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1.
Arq. gastroenterol ; 58(2): 190-194, Apr.-June 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1285327

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Obesity is an independent risk factor for esophageal symptoms, gastroesophageal reflux disease (GERD), and motor abnormalities. When contemplating bariatric surgery, patients with obesity type III undergo esophagogastroduodenoscopy (EGD) and also esophageal manometry (EMN), and prolonged pHmetry (PHM) as part of their pre-operative evaluation. OBJECTIVE: Description of endoscopy, manometry and pHmetry findings in patients with obesity type III preparing for bariatric surgery, and correlation of these findings with the presence of typical GERD symptoms. METHODS: Retrospective study in which clinical symptoms of GERD were assessed, focusing on the presence of heartburn and regurgitation. All patients underwent EMN, PHM and most of them EGD. RESULTS: 114 patients (93 females-81%), average age 36 years old, average BMI of 45.3, were studied. Typical GERD symptoms were referred by 43 (38%) patients while 71 (62%) were asymptomatic. Eighty two patients (72% of total) underwent EGD and 36 (42%) evidenced esophageal abnormalities. Among the abnormal findings, hiatal hernia was seen in 36%, erosive esophagitis (EE) in 36%, and HH+EE in 28%. An abnormal EMN was recorded in 51/114 patients (45%). The main abnormality was a hypotensive lower esophageal sphincter (LES) in 32%, followed by ineffective esophageal motility in 25%, nutcracker esophagus in 19%, IEM + hypotensive LES in 10%, intra-thoracic LES (6%), hypertensive LES (4%), aperistalsis (2%) and achalasia (2%). Among the 43 symptomatic patients, 23 (53%) had abnormal EMN and 31/71 asymptomatic cases (44%) also presented this finding (P=0.30). PHM showed abnormal reflux in 60/114 patients (53%), with a predominance of bi-positional reflux (42%), followed by supine reflux (33%) and upright reflux (25%). Abnormal PHM was found in 26/43 symptomatic cases (60%) and also among 34/71 asymptomatic cases (48%) (P=0.19). CONCLUSION: Manometric abnormalities were common in obesity type III patients, the most frequent being hypotensive LES, followed by IEM. Most patients were asymptomatic. There was no correlation between the finding of motor abnormalities and the presence of symptoms. More than half the patients had abnormal reflux at PHM. We found no significant correlation between abnormal reflux and the presence of symptoms.


RESUMO CONTEXTO: A obesidade é fator de risco independente para sintomas esofagianos, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e alterações motoras. Pacientes com obesidade tipo III, candidatos à cirurgia bariátrica foram submetidos a endoscopia digestiva alta (EDA) e também realizaram esofagomanometria (EMN) e pHmetria prolongada (PHM) como parte da avaliação pré-operatória. OBJETIVO: Em um grupo de pacientes com obesidade tipo III em pré-operatório de cirurgia bariátrica, descrever os achados endoscópicos, manométricos e pHmétricos, correlacionando-os com a presença de sintomas típicos de DRGE. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, de pacientes com obesidade tipo III, candidatos a cirurgia bariátrica. A avaliação clínica focalizou a presença de sintomas típicos de DRGE (pirose/regurgitação); todos foram submetidos a EMN, PHM e a maior parte à EDA, realizada previamente. RESULTADOS: Foram incluídos 114 pacientes, 93 (81%) do sexo feminino, média de idade de 36 anos e IMC médio de 45,3. Sintomas típicos de refluxo foram referidos por 43 (38%) pacientes e 71 (62%) eram assintomáticos. EDA foi realizada por 82 (72%) pacientes, havendo anormalidades esofagianas em 36 (42%). Entre os anormais, havia hérnia hiatal (HH) em 36%, esofagite erosiva (EE) em 36% e HH + EE em 28%. A EMN foi anormal em 51/114 (45%). Entre os anormais, predominou o esfíncter esofagiano inferior (EEI) hipotenso em 32%, seguido por motilidade esofagiana ineficaz (MEI) em 25%, esôfago em quebra-nozes (19%), EEI hipotenso + MEI (10%), EEI intra-torácico (6%), EEI hipertenso (4%), aperistalse (2%) e acalasia (2%). Dentre os 43 sintomáticos, 23 (53%) apresentavam EMN anormal, sendo que em 31 dos 71 (44%) assintomáticos a EMN também era anormal (P=0,30). A PHM revelou refluxo anormal em 60 (53%) pacientes. Predominou o refluxo anormal biposicional (42%) seguido do refluxo supino (33%) e refluxo ereto (25%). Dentre os 43 pacientes sintomáticos, 26 (60%) apresentavam PHM anormal, sendo que em 34 dos 71 assintomáticos a PHM também era anormal (48%) - P=0,19. CONCLUSÃO: Alterações manométricas foram comuns em obesidade tipo III, sendo as mais frequentes o EEI hipotenso, seguida de motilidade ineficaz. A maioria dos pacientes era assintomática. Mais da metade dos pacientes apresentou refluxo anormal à PHM. Não houve diferença significativa entre o achado de refluxo anormal e a presença de sintomas. Não houve relação entre o achado de alterações motoras e a presença de sintomas.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Esophageal Motility Disorders/diagnosis , Esophageal Motility Disorders/etiology , Gastroesophageal Reflux/complications , Gastroesophageal Reflux/diagnosis , Bariatric Surgery , Retrospective Studies , Heartburn , Manometry
2.
Arq. gastroenterol ; 49(2): 113-117, Apr.-June 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-640170

ABSTRACT

CONTEXT: Eosinophilic esophagitis is an entity characterized by an esophageal inflammatory infiltrate of eosinophils, manifested by dysphagia, intermittent food impactions and symptoms similar to gastroesophageal reflux disease (GERD), that predominantly affects young adults. There may be association of eosinophilic esophagitis with GERD, and motor abnormalities have been described. OBJECTIVE: The main objectives of this study are to describe the findings at esophageal manometry and pH monitoring in patients with eosinophilic esophagitis. METHODS: Cross-sectional study of 20 patients with a diagnosis of eosinophilic esophagitis, submitted to esophageal manometry and 24h pH monitoring. Were analysed the manometric changes and the presence of abnormal reflux on pH monitoring. RESULTS: Twenty patients (15 men, 5 women) had a mean age of 29 years. Motility disorders were found in 25% (5/20) patients with ineffective esophageal motility being the most common finding. pH monitoring revealed abnormal reflux on 25%, without any relationship with manometric findings. CONCLUSIONS: Manometric abnormalities were observed in 25% of patients and abnormal reflux on pH monitoring also in 25%. This study showed no relationship between abnormal reflux and the presence of manometric changes.


CONTEXTO: A esofagite eosinofílica é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por infiltrado eosinofílico no esôfago e se manifesta por disfagia, impactações alimentares e sintomas similares aos da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), com maior incidência em adultos jovens. Pode haver associação da esofagite eosinofílica com a DRGE, e anormalidades motoras têm sido descritas. OBJETIVO: Os principais objetivos deste estudo são descrever as alterações manométricas e a presença de refluxo anormal à pHmetria esofágica em pacientes com esofagite eosinofílica. MÉTODOS: Estudo transversal de 20 pacientes com diagnóstico de esofagite eosinofílica, submetidos a esofagomanometria e pHmetria esofagiana de 24 h. Foram analisadas as alterações manométricas e a presença de refluxo anormal à pHmetria. RESULTADOS: Vinte pacientes (15 homens, 5 mulheres) com média de idade de 29 anos. Distúrbios da motilidade esofagiana foram encontrados em 25% dos pacientes, com predomínio da motilidade esofagiana ineficaz. A pHmetria revelou refluxo anormal também em 25%, sem relação entre os achados manométricos e pHmétricos. CONCLUSÕES: Anormalidades manométricas foram encontradas em 25% dos pacientes e refluxo anormal à pHmetria também em 25%. Neste estudo, não houve relação entre refluxo anormal e a presença de alterações à esofagomanometria.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Young Adult , Eosinophilic Esophagitis/physiopathology , Esophagus/physiopathology , Gastroesophageal Reflux/physiopathology , Cross-Sectional Studies , Esophageal pH Monitoring , Eosinophilic Esophagitis/complications , Gastroesophageal Reflux/complications , Manometry
3.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 29(3): 96-100, jul.-set. 2010. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-590958

ABSTRACT

Racional- A doença do refluxo gastroesofágico apresenta grande variedade de manifestações clínicas, sendo que muitos pacientes referem queixas dispépticas. Objetivo- avaliar a prevalência de queixas dispépticasem pacientes com a doença do refluxo erosiva e doença do refluxo não-erosiva. Pacientes e métodos- foram revistas as fichas de exame de pacientes submetidos à esofagomanometria e pHmetria prolongada na investigação de doença do refluxo gastroesofágico (pirose como queixa principal), sendo selecionadas as que continham informações a respeito de queixas dispépticas. Todos haviam realizado previamente endoscopiadigestiva alta. Foram selecionados pacientes com doença do refluxo erosiva (esofagite pela classifi cação de Savary-Miller), e com doença do refluxo não-erosiva (sem esofagite e com pHmetria prolongada anormal). Resultados- duzentos e cinquenta e três pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 145 com doença do refluxo erosiva e 108 com doença do refluxo não-erosiva. Queixas dispépticas estavam presentes em 93 (64%) dos pacientes com doença do refluxo erosiva e em 86 (79,6%) dos pacientes com doença do refluxo não-erosiva. Conclusão- a prevalência das queixas dispépticas foi elevada nos dois grupos de pacientes, sendo maior no grupo de doença do refluxo não-erosiva (p= 0,007).


Rationale- gastroesophageal reflux disease presents a significant number of clinical symptoms, and many patients refer to dyspeptic complaints. Objective- assess the prevalence of dyspeptic complaints in patients with erosive and non-erosive reflux disease. Patients and methods- The exam charts of patients submitted to esophageal manometry and prolongedesophageal pH test in gastroesophageal reflux disease investigations (pyrosis as main complaint) were revised and those containing information on dyspeptic complaints selected. All patients had previously had upper digestive endoscopy. Patients with erosive reflux disease (esophagitisaccording to Savary-Miller classification) and with non-erosive reflux disease (without esophagitis and with abnormal prolonged esophageal pH test) were selected. Results- two hundred and fifty three patientsmet the inclusion criteria, out of whom 145 had erosive reflux disease and 108 with non-erosive reflux disease. Dyspeptic complaints were mentioned by 93 (64%) patients with erosive reflux disease and 86 (79.6%) of patients with non-erosive reflux disease. Conclusion- the prevalence of dyspeptic complaints was high in the two groups of patients, but higher in the NERD group, in which a significant difference was found (p= 0.007).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Gastroesophageal Reflux , Dyspepsia , Esophagitis, Peptic , Endoscopy, Digestive System
4.
Arq. gastroenterol ; 47(1): 42-48, Jan.-Mar. 2010. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-547612

ABSTRACT

CONTEXT: Breathing and swallowing coordination, despite the expressive number of study, remain as theme deserving further research. OBJECTIVE: To identify a coordination pattern between swallowing and the natural breathing pause that occur in association with it (swallowing apnea) and also the relevance of the vocal folds closure in this process. METHODS: Sixty-six adults, male and female, including normal health people, post-laryngectomy individuals and patients with digestive complaints without dysphagia were analyzed. The respiratory air flux interruptions produced by wet requested swallows and dry, requested and spontaneous swallows, were registered using thermo and piezoelectric receptors coupled to synectics medical manometry equipment, using Polygram upper 4.21 software. The results were analyzed with the Chi-square (3×2) and (2×2) nonparametric independency test with P = 0.05. RESULTS: Swallowing apnea is a preventive breathing stop that start just before and stay present during all deglutition pharyngeal phase. It is a well coordinated phenomena that occur as pattern in association with low elastic resistance of the lung, on the expiratory final phase until inspiration initial phase. This breathing stoppage it is usually followed by a short expiraton preceding a new breathing cycle. The swallow apnea and vocal folds closure are both independents mechanisms. CONCLUSION: It is possible to suppose that in the subconscious condition, swallowing apnea is integrated under coordination of the same control mechanism that also involves the elastic resistance of the lung.


CONTEXTO: Apesar do expressivo número de estudos sobre a coordenação da respiração com a deglutição, o tema permanece aberto à pesquisa. OBJETIVO: Identificar um padrão de coordenação entre a pausa respiratória e a deglutição que ocorre em associação a esta usual apneia (apneia de deglutição) e estabelecer a importância do fechamento das pregas vocais que ocorre em associação a esta apneia. MÉTODOS: Foram estudados 66 adultos de ambos os sexos, incluindo voluntários sadios, indivíduos laringectomizados e pacientes com queixas digestivas sem disfagia. Apneias produzidas em associação com deglutições de liquido a pedido e deglutições a seco, solicitadas e espontâneas, foram registradas a partir de informações captadas por termo receptor e receptor piezelétrico acoplados a equipamento de manometria da Synectics Medical usando o software Polygran upper 4.21. Os resultados foram submetidos a teste de independência não paramétricos qui ao quadrado (3x2) e (2x2), com P = 0.05. RESULTADOS: A apneia de deglutição é uma pausa respiratória preventiva que se inicia imediatamente antes e permanece ativa durante toda a fase faríngea da deglutição. Esta apneia é um bem coordenado fenômeno padrão que ocorre em associação com a baixa resistência elástica dos pulmões, presentes nas fases final da expiração, até a inicial da inspiração. Esta pausa respiratória é usualmente seguida de uma curta expiração que antecede novo ciclo respiratório. A apneia de deglutição e o fechamento das pregas vocais são mecanismos independentes. CONCLUSÕES: É possível supor que em atividade subconsciente, a apneia de deglutição seja integrada sob a coordenação do mesmo mecanismo de controle que também envolve a resistência elástica dos pulmões.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Deglutition/physiology , Respiratory Mechanics/physiology , Vocal Cords/physiology , Apnea , Laryngectomy , Manometry , Young Adult
5.
Arq. gastroenterol ; 43(1): 37-40, jan.-mar. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-426743

ABSTRACT

RACIONAL: Nos últimos anos, estudos têm demonstrado a importância da hérnia hiatal na etiopatogenia da doença do refluxo gastroesofágico, atuando por vários mecanismos, sendo enfatizado que quanto maior a hérnia, maior seria a possibilidade de refluxo e esofagite. OBJETIVOS: Avaliar por parâmetros de pHmetria prolongada, se a presença de hérnias volumosas se correlaciona com maior intensidade do refluxo, em pacientes com a doença do refluxo erosiva e doença do refluxo não-erosiva. PACIENTES E MÉTODOS: Foram revistas as pHmetrias prolongadas anormais consecutivas de pacientes em investigação de doença do refluxo gastroesofágico (pirose como queixa principal) e analisadas as percentagens de tempo total ( por centoTT), em posição ereta ( por centoTE) e posição supina ( por centoTS) com pH <4. Todos haviam realizado previamente endoscopia digestiva alta. Selecionaram-se pacientes com doença do refluxo erosiva (esofagite pela classificação de Savary-Miller) e com doença do refluxo não-erosiva (sem esofagite, com pHmetria prolongada anormal), todos com hérnia hiatal. Considerou-se hérnia hiatal não volumosa aquelas entre 2 e <5 cm e hérnia hiatal volumosa quando de tamanho =/>5 cm. RESULTADOS: Cento e noventa e dois pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 115 com doença do refluxo erosiva e 77 com doença do refluxo não-erosiva. No primeiro grupo, 94 (81 por cento) pacientes apresentavam hérnias hiatais não-volumosas, enquanto que 21 (19 por cento) apresentavam hérnias hiatais volumosas. No grupo com doença do refluxo não-erosiva, 66 (85 por cento) pacientes apresentavam hérnia hiatal não-volumosa e 11 (15 por cento) hérnia hiatal volumosa. Na doença do refluxo erosiva, as por centoTT, por centoTE e por centoTS foram de 13,1 + 7,1, 13,4 + 7,4 e 12,3 + 11,5 nas hérnias hiatais não-volumosas, aumentando para 20,2 + 12,3, 17,8 + 14,1 e 20,7 + 14,1 nas hérnias hiatais volumosas, respectivamente, sendo este aumento estatisticamente significante nos tempos total e supino. Na doença do refluxo não-erosiva, as por centoTT, por centoTE e por centoTS foram de 9,6 + 4,8, 10,8+ 6,8 e 8,6 + 7,3 nas hérnias hiatais não volumosas e de 14,6 + 13,3, 11,2 + 7,5 18,1 + 21,0 nas hérnias volumosas, respectivamente, com significância semelhante à anterior. CONCLUSAO: As hérnias volumosas aumentam o tempo de exposição ácida esofágica exclusivamente na posição supina nos pacientes com doença do refluxo erosiva e doença do refluxo não-erosiva.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Esophagitis, Peptic/etiology , Gastroesophageal Reflux/etiology , Hernia, Hiatal/complications , Esophagoscopy , Esophagitis, Peptic/physiopathology , Gastroesophageal Reflux/physiopathology , Hydrogen-Ion Concentration , Manometry , Severity of Illness Index , Time Factors
6.
Arq. gastroenterol ; 42(4): 213-220, out.-dez. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-419994

ABSTRACT

RACIONAL: A cirrose hepática apresenta como uma das principais causas de morbimortalidade, a hipertensão porta com o desenvolvimento de varizes esofagianas, possibilidade de hemorragia digestiva alta e agravamento da insuficiência hepática. É importante identificar fatores preditivos causais ou agravantes desta condição e se possível, preveni-los. Nos últimos anos tem se observado a associação de distúrbios motores de esôfago e de refluxo gastroesofágico em pacientes cirróticos com varizes de esôfago. OBJETIVOS: Estudar a prevalência dos distúrbios de motilidade esofagiana e, entre eles, da motilidade esofagiana ineficaz, neste grupo de pacientes e seus possíveis fatores preditivos. MÉTODOS: Avaliaram-se de maneira prospectiva, 74 pacientes com cirrose hepática e varizes esofagianas diagnosticadas por endoscopia digestiva alta, virgens de tratamento endoscópico terapêutico. Todos foram submetidos a um protocolo de investigação clínica, a esofagomanometria e 55 pacientes também realizaram pHmetria esofagiana ambulatorial. RESULTADOS: Alterações da motilidade esofagiana foram observadas em 44 pacientes (60 por cento), sendo a mais prevalente a motilidade esofagiana ineficaz, verificada em 28 por cento. Refluxo anormal foi encontrado em 35 por cento dos pacientes. Não houve correlação entre anormalidade manométrica em geral e motilidade esofagiana ineficaz, em particular, e a presença de sintomas esofagianos ou típicos de doença do refluxo, refluxo anormal, a gravidade da doença, a presença de ascite e o calibre das varizes. CONCLUSÕES: A maioria dos cirróticos com varizes esofagianas não submetidos a tratamento endoscópico apresenta distúrbios motores do esôfago, sem fatores preditivos identificáveis. A importância clínica desses achados necessita de maior aprofundamento na questão, para elucidar seu papel definitivo.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Esophageal Motility Disorders/etiology , Esophageal and Gastric Varices/complications , Liver Cirrhosis/complications , Esophagoscopy , Esophageal Motility Disorders/diagnosis , Hydrogen-Ion Concentration , Manometry , Prevalence , Prospective Studies , Severity of Illness Index
7.
RBM rev. bras. med ; 57(4): 239-: 244-240, 245, abr. 2000.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-328348

ABSTRACT

Os distúrbios motores esofagianos representam uma disfunçäo da motilidade do órgäo com alteraçöes na peristalse do corpo esofagiano e/ou no funcionamento dos seus esfíncteres. Apresentam como principais sintomas, disfagia e dor torácica, por vezes com características semelhantes àquelas observadas quando há o comprometimento orgânico do esôfago. Portanto, o reconhecimento do seu quadro clínico é importante para o diagnóstico diferencial com outras enfermidades e para o adequado tratamento dos pacientes.(au)


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Esophageal Achalasia/diagnosis , Esophageal Achalasia/etiology , Esophageal Diseases , Esophageal Spasm, Diffuse/diagnosis , Esophageal Spasm, Diffuse/etiology , Esophageal Motility Disorders/diagnosis
8.
Ars cvrandi ; 18(10): 24, 26, 28, passin, nov.-dez. 1985. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-31866

ABSTRACT

Estudaram-se, retrospectivamente, 107 casos de acalasia da cárdia, considerando-se os aspectos epidemiológicos, clínicos, diagnósticos e terapêuticos. Os achados clínicos säo semelhantes aos encontrados na literatura, porém foi observada maior incidência da forma idiopática. Em dois terços dos casos foi realizada esofagomanometria. Säo feitas consideraçöes a respeito das duas formas mais comuns de tratamento da doença (dilataçäo forçada da cárdia e cirurgia). Sugere-se o emprego da dilataçäo forçada como primeira forma de tratamento


Subject(s)
Adolescent , Adult , Middle Aged , Humans , Male , Female , Esophageal Achalasia/therapy
9.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 4(2): 41-4, abr.-jun. 1985. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-28774

ABSTRACT

Estudou-se os aspectos etiológicos, clínicos e evolutivos de dezenove casos de hepatite crônica cursando em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica. Observou-se que a hepatite pelo vírus B foi täo comum quanto a pelo vírus NANB e que o prognóstico era mais grave nos pacientes com hepatite crônica e esquistossomose hepatoesplênica do que naqueles sem a associaçäo. A mortalidade foi particularmente alta entre aqueles com hepatite pelo vírus B que apresentavam cirrose na biópsia inicial, sendo a causa mais freqüente de óbito hemorragia por rotura de varizes esofagianas


Subject(s)
Humans , Male , Female , Hepatitis/complications , Schistosomiasis/complications , Chronic Disease
10.
Ars cvrandi gastroenterol ; 4(2): 15-27, mar.-abr. 1985. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-29886

ABSTRACT

Descreve-se um caso de adenomatose endócrina múltipla (MEA) composto de insulinoma pancreático, lipoma da supra-renal E, cisto de mama e da tireóide. Após revisäo da literatura, discutem-se os aspectos conceituais da síndrome e propöe-se uma denominaçäo nova: a de adenomatose endócrina múltipla "tipo combinado", toda vez que os casos de alteraçäo multiglandular näo se adaptarem às alteraçöes clínicas que ocorrem nos Tipos I, II e III. Esta proposta visa evitar uma enumeraçäo extensa de síndromes que säo, afinal, de adenomatoses endócrinas com pequenas diferenças em suas manifestaçöes clínicas, espelhando a alteraçäo endócrina predominante em cada caso. Propöe-se também que seja acrescentada a expressäo "associada a", seguindo-se a alteraçäo ou conseqüência, p. ex.: MEA associada a lipoma, a úlcera péptica, a tumor carcinóide


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Adrenal Gland Neoplasms/pathology , Insulinoma/pathology , Lipoma/pathology , Multiple Endocrine Neoplasia/pathology , Pancreatic Neoplasms/pathology , Ultrasonography
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