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1.
Rev. bras. ortop ; 46(2): 176-182, maio-abr. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-592210

ABSTRACT

OBJETIVO: Neste trabalho, procuramos avaliar se existe relação entre o grau de deslizamento da epifisiólise femoral proximal (EFP) e a presença de impacto femoroacetabular (IFA). Ainda, analisou-se o arco de movimento do quadril (ADM) em relação ao IFA, além de revisar a literatura sobre o assunto. MÉTODO: Foram analisados 19 casos de EFP em 15 pacientes tratados cirurgicamente com epifisiodese in situ com um parafuso canulado, com seguimento médio de 27 meses. Realizou-se a análise do grau de deslizamento da EFP pelos ângulos epimetafisário (âEM) e coloepifisário (âCE) da radiografia em perfil, dos sinais de impacto radiográficos na incidência anteroposterior, dos sintomas clínicos e do ADM do quadril. RESULTADOS: Evidenciou-se que o grau de deslizamento da EFP (através do âEM) apresenta relação inversa estatisticamente significante com a presença de IFA no período médio de seguimento deste estudo. Ou seja, os pacientes que demonstraram um quadro sintomático de IFA apresentaram graus menores de deslizamento. Isso pode ser explicado pelo fato que o tipo de impacto que ocorre na EFP (came de inclusão ou de impacção) depende do grau de deslizamento, e estes se apresentam de forma e cronologia diferentes. O ADM do quadril não apresentou relação com o IFA. CONCLUSÃO: Há relação entre o grau de deslizamento e a presença de IFA clínicoradiológica após EFP.


OBJECTIVES: In this study, we sought to evaluate whether there is any relationship between the degree of epiphysiolysis of the proximal femur (EPF) and the presence of femoroacetabular impingement (FAI). Hip range of motion (ROM) was also analyzed in relation to FAI, and the literature on this topic was reviewed. METHODS: Nineteen cases of EPF in fifteen patients who had been treated surgically by means of in situ epiphysiodesis with a cannulated screw were evaluated. The mean follow-up was 27 months. The degree of EPF was analyzed using the epimetaphyseal and neck-epiphyseal angles on lateral-view radiographs, the radiographic signs of FAI on anteroposterior-view radiographs, clinic symptoms and hip ROM. RESULTS: It was found that the degree of EPF (through the epimetaphyseal angle) presented a statistically significant inverse relationship with the presence of FAI over the mean follow-up period of this study. In other words, the patients with symptoms of FAI presented lesser degrees of slippage. This can be explained by the fact that the types of impingement that occurs in cases of EPF (i.e. cam impaction or inclusion) depends on the degree of slippage, and these present different clinical forms and chronology. The ROM did not present any relationship with FAI. CONCLUSION: There is a relationship between the degree of slippage and the presence of clinical-radiological FAI after EPF.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Epiphyses, Slipped/complications , Epiphyses, Slipped/diagnosis , Epiphyses, Slipped/epidemiology , Hip Joint
3.
Rev. bras. ortop ; 40(5): 239-247, maio 2005. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-412995

ABSTRACT

Este estudo apresenta os resultados da reconstrução do quadril em portadores de paralisia cerebral espástica, utilizando a associação de osteotomia femoral varizante derrotatória com a acetabuloplastia de San Diego. Material: No período de janeiro de 2000 a março de 2003 foram tratados 14 pacientes (cinco meninos e nove meni- nas) com paralisia cerebral tetraparética espástica e subiuxação ou luxação do quadril associada a displasia acetabular. A idade variou de quatro a 11 anos, com média de 7,14 anos. A abdução do quadril pré-operatória variou de 20 'graus' a 70 'graus', com média de 32,14 'graus'; o índice de Reimers variou de 50por cento a 100 por cento, com média de 78,57 por cento; o índice acetabular variou de 28 'graus' a 42 'graus', com média de 35,35 'graus'. Sete pacientes apresentavam dor à mobilização do quadril. Todos os pacientes foram submetidos à osteotomia femoral varizante derrotatória (OFVD) e acetabuloplastia de San Diego; 11 pacientes foram submetidos a procedimentos de alongamento de partes moles. Sete pacientes necessitaram de redução aberta do quadril. Resultados: O seguimento variou de nove a 38 meses, com média de 17,78 meses. A abdução do quadril pós-operatória variou de 30 'graus' a 700, com média de 47,85 'graus'; o índice de Reimers variou de 0por cento a 20por cento, com média de 7,85 por cento; o índice acetabular variou de 0 'graus' a 26 'graus', com média de 19,14 'graus'. Todos os dados foram analisados com teste t de Student com P '< OU =' 0,05. Todos os pa- cientes tinham os quadris reduzidos, móveis e indolores por ocasião da última avaliação. Conclusão: Os autores recomendam o uso de alongamento de partes moles (quando necessário), OFVD e acetabuloplastia de San Diego para o tratamento de quadris displásicos em pacientes com paralisia cerebral espástica, no intuito de evitar a progressão da subluxação e conseqüente luxação do quadril. O procedimento é efetivo na melhora da abdução do quadril e na redução dos sintomas dolorosos


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Acetabulum , Bone Diseases, Developmental , Cerebral Palsy , Femur , Hip , Osteotomy , Acetabulum/surgery , Femur/surgery
4.
Acta ortop. bras ; 12(4): 205-211, out.-dez. 2004. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-393513

ABSTRACT

Foram avaliados dez pacientes (12 pés) com paralisia cerebral espástica submetidos à hemitransposicão do tendão do tibial posterior para correcão da deformidade em varo do pé. Quatro pacientes eram do sexo feminino e 6 do sexo masculino. A idade média dos pacientes foi de 8 anos e 9 meses. Seis pacientes apresentavam paralisia cerebral espástica hemiplégica; 2,diplégica e 2 pacientes, paralisia cerebral tipo misto. O tempo médio de seguimento foi de 26 meses. Cirurgias associadas foram realizadas em 11 pés (92 por cento). Oito pés apresentaram bom resultado (67 por cento), três pés (25 por cento), resultado regular e um pé (8 por cento), mau resultado. Nenhum dos pés desenvolveu deformidade em calcâneo-valgo. Os resultados regulares e mau estiveram associados principalmente à insuficiência do músculo tibial anterior que levou à necessidade de manutencão do uso de órtese no pós-operatório, à influência de outras forcas deformantes no pé além do músculo tibial posterior e à presenca de deformidade óssea estruturada. Os autores concluem que a técnica de hemitransposicão do tendão do tibial posterior, associada a outras cirurgias quando necessário, tem bom resultado na correcão da deformidade em varo do pé na paralisia cerebral; desde que sejam determinadas corretamente as características dinâmicas da deformidade e eventuais deformidades associadas sejam tratadas de forma apropriada, concomitantemente.


Subject(s)
Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Humans , Posterior Tibial Tendon Dysfunction/therapy , Foot Deformities, Acquired , Muscle Spasticity , Posterior Tibial Tendon Dysfunction , Cerebral Palsy
5.
Rev. bras. ortop ; 39(5): 245-252, maio 2004. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-360987

ABSTRACT

Em pacientes com paralisia cerebral espástica, o quadril luxado e doloroso pode ser a origem de vários problemas, como impossibilidade de sentar e dor à mobilização. No período entre março de 1997 e dezembro de 2002, foram tratados 14 pacientes (14 quadris) por meio da técnica de ressecção do fêmur proximal e interposição de tecidos moles. A idade dos pacientes variou de 11 a 15 anos, com média de 12,85 anos. No pré-operatório, a abdução do quadril variou de -30° a 20°, com média de 1,78°, e o nexo, de 10° a 40°, com média de 21,07°. No pós-operatório, a abdução do quadril variou de 0° a 40°, com média de 20,71°, e o nexo, de 10° a 30°, com média de 16,07°. Na avaliação final, que foi realizada de oito meses a 67 meses, com média de 22,85 meses, todos os pacientes haviam melhorado de seus sintomas dolorosos, apresentavam arco de movimento mais livre, que permitia melhor cuidado perineal, e estavam aptos a sentar-se em cadeiras modificadas. Conclui-se que essa é uma técnica que, quando bem indicada e executada, pode trazer melhoras funcionais importantes para pacientes com paralisia cerebral e luxação dolorosa do quadril não tratada até a adolescência.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Cerebral Palsy , Femur , Hip Injuries/surgery , Follow-Up Studies , Osteotomy , Risk Factors , Scoliosis
6.
Rev. bras. ortop ; 34(4): 295-298, abr. 1999. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-360913

ABSTRACT

Os autores apresentam os aspectos gerais de 104 pacientes com meningomielocele atendidos em um serviço multidisciplinar no per¡odo de 1993 a 1997, com ênfase no estudo dos aspectos gerais da doença, como: sexo, cor, forma de nascimento, tempo decorrido entre o nascimento e o fechamento da lesão, necessidade de uso de derivação ventr¡culo-peritoneal, n¡vel neurol¢gico da lesão e patologias ortopédicas associadas. Os autores comparam a casu¡stica com estudos de outros serviços, apresentando o perfil da meningomielocele em um serviço de referência.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Meningomyelocele
7.
Rev. bras. ortop ; 34(1): 14-20, jan. 1999. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-360877

ABSTRACT

Este trabalho apresenta os resultados de 17 anos de experiência com o uso de cintilografias ¢sseas seriadas para a avaliação da doença de Perthes. Nesta série a doença afetou os quadris de 63 meninos e 17 meninas, a idade média de apresentação dos sintomas foi de 6 anos e 2 meses, variando de 2 a 11 anos. A doença foi bilateral em 6 pacientes. Todos os casos foram graduados de acordo com as classificaçães de cintilografia ¢ssea e, radiologicamente, segundo Herring e Stulberg. Os quadris foram classificados de acordo com a cintilografia da seguinte maneira: grupo A -o que apresenta uma coluna lateral de revascularização na incidência AP; grupo B -sem o aparecimento da coluna lateral na visão AP; grupo C - casos com regressão, que apresentam padrão A no estágio inicial da doença que se transforma em padrão B o curso do processo de revascularização. Neste artigo os autores recomendam o uso da associação da classificação cintilográfica com a de Herring, em que a primeira letra se refere à classificação cintilográfica e a segunda, à classificação de Herring. Dois grupos distintos foram obtidos, o dos quadris tratados de forma conservadora e o dos tratados com osteotomia de Salter. Os autores recomendam, ap¢s este estudo, o uso da associação das classificaçães cintilográficas e de Herring como forma mais eficiente de prever os resultados da doença e de tomar decisães sobre o tratamento cir£rgico mais precocemente. Nos quadris nos quais o tratamento cir£rgico é indicado os autores recomendam o uso da osteotomia pélvica de Salter como forma de modificar os resultados esperados de acordo com a classificação de Stulberg.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Legg-Calve-Perthes Disease , Osteotomy
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