PDFVE > 26,5 mmHg (n = 226). RESULTADOS: Não houve diferenças significantes entre os grupos em relação aos fatores de risco para doença cardiovascular, histórico médico e terapia médica durante a admissão. Nos pacientes do grupo A, a SCA sem elevação do segmento ST foi mais frequente, bem como angiogramas coronários normais. A mortalidade hospitalar foi similar entre os grupos, mas a sobrevida de um ano foi maior entre os pacientes do grupo A (96,9 vs 91,2 por cento, log rank p = 0,002). Em um modelo multivariado de regressão de Cox, uma PDFVE > 26,5 mmHg (RR 2,45, IC95 por cento 1,05 - 5,74) permaneceu um preditor independente para mortalidade de um ano, quando ajustado para idade, fração de ejeção sistólica do VE, SCA com elevação do segmento ST, pico da troponina, glicemia na admissão hospitalar e diuréticos após 24 horas. Além disso, uma PDFVE > 26,5 mmHg foi um preditor independente de uma futura rehospitalização por IC congestiva (RR 6,65 IC95 por cento 1,74 - 25,5). CONCLUSÃO: Em nossa população selecionada, a PDFVE apresentou uma influência prognóstica significante.


BACKGROUND: Data is lacking in the literature regarding the prognostic impact of left ventricular-end diastolic pressure (LVEDP) across acute coronary syndromes (ACS). OBJECTIVE: To assess LVEDP and its prognostic implications in ACS patients. METHODS: Prospective, longitudinal and continuous study of 1329 ACS patients from a single center between 2004 and 2006. Diastolic function was determined by LVEDP. Population was divided in two groups: A - LVEDP < 26.5 mmHg (n = 449); group B - LVEDP > 26.5 mmHg (n = 226). RESULTS: There were no significant differences between groups with respect to risk factors for cardiovascular disease, medical history and medical therapy during admission. In group A, patients with non-ST elevation ACS were more frequent, as well as normal coronary angiograms. In-hospital mortality was similar between groups, but one-year survival was higher in group A patients (96.9 vs 91.2 percent, log rank p = 0.002). On a multivariate Cox regression model, a LVEDP > 26.5 mmHg (HR 2.45, 95 percentCI 1.05 - 5.74) remained an independent predictor for one-year mortality, when adjusted for age, LV systolic ejection fraction, ST elevation ACS, peak troponin, admission glycemia, and diuretics at 24 hours. Also, a LVEDP > 26.5 mmHg was an independent predictor for a future readmission due to congestive HF (HR 6.65 95 percentCI 1.74 - 25.5). CONCLUSION: In our selected population, LVEDP had a significant prognostic influence.


FUNDAMENTO: Hay falta de datos sobre el impacto pronóstico de la presión diastólica final del ventrículo izquierdo (PDFVI) sobre los síndromes coronarios agudos (SCA). OBJETIVO: Evaluar la PDFVI y sus implicaciones pronósticas en pacientes con SCA. MÉTODOS: Estudio prospectivo, longitudinal y continuo de 1.329 pacientes con SCA de un único centro, realizado entre 2004 y 2006. La función diastólica fue determinada a través de la PDFVI. La población fue dividida en dos grupos: Grupo A - PDFVI < 26,5 mmHg (n = 449); Grupo B - PDFVI > 26,5 mmHg (n = 226). RESULTADOS: No hubo diferencias significativas entre los grupos en relación a los factores de riesgo para enfermedad cardiovascular, historia médica y terapia médica durante la admisión. En los pacientes del grupo A, la SCA sin elevación del segmento ST fue más frecuente, así como angiogramas coronarios normales. La mortalidad hospitalaria fue similar entre los grupos, pero la sobrevida de un año fue mayor entre los pacientes del grupo A (96,9 vs 91,2 por ciento, log rank p = 0,002). En un modelo multivariado de regresión de Cox, una PDFVI > 26,5 mmHg (RR 2,45, IC95 por ciento 1,05 -5,74) permaneció un predictor independiente para mortalidad de un año, cuando fue ajustado para edad, fracción de eyección sistólica del VI, SCA con elevación del segmento ST, pico de la troponina, glicemia en la admisión hospitalaria y diuréticos después de 24 horas. Además de eso, una PDFVI > 26,5 mmHg fue un predictor independiente de una futura rehospitalización por IC congestiva (RR 6,65 IC95 por ciento 1,74 - 25,5). CONCLUSIÓN: En nuestra población seleccionada, la PDFVI presentó una influencia pronóstica significativa.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Acute Coronary Syndrome/mortality , Heart Failure, Diastolic/diagnosis , Stroke Volume/physiology , Ventricular Dysfunction, Left/diagnosis , Acute Coronary Syndrome/physiopathology , Epidemiologic Methods , Hospital Mortality , Prognosis , Patient Readmission/statistics & numerical data , Reference Values
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 54(7): 612-619, Oct. 2010. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-564066

ABSTRACT

OBJECTIVE: To determine whether previous insulin treatment independently influences subsequent outcomes in diabetic patients with ACS (acute coronary syndromes). SUBJECTS AND METHODS: 375 diabetic patients with ACS, divided in 2 groups: Group A (n = 69) - previous insulin and Group B (n = 306) - without previous insulin. Predictors of 1-year mortality and major adverse cardiac events (MACE) were analyzed by Cox regression analysis. RESULTS: Group A had more previous stroke (17.4 percent vs. 9.2 percent, p = 0.047) and peripheral artery disease (13.0 percent vs. 3.6 percent, p = 0.005). They had significantly higher admission glycemia and lower LDL cholesterol. There were no significant differences in the type of ACS, in 1-year mortality (18.2 percent vs. 10.4 percent, p = 0.103) or MACE (32.1 percent vs. 23.0 percent, p = 0.146) between groups. In multivariate analysis, insulin treatment was neither an independent predictor of 1-year mortality nor of MACE. CONCLUSION: Despite the more advanced atherosclerotic disease, diabetics under insulin had similar outcomes to those without insulin. Insulin may protect diabetics from the expected poor adverse outcome of an advanced atherosclerotic disease.


OBJECTIVO: Avaliar se a insulinoterapia prévia influencia de forma independente o prognóstico de diabéticos após uma síndrome coronária aguda (SCA). SUJEITOS E MÉTODOS: 375 doentes diabéticos com SCA, divididos em 2 grupos: Grupo A (n = 69) - sob insulinoterapia prévia e Grupo B (n = 306) - sem insulinoterapia prévia. Os preditores de mortalidade a um ano e de eventos cardíacos adversos maiores (MACE) foram determinados pela regressão de Cox. RESULTADOS: Verificou-se maior proporção de acidente vascular cerebral prévio (17,4 por cento vs. 9,2 por cento, p = 0,047) e doença arterial periférica (13,0 por cento vs. 3,6 por cento, p = 0,005) no Grupo A. Esses doentes apresentaram glicemia na admissão significativamente mais elevada e LDL inferior. Não houve diferenças estatisticamente significativas no tipo de SCA, na mortalidade (18,2 por cento vs. 10,4 por cento, p = 0,103) e MACE (32,1 por cento vs. 23,0 por cento, p = 0,146) em um ano entre os 2 grupos. Na análise multivariada, a insulinoterapia prévia não foi preditor independente nem de mortalidade, nem de MACE em 1 ano. CONCLUSÃO: Apesar da doença aterosclerótica mais avançada, os diabéticos previamente insulino-tratados têm um prognóstico semelhante aos não insulino-tratados. A insulinoterapia crônica poderá proteger os diabéticos da evolução desfavorável própria da doença aterosclerótica avançada.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Acute Coronary Syndrome/prevention & control , Diabetes Mellitus/drug therapy , Diabetic Angiopathies/prevention & control , Insulin/adverse effects , Acute Coronary Syndrome/epidemiology , Acute Coronary Syndrome/etiology , Diabetic Angiopathies/epidemiology , Epidemiologic Methods , Insulin/therapeutic use , Prognosis , Treatment Outcome
3.
Arq. bras. cardiol ; 94(1): 25-33, jan. 2010. graf, tab
Article in English, Spanish, Portuguese | LILACS | ID: lil-543856

ABSTRACT

Fundamento: O eletrocardiograma (ECG) de admissão tem um grande impacto no diagnóstico e tratamento de síndromes coronarianas agudas (SCA) sem supradesnivelamento do segmento ST. Objetivo: Avaliar o impacto do ECG de admissão no prognóstico da SCA sem supradesnivelamento de ST. População: estudo prospectivo, contínuo, observacional, de 802 pacientes com SCA sem supradesnivelamento de ST de um único centro. Métodos: Os pacientes foram divididos em 2 grupos: A (n=538) - ECG Anormal e B (n=264) - ECG Normal. ECG Normal era sinônimo de ritmo sinusal sem alterações isquêmicas agudas. Um seguimento clínico de um ano foi realizado tendo como alvo todas as causas de mortalidade e a taxa de eventos cardíacos adversos maiores (MACE). Resultados: Os pacientes do Grupo A eram mais velhos (68,7±11,7 vs. 63,4±12,7 anos, p<0,001), apresentavam classes Killip mais altas e pico mais altos de biomarcadores de necrose miocárdica. Além disso, apresentavam menor fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) (52,01±10,55 vs. 55,34± 9,51 por cento, p<0,001), taxa de filtração glomerular, hemoglobina inicial, e níveis de colesterol total. Os pacientes do Grupo B foram mais frequentemente submetidos à estratégias invasivas (63,6 vs. 46,5 por cento, p<0,001) e tratados com aspirina, clopidogrel, beta-bloqueadores e estatinas. Eles também apresentavam mais frequentemente uma anatomia coronária normal (26,2 vs. 18,0 por cento, p=0,45). Foi observada uma tendência à maior mortalidade hospitalar no grupo A (4,6 vs. 1,9 por cento, p=0,054). A análise de Kaplan-Meyer mostrou que a sobrevivência de 1 mês e um ano (95,1 vs. 89.5 por cento, p=0.012) era mais alta no grupo B e o resultado manteve-se significante em um modelo de regressão de Cox (ECG normal HR 0,45 (0,21 - 0,97). Não houve diferenças em relação à taxa de MACE. Conclusão: Em nossa população de pacientes com SCA sem supradesnivelamento de ST, um ECG normal foi um marcador inicial para um bom prognóstico.


Background: Admission ECG has a major impact on the diagnosis and management of non-ST elevation acute coronary syndromes (ACS). Objective: To assess the impact of the admission ECG on prognosis over non-ST ACS. Population: prospective, continuous, observational study of 802 non-ST ACS patients from a single center. Methods: Patients were divided in 2 groups: A (n=538) - Abnormal ECG and B (n=264) - Normal ECG. Normal ECG was synonymous of sinus rhythm and no acute ischemic changes. A one-year clinical follow up was performed targeting all causes of mortality and the MACE rate. Results: Group A patients were older (68.7±11.7 vs. 63.4±12.7Y, p<0.001), had higher Killip classes and peak myocardial necrosis biomarkers. Furthermore, they had lower left ventricular ejection fraction (LVEF) (52.01±10.55 vs. 55.34± 9.51 percent, p<0.001), glomerular filtration rate, initial hemoglobin, and total cholesterol levels. Group B patients were more frequently submitted to invasive strategy (63.6 vs. 46.5 percent, p<0.001) and treated with aspirin, clopidogrel, beta blockers and statins. They also more often presented normal coronary anatomy (26.2 vs. 18.0 percent, p=0.45). There was a trend to higher in-hospital mortality in group A (4.6 vs. 1.9 percent, p=0.054). Kaplan-Meyer analysis showed that at one month and one year (95.1 vs. 89.5 percent, p=0.012) survival was higher in group B and the result remained significant on a Cox regression model (normal ECG HR 0.45 (0.21 - 0.97). There were no differences regarding the MACE rate. Conclusion: In our non-ST elevation ACS population, a normal ECG was an early marker for good prognosis.


Fundamento: El electrocardiograma (ECG) de ingreso tiene un gran impacto en el diagnóstico y tratamiento de síndromes coronarios agudos (SCA) sin supradesnivel del segmento ST. Objetivo: Evaluar el impacto del ECG de ingreso en el pronóstico del SCA sin supradesnivel de ST. Métodos: Población: estudio prospectivo, continuo, observacional, de 802 pacientes con SCA sin supradesnivel de ST de un único centro. Los pacientes se dividieron en 2 grupos: A (n=538) - ECG Anormal y B (n=264) - ECG Normal. ECG Normal era sinónimo de ritmo sinusal sin alteraciones isquémicas agudas. Se realizó un seguimiento clínico de un año teniendo como objetivo todas las causas de mortalidad y la tasa de eventos cardíacos adversos mayores (MACE). Resultados: Los pacientes del Grupo A eran más viejos (68,7±11,7 vs 63,4±12,7 años, p<0,001), presentaban clases Killip más altas y picos más altos de biomarcadores de necrosis miocárdica. Además de ello, presentaban menor fracción de eyección del ventrículo izquierdo (FEVI) (52,01±10,55 vs 55,34± 9,51 por ciento, p<0,001), tasa de filtrado glomerular, hemoglobina inicial, y niveles de colesterol total. Los pacientes del Grupo B fueron sometidos más frecuentemente a estrategias invasivas (63,6 vs 46,5 por ciento, p<0,001) y tratados con aspirina, clopidogrel, betabloqueantes y estatinas. Éstos también presentaban más frecuentemente una anatomía coronaria normal (26,2 vs 18,0 por ciento, p=0,45). Se observó una tendencia a la mayor mortalidad hospitalaria en el grupo A (4,6 vs 1,9 por ciento, p=0,054). El análisis de Kaplan-Meyer mostró que la sobrevida de 1 mes y un año (95,1 vs 89. 5 por ciento, p=0.012) era más alta en el grupo B y el resultado se mantuvo significativo en un modelo de regresión de Cox (ECG normal HR 0,45 (0,21 - 0,97). No hubo diferencias con relación a la tasa de MACE. Conclusión: En nuestra población de pacientes son SCA sin supradesnivel de ST, un ECG normal fue un marcador inicial para un buen pronóstico.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Acute Coronary Syndrome/diagnosis , Electrocardiography/standards , Acute Coronary Syndrome/mortality , Epidemiologic Methods , Hospital Mortality , Prognosis
4.
Rev. méd. Paraná ; 65(1): 33-41, jan.-jun. 2007. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-500713

ABSTRACT

Nos últimos anos houve grande avanço na fisiopatologia do pé diabético. A melhor compreensão da disfunção da microcirculação cutânea permitiu o emprego da técnica de mensuração térmica por imagem infravermelha de alta resolução. As imagens fornecem avaliação da microcirculação auxiliando no diagnóstico e monitorização terapêutica da neuropatia micro e macroangiopatia diabética. Assim como, na avaliação quanto ao risco de ulceração e nível de amputação. Com o avanço nos exames funcionais a tend~encia é que cada vez mais o estudo por imagem tpermica possa auxiliar na compreensão e avaliação desta enfermidade.


Subject(s)
Microcirculation , Diabetic Foot , Infrared Rays
5.
Acta cir. bras ; 21(supl.4): 84-88, 2006. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-440786

ABSTRACT

PURPOSE: Propose a new and alternative surgical procedure in order to aid on treatments of chronic ulcers with non-arterial etiology in the lower limbs, especially those that reoccurs and accomplish of dermatosclerosis and skin contractures determining ankle and foot limits. METHODS: It describes a medical case regarding a female, 54 years old, with a pre-existing ulcer (sixteen years) on her left leg. Despite of conventional treatments such as curatives, compressive therapy and surgeries, the ulcer on her leg was not cured for three years. The skin dermatosclerosis on her foot and ankle limited her mobility tremendously. The surgery involved the debridement of the ulcers, local phlebectomies and the correction of her scar contraction by a transversal escharotomies. Conventional procedures were applied in pre and post-surgery. RESULTS: After twelve weeks, the ulcer was completely healed by second intention. Despite the odds, she regained sustainable mobility in her foot and ankle, allowing this patient to wear medical elastic socks. Reoccurrences of the ulcer did not occur during the two years post-surgery. CONCLUSION: The transversal escharotomies may favor the healing of non-arterial chronic ulcers in the lower limbs, impeding perpetual mechanisms of this sort. For example, the ankle and foot limitation determinates in secondary scars, skin contractures, dermatosclerosis that produce the failure in the muscular calf-pump with deterioration in the ascending venous propulsion.


OBJETIVO: Apresentar uma nova alternativa cirúrgica para auxiliar o tratamento de úlceras crônicas de etiologia não arterial em membros inferiores, especialmente aquelas com recidivas e complicadas por contraturas de pele, limitando movimentos do pé e tornozelo. MÉTODOS: Descrição de caso de uma paciente portadora de úlcera em perna esquerda com dezesseis anos de evolução, múltiplas recidivas, sem cicatrização há três anos apesar de curativos convencionais, terapias compressivas e cirurgias. As contraturas cicatriciais e a dermatoesclerose local limitavam a marcha pela redução da mobilidade do pé e tornozelo. A cirurgia realizada foi o debridamento tangencial da úlcera, flebectomias locais e a correção das contraturas de pele por meio das escarotomias transversais. Após a cirurgia foram mantidos os mesmos padrões de curativos e a terapia compressiva utilizada no pré-operatório. RESULTADOS: Houve cicatrização completa da úlcera, por segunda intenção, doze semanas após a cirurgia com ganho importante na amplitude dos movimentos do pé e tornozelo, permitindo normalização da marcha e adaptação ao uso de meias elásticas terapêuticas. Não houve recidiva em dois anos de acompanhamento pós-operatório. CONCLUSÃO: Esta técnica parece favorecer a cicatrização de úlceras crônicas de etiologia não arterial atuando em mecanismos perpetuadores do processo, como, por exemplo, a limitação da propulsão venosa pela musculatura da panturrilha determinada por contraturas cicatriciais e pela dermatoesclerose do pé e tornozelo.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Varicose Ulcer/surgery , Wound Healing , Chronic Disease , Contracture/surgery , Leg/blood supply , Recurrence , Varicose Ulcer/prevention & control
7.
Brasília méd ; 32(1): 21-9, jan.-jun. 1995. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-210084

ABSTRACT

Esta pesquisa teve o objetivo de identificar a relaçäo entre acidentes de trânsito com vítimas em Brasília - DF em 1990 com a velocidade dos veículos envolvidos e consequências. A coleta de dados foi feita nos arquivos das três varas de Delitos de Trânsito e Arquivo Geral do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF). Foram consultados 277 laudos periciais referentes às vítimas dos acidentes. Das 277 pessoas envolvidas nos acidentes de trânsito com vítimas na RA-I em 1990, 49,5 por cento foram em acidentes tipo atropelamento e os demais tipo colisäo. Nos acidentes tipo atropelamento 38,5 por cento e nas colisöes 22 por cento das pessoas envolvidas, os veículos desenvolviam velocidades superiores às permitidas para as vias. Mais de dois terços dos condutores eram do sexo masculino e destes 32,5 por cento (42) desenvolviam, no momento do acidente, velocidades maiores que as permitidas para as vias; sendo este dado vinte uma vezes maior que o número de mulheres em iguais circunstâncias. Verificou-se, também, que dos condutores que desenvolviam velocidade superiores às permitidas para as vias 52 por cento eram da faixa etária entre 20 a 29 anos. Observou-se que dos acidentes ocorridos em vias próximas de escolas e de residências os veículos desenvolviam velocidades superiores às permitidas, 46,5 por cento em 26 por cento respectivamente. Quanto às consequências destes acidentes, identificou-se que 47 por cento das pessoas envolvidas tiveram algum tipo de lesäo corporal e 17,5 por cento faleceram. O número de acidente tipo atropelamento foi diretamente proporcional ao desenvolvimento de velocidades superiores às permitidas para as vias públicas em uso. Embora o excesso de velocidade possa näo ter sido a causa principal dos acidentes, identificou-se que quanto maior a velocidade desenvolvida pelo veículo maior foi a gravidade do acidente


Subject(s)
Accidents, Traffic
8.
Brasília méd ; 32(2): 13-19, 1995. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-316809

ABSTRACT

Esta pesquisa teve o objetivo de identificar nos acidentes de trânsito com vítima em Brasília (RA-I), a relaçäo com os óbitos, as lesões corporais e a velocidade dos veículos envolvidos. A coleta de dados foi feita nos arquivos das três Varas de Delitos de Trânsito e Arquivo Geral do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF). Foram consultados 277 laudos periciais referentes às vítimas dos acidentes. Das 277 pessoas envolvidas nos acidentes de trânsito com vítima na RA-I em 1990, 64,5 por cento apresentaram lesões corporais, incluídos os óbitos que foram 17,5 por cento dos acidentados. Em 35,5 por cento houve ausência de lesões. Do total das lesões corporais, 51 por cento foram devidas a acidentes tipo atropelamento e 49 por cento tipo colisäo. Nos casos fatais, 35,5 por cento das lesões foram múltiplas de tecido mole, 33 por cento fraturas múltiplas e 29,5 por cento rupturas de órgäos. A gravidade das lesões foi diretamente proporcional ao desenvolvimento de velocidades superiores às permitidas para as vias públicas em uso. Dentre os grupos de pessoas envolvidas, observou-se que, 46 por cento das lesões corporais ocorreram em pedestres, 35,5 por cento em condutores e 18,5 por cento em acompanhantes. Quanto à gravidade das lesões, identificou-se que os pedestres foram os mais atingidos, sendo que 57 por cento delas ocorreram nos casos de pedestres que foram a óbito. A incapacidade permanente ocorreu com maior frequência nas pessoas envolvidas nos acidentes que eram da faixa etária de 20 a 29 anos e 30 a 39 anos, sendo 26 por cento cada. A incapacidade temporária foi de 35,5 por cento nos que eram da faixa etária de 20 a 29 anos e de 21,5 por cento nos de 40 a 49 anos. Quanto à gravidade das lesões, observou-se que na incapacidade permanente (incluídos os óbitos), 37,5 por cento das lesões foram múltiplas de tecido mole, 31,5 por cento fraturas múltiplas e 26 por cento rupturas de órgäos. Embora o excesso de velocidade possa näo ter sido a causa principal dos acidentes, constatou-se que, quanto maior a velocidade desenvolvida pelo veículo, maior foi a gravidade do acidente.


Subject(s)
Humans , Accidents, Traffic/mortality , Multiple Trauma
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL