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1.
Rev. bras. oftalmol ; 76(2): 61-64, Mar.-Apr. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-899042

ABSTRACT

Resumo Objetivo: Correlacionar o coeficiente de asfericidade com a aberração esférica longitudinal na superfície corneana, correlacionando também cada uma dessas variáveis com a ceratometria média Métodos: Realizou-se um estudo observacional através da coleta de dados pré-operatórios nos prontuários de indivíduos candidatos a facectomia. Os dados coletados se referiam ao sexo e idade, além do Q, LSA da superfície corneana e ceratometria média (Km). Foram excluídos do estudo os pacientes que realizaram qualquer procedimento cirúrgico corneano, por alterar as medidas da Q, LSA e Km. O topógrafo selecionou, de maneira fixa, uma área 4,5mm da superfície anterior da córnea para medida do Q e da LSA, tendo como ponto central o eixo pupilar. A ocorrência da LSA é relevante em ambientes de penumbra, em indivíduos com pupila maior que 3mm. Resultados: A amostra foi composta por 70 olhos de 35 indivíduos: 24 (68,6%) mulheres e 11 (31,4%) homens. A idade variou de 48 a 89 anos (média de 69,97 ± 8,29). A Km variou de 41,00D a 46,50D com média de 43,94 ± 1,48D. Na avaliação do Q da superfície corneana se observou uma média de -0,15 ± 0,15. Seis (8,57%) córneas apresentaram desenho esférico com Q= 0 e apenas uma córnea apresentou desenho asférico com Q= -0,50, gerando LSA= 0,0µm. Em relação a LSA da superfície corneana se observou média de +0,33 ± 0,14 µm. Quarenta e dois olhos (60,0%) apresentaram LSA entre +0,31 a +0,64µm e 19 (27,15%) entre +0,16 a +0,30µm. Não houve correção entre a Km e o Q (r= -0,005 / p= 0,965), assim como entre Km e a LSA (r= 0,167 / p= 0,170). Observou-se correlação (r= 0,962 / p= 0,000) entre as variáveis Q x LSA. Conclusão: Foi observada correlação entre o Q e a LSA da superfície corneana. Não foi observado correlações entre o coeficiente de asfericidade ou aberração esférica longitudinal com a ceratometria média.


Abstract Objective: To correlate the asphericity coefficient (Q) with longitudinal spherical aberration (LSA) of the corneal surface, also correlating each of these variables with the average keratometry Methods: An observational study was conducted by collecting preoperative data from the medical records of individuals candidate cataract surgery, i.e., patient sex and age, as well as Q, LSA of the corneal surface and mean keratometry (Km). Patients who had been subjected to any corneal surgical procedure who would alter Q, LSA and Km measuements were excluded. The corneanl topograph selected, fixedly, a 4.5 mm area of the anterior surface of the cornea for the measurement of Q and LSA, having the pupillary axis as the central point, since the occurrence of LSA is relevant in dim environments in individuals with a pupil wider than 3 mm Results: The sample consisted of 70 eyes of 35 individuals, 24 of them women (68.6%) and 11 men (31.4%) ranging in age from 48 to 89 years (mean: 69.97 ± 8.29). Km ranged from 41.00 to 46.50 D, with a mean of 43.94 ± 1.48D, and mean Q of the corneal surface was -0.15 ± 0.15. Six corneas showed a spherical design (Q= 0.0) and only one showed an aspheric design with Q = -0.50, generating an LSA of 0.0. Mean LSA of the corneal surface was +0.33 ± 0.14 µm. Only one eye showed an LSA equal to 0.0µm, and five showed an LSA of +0.10 to +0.30µm. No eye showed a negative LSA of the corneal surface. There was no correlation between Km and Q (r = -0.005 / p = 0.965) or between Km and LSA (r = 0.167 / p = 0.170). A correlation (r = 0.962 / p = 0.000) was observed between Q and LSA Conclusion: There was a correlation between Q and LSA of the corneal surface. There was no correlation between the sphericity coefficient or longitudinal spherical aberration with the average keratometry.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Cornea/anatomy & histology , Corneal Topography/methods , Organ Size , Contrast Sensitivity , Pupil , Medical Records , Cornea/physiology , Lens Implantation, Intraocular , Observational Study , Mathematics , Ocular Physiological Phenomena
2.
Arq. bras. oftalmol ; 76(5): 274-277, set.-out. 2013. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-690603

ABSTRACT

PURPOSE: To investigate the correlation between the measurements of the cup/retrobulbar optic nerve diameter (C/OND) proportion obtained by high-resolution 20-MHz B-mode ultrasound (US) and those of the cup/disc ratio (C/D) obtained by fundus biomicroscopy (BIO) and optical coherence tomography (OCT). METHODS: Thirty eyes of 15 glaucomatous patients with any C/D proportion were studied. All patients underwent examination of the vertical C/D by BIO with a 78D lens and time-domain OCT analysis, as well as the vertical C/OND proportion using 20-MHz US measurements. All data were analyzed by correlation and agreement tests. RESULTS: The Spearman test showed a strong correlation between C/D results obtained by BIO and the measurements of C/OND (US) (r=0.788, p<0.0001), and with C/D obtained by OCT (r=0.8529, p<0.0001). However, comparison of C/D results obtained with OCT to those obtained by with C/OND (US) showed only a moderate correlation (r=0.6727, p<0.0001). Bland-Altman analysis did not show good agreement between C/D (BIO) and C/OND (US). CONCLUSIONS: The results demonstrate that B-mode ultrasound examination with a 20 MHz probe can be a good additional method for the evaluation of the C/D ratio in glaucomatous patients, and may be considered as an alternative gross tool in glaucomatous patients with optic media opacities.


OBJETIVOS: Verificar a correlação entre os achados da relação escavação/diâmetro do nervo óptico retrobulbar (E/DNO) obtidos pelo exame de ultrassom (US) modo B de alta resolução com sonda de 20 MHz e a relação escavação/disco (E/D) obtidos pela biomicroscopia de fundo de olho (BIO) e pela tomografia de coerência óptica (OCT). MÉTODOS: Foram analisados 30 olhos de 15 pacientes com diagnóstico de glaucoma com qualquer proporção da relação E/D. Todos os pacientes foram submetidos ao exame de BIO, com lente 78D, e de OCT, com tecnologia de domínio temporal, para a análise da relação E/D vertical e exame de US modo B, com sonda de 20 MHz, para determinação da proporção E/DNO vertical. Todos os resultados foram analisados por métodos de correlação e concordância. RESULTADOS: Observou-se forte correlação entre as medidas E/D obtidas pela BIO, e as medidas E/DNO (US) (r=0,788; p<0,0001), e com as medidas E/D obtidas pelo OCT (r=0,8529; p<0,0001). Porém, a análise entre as medidas E/DNO (US) e E/D (OCT) mostrou apenas níveis moderados de correlação (r=0,6727, p<0,0001). O teste de Bland-Altman não mostrou bons níveis de concordância entre E/D (BIO) e E/DNO (US). CONCLUSÕES: Os resultados demonstraram que o exame de US modo B com sonda de 20 MHz pode ser um bom método adicional para avaliar a relação E/D de pacientes com glaucoma, a ser considerado como uma ferramenta alternativa na avaliação de pacientes glaucomatosos com opacidades dos meios ópticos.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Glaucoma , Microscopy, Acoustic/methods , Optic Nerve , Corneal Opacity , Cross-Sectional Studies , Fundus Oculi , Optic Disk , Statistics, Nonparametric , Tomography/methods
3.
Arq. bras. oftalmol ; 72(6): 829-831, Nov.-Dec. 2009. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-536781

ABSTRACT

Trata-se de série retrospectiva de 10 pacientes com rotura retiniana e retinocoroidite por toxoplasmose atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, de janeiro de 2007 a abril de 2008, com objetivo de avaliar a relação entre lesões de retinocoroidite e a ocorrência de rotura retiniana. Foram utilizados teste de Fisher e qui-quadrado com nível de significância p<0,05. Oito casos (80 por cento) apresentaram descolamento de retina. Doze roturas foram identificadas, localizando-se principalmente na periferia temporal superior (6 casos, 50 por cento). Não foi observada relação estatisticamente significativa entre localização da rotura e da cicatriz coriorretiniana considerando a distribuição em cinco quadrantes (p=0,0828) ou em três zonas (p=0,2507). A ocorrência de roturas retinianas em pacientes com uveíte posterior pode estar relacionada ao descolamento precoce do vítreo posterior causado pelo processo inflamatório intraocular. Não foi observado neste estudo correlação entre a localização das roturas retinianas e as cicatrizes de coriorretinite, o que sugere um mecanismo não relacionado diretamente à cicatriz.


This study is a retrospective case series aiming to evaluate the relation between toxoplasmic retinochoroiditis scars and the occurrence of retinal tears. Ten patients with retinal tear and toxoplasmic retinochoroiditis examined at the School of Medicine of Ribeirão Preto Clinics Hospital, between January 2007 and April 2008, were included. Fisher test and qui-square test with significance level of p<0.05 were used. Eight cases (80 percent) had retinal detachment. Twelve tears were found and localized mostly in the temporal superior periphery (6 cases, 50 percent). No statistically significant association between retinal tear and chorioretinal scar localization was observed considering five retinal quadrants (p=0.0828) or three zones (p=0.2507). The occurrence of retinal tears in patients with uveitis may be related to early posterior vitreous detachment caused by the intraocular inflammatory process. No correlation was observed between the localization of retinal tears and chorioretinal scars in this study, which suggests a causative factor not directly related to the presence of a scar.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Chorioretinitis/complications , Cicatrix/etiology , Retinal Perforations/etiology , Toxoplasmosis, Ocular/complications , Chi-Square Distribution , Cicatrix/pathology , Retrospective Studies , Retinal Perforations/pathology , Young Adult
4.
Arq. bras. oftalmol ; 72(3): 400-402, May-June 2009. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-521482

ABSTRACT

Proliferative sickle cell retinopathy is an uncommon complication in individuals with sickle cell trait (AS). However, the risk for proliferative retinopathy development is increased in patients with AS hemoglobinopathy associated with systemic conditions or ocular trauma. A case of a patient with AS hemoglobinopathy who developed proliferative sickle cell retinopathy after the occurrence of gestational diabetes and pregnancy-induced hypertension is reported. Hemoglobin electrophoresis revealed presence of A2 5.0 percent, S 35.0 percent and A 53.2 percent. The present case emphasizes the importance of evaluating systemic comorbidities in patients with sickle cell trait during pregnancy since sickle cell retinopathy can progress rapidly, as well as the importance of regular eye fundus examination in these patients.


Retinopatia falciforme proliferativa é uma complicação incomum em indivíduos com traço falciforme, havendo, porém, risco aumentado de desenvolver retinopatia proliferativa em pacientes com hemoglobinopatia AS associada a condições sistêmicas ou trauma ocular. Neste artigo será apresentado um caso de paciente com diabetes gestacional, hipertensão arterial sistêmica associada à gravidez e traço falciforme. Eletroforese de hemoglobinas revelou a presença de A2 5,0 por cento, S 35,0 por cento e A 53,2 por cento. Este caso ressalta a importância da avaliação de comorbidades sistêmicas em pacientes com traço falciforme no período gestacional, uma vez que pode ocorrer rápida progressão da retinopatia falciforme, devendo-se realizar também exames regulares do fundo de olho nestes pacientes.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Diabetes, Gestational/diagnosis , Hypertension, Pregnancy-Induced/diagnosis , Retinal Diseases/complications , Sickle Cell Trait/complications , Retinal Diseases/diagnosis , Visual Acuity/physiology
5.
Arq. bras. oftalmol ; 72(2): 243-246, mar.-abr. 2009. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-513898

ABSTRACT

If the ocular media are clear, indirect binocular ophthalmoscopy allows retinal detachment and retinal tear identification and treatment under direct visualization. However, if opacities are present preventing direct fundus examination, ultrasonography becomes the most important tool for evaluating the posterior segment. In addition, ultrasonography can be useful in retinal tear treatment by guiding cryotherapy. In this article we describe a rhegmatogenous retinal detachment treatment technique applied to a patient with corneal opacity. Cryopexy and circumferential and radial buckle positioning were guided by ultrasonography, resulting in retinal attachment during the 6-month follow-up period.


Quando os meios oculares são transparentes, oftalmoscopia binocular indireta permite a identificação de descolamento de retina e roturas, bem como seu tratamento sob visibilização direta. Porém, em olhos que apresentam opacidades de meios impedindo o exame oftalmoscópico, a ultrassonografia constitui o exame mais importante do segmento posterior do olho. Além disso, o tratamento de roturas retinianas também pode ser auxiliado pelo uso desse equipamento, orientando a crioterapia. Neste trabalho será apresentada técnica de tratamento de descolamento de retina regmatogênico, no qual a criopexia e o posicionamento dos "buckles" episclerais circunferencial e radial foram guiados pelo ultrassom em paciente com leucoma corneano. O tratamento resultou em aplicação retiniana durante o seguimento em seis meses.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Corneal Opacity/surgery , Retinal Detachment/surgery , Ultrasonography, Interventional , Corneal Opacity/complications , Corneal Opacity , Cryosurgery/methods , Follow-Up Studies , Retinal Detachment/complications , Retinal Detachment , Scleral Buckling/methods , Treatment Outcome
6.
Arq. bras. oftalmol ; 71(5): 740-742, set.-out. 2008. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-497233

ABSTRACT

A avulsão traumática do nervo óptico é evento raro. É relatado um caso de avulsão completa do nervo óptico unilateral após trauma contuso do bulbo ocular sem afetar a integridade de outras estruturas. Ultra-sonografia com sondas B de 10 e 20 MHz se mostrou útil no diagnóstico da lesão, ao passo que a tomografia de órbita não foi conclusiva. O prognóstico visual é reservado, dependente da acuidade visual inicial, que no presente caso foi ausência de percepção luminosa. Não existe tratamento eficaz para lesões completas do nervo óptico, sendo que nenhum tratamento específico foi utilizado neste caso.


Traumatic optic nerve avulsion is a rare event. A case of complete unilateral optic nerve avulsion after blunt ocular trauma without major damage to other ocular structures is reported. B-scan ultrasonography with 10 and 20 MHz probes proved to be helpful in diagnosing the optic nerve lesion, whereas orbital computed tomography was inconclusive. The prognosis is ominous and it is dependent on the initial visual acuity, which was no light perception in this case. There is no efficient treatment for complete optic nerve avulsion, and no specific treatment was performed in this case.


Subject(s)
Humans , Male , Young Adult , Accidents, Occupational , Optic Nerve Injuries , Wounds, Nonpenetrating/complications , Optic Nerve Injuries/etiology , Visual Acuity , Young Adult
7.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 18(2): 162-168, abr.-jun. 2008. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-497444

ABSTRACT

Os achados do fundo de olho nos pacientes com hipertensão arterial podem ser acessados por diversas maneiras. A forma mais simples é por meio da oftalmoscopia direta, embora a oftalmoscopia binocular direta seja um método melhor por permitir visão estereoscópica. A avaliação do fundo de olho pode ser realizada também por meio de retinografias ou angiofluresceinografias. As alterações clássicas do fundo de olho na hipetensão arterial são: esclerose arteriolar, observada pelo aumento do reflexo arteriolar e que pode adquirir o aspecto de fio de cobre e de fio de prata; cruzamentos arteriovenosos patológicos; estreitamento do calibre arteriolar em grau variável; hemorragias retinianas; exsudatos duros; manchas algodonosas; manchas de Elshning; e papiledema.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Fundus Oculi , Hypertension/complications , Hypertension/diagnosis
8.
Rev. bras. oftalmol ; 60(2): 90-95, fev. 2001. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-348068

ABSTRACT

Objetivo: Descrever a teoria OLYS (Oréfice Lucena Yugar Siqueira) de formação da vitreosquise nas uveítes posteriores, bem como suas principais formas de apresentação. Local: Hospital São Geraldo - Departamento de Uveíte, UFMG, Belo Horizonte - MG. Método: São estudadas imagens dinâmicas das ecografias B dos 19 pacientes do trabalho pioneiro e de outros 20 novos casos, assim como avaliado ou reavaliado o fundo de olho e observadas as alterações vítreas e interações vitreorretinianas de pacientes portadores de lesão retinocoroideana, ativa ou cicatrizada, e vitreosquise, excluindo-se aqueles portadores de retinopatia diabética proliferativa e/ou hemorragia vítrea. Resultados: A teoria OLYS de formação de vitreosquise postula que: a condensação das fibras induzem um deslocamento de vítreo posterior (DVP), como descrito na literatura; a membrana hialóide posterior (MHP) espessada, portanto mais passível de sofrer delaminação, é aqui apontada como o local de ação da tração vitreorretiniana centrípeta na formação de vitreosquise em locais onde as aderências da MHP com a retina são mais intensas, como ocorre na lesão retinocoroideana. Lucena e col. (2000) identificam 4 formas principais deapresentação da vitreosquise nas uveítes posteriores. Conclusão: A vitreosquise nas uveítes posteriores, por ser uma descoberta recente, é um universo que, até o presente, resume-se no conhecimento da sua existência e agora de seu mecanismo de formação.


Subject(s)
Humans , Epiretinal Membrane , Uveitis, Posterior/etiology , Uveitis, Posterior , Vitreous Detachment
9.
Rev. bras. oftalmol ; 59(12): 857-863, dez. 2000. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-299332

ABSTRACT

Objetivo: Este trabalho objetiva relatar cinco casos de oclusão venosa hemirretiniana (OVHR) com diferentes formas de associação e fazer uma revisão da literatura sobre o assunto. Local: Centro Especializado Retina e Vítreo - Belo Horizonte - MG. Métodos: Os dados do paciente foram retirados do prontuário, e na última consulta de cada um deles documentamos o quadro ocular com retinografia e/ou angiografia fluoresceínica para acompanhamento e realização deste trabalho. Resultados: O primeiro paciente apresentou OVHR isquêmica superior no olho esquerdo (OE) e apresentava sinais de glaucoma (e/d: 0,8) no olho direito. No segundo encontramos OVHR superior fotocoagulada e compensada no olho direito (OD), e estase venosa hemirretiniana inferior no contralateral. O terceiro paciente apresentou oclusão de ramo da veia central da retina temporal superior fotocoagulada e sem maculopatia no OD, e OVHR inferior fotocoagulada, com maculopatia secundária no OE. No quarto paciente encontramos OVHR inferior no OD e estase venosa hemirretiniana superior ipsilateral. O quinto apresentou oclusão da veia central da retina isquêmica no OD, e OVHR isquêmica superior no OE. Conclusões: A OVHR é o subtipo menos freqüente dentre as oclusões venosas da retina. A observação a respeito da rafe horizontal pelas hemorragias é o ponto-chave para esse diagnóstico e seu diferencial à retinopatia diabética. É fundamental a pesquisa dos fatores de risco associados às oclusões venosas retinianas: hipertensão arterial sistêmica, glaucoma, diabetes e idade.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Retinal Vein Occlusion/diagnosis , Retinal Vein Occlusion/physiopathology , Retinal Diseases/complications , Visual Acuity
10.
Rev. bras. oftalmol ; 59(8): 594-6, ago. 2000. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-280092

ABSTRACT

Objetivo: O presente trabalho objetiva divulgar a estatística dos 10 diagnósticos mais comuns dos 6.300 exames angiofluoresceinográficos realizados no período de abril/1996 a abril/2000 em um serviço especializado. Local: Centro Especializado Retina e Vítreo Ltda, situado em Belo Horizonte - MG. Método: Os dados estatísticos foram colhidos do livro de registros da sala de angiofluoresceinografia, no qual encontram-se o nome do paciente, o número do prontuário, a data de realizaçäo do exame e o diagnóstico. Foram selecionadas as dez patologias mais comumente encontradas e, a cada grupo destas, foi aplicada devida porcentagem. Resultados: Em ordem decrescente de freqüência os resultados säo: Retinopatia diabética näo proliferativa: 26.00 por cento; Retinopatia diabética proliferativa: 15.44 por cento; Degeneraçäo macular relacionada à idade: 12.55 por cento; Oclusäo de ramo da veia central da retina: 7.52 por cento; Cicatriz: 5.84 por cento; Membrana neovascular coroidea: 3.20 por cento; Oclusäo da veia central da retina: 3.00 por cento; Normal: 2.95 por cento; Retinopatia hipertensiva e arteriosclerótica: 2.03 por cento; Retinopatia Serosa Central: 1.87 por cento. Conclusäo: De acordo com este trabalho, os achados angiofluorersceinográficos decorrentes de patologias crônicas säo as grandes responsáveis pelo funcionamento de um serviço de angiofluoresceinografia. Tal fato pode ser explicado pela conseqüente cronicidade dos pacientes no serviço, que em momentos distintos podem ter os mesmos ou outros diagnósticos, de acordo com a manutençäo, resoluçäo e a progressäo da doença.


Subject(s)
Humans , Eye Diseases/diagnosis , Fluorescein Angiography , Retina , Diagnostic Imaging
11.
Rev. bras. oftalmol ; 59(8): 609-11, ago. 2000. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-280095

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a eficácia da anestesia tópica como alternativa para anestesia peribulbar ou retrobulbar após procedimentos de vitrectomia posterior. Local: Centro Especializado Retina e Vítreo de Belo Horizonte. Método: Vitrectomia posterior utilizando anestesia tópica (Lidocaína colírio e gel a 4 porcento) foi realizada em 23 pacientes com várias doenças vitreo-retinianas. Sedaçäo pré-operatória e per-operatória foram realizadas em vários graus quando necessário. A sensaçäo subjetiva de dor e desconforto foi, também, avaliada. Conclusäo: Esta técnica evita o risco de perfuraçäo ocular, hemorragia retrobulbar e acinesia pós-operatória prolongada do olho. Com seleçäo apropriada do caso, a anestesia tópica é uma alternativa à anestesia peribulbar, retrobulbar e subtenoniana nos procedimentos de vitrectomia posterior.


Subject(s)
Humans , Anesthesia, Local , Vitrectomy , Anesthesia, Local
12.
Rev. bras. oftalmol ; 58(12): 923-8, dez. 1999. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-280260

ABSTRACT

Objetivo: Descrever as características ecográficas da separaçäo da membrana hialóide posterior em pacientes portadores de uveíte posterior.Local: Trabalho realizado no CERV (Centro Especializado Retina e Vítreo, Belo Horizonte, MG), Departamento de Ecografia do IOF(Instituto de Oftalmologia de Fortaleza) e no Hospital de Olhos Ruy Cunha. Método: Foram avaliados 19 pacientes portadores de uveíte posterior (independente da etiologia), com vitreíte moderada ou grave, com visibilidade ou näo do pólo posterior.Todos os pacientes foram submetidos à avaliaçäo de ecigrafia ocular, utilizando-se as técnicas padronizadas de exame. Resultados: Quartoze pacientes (73, 68 por cento)tiveram, no exame ecográfico, separaçäo evidente da membrana hialóide posterior; cinco pacientes (26, 32 por cento) mostraram um aparente deslocamento total do corpo vítreo posterior (DVP), porém, áreas na periferia pareciam, ainda, aderidas à retina.Dos quartoze pacientes com DVP total, quatro deles aparentavam que a suposta membrana hialóide posterior estava, ainda, aderida à retina de forma evidente.Nestes quartozepacientes foi possível identificar e diferenciar uma vitreosquise de deslocamento total do corpo vítreo posterior. Conclusäo: Os achados dos autores sugerem que a separaçäo da membrana hialóide posterior (vitreosquise) pode acontecer em pacientes portadores de uveíte posterior, imitando um DVP total ou confundindo-se, facilmente, se aderindo ao disco óptico com deslocamento de retina em funil aberto.Reconhecer este fenômeno pode ser importante para a conduta tanto clínica como cirúrgica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Vitreous Detachment/complications , Uveitis, Posterior/complications , Ultrasonography
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